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magine você num templo zen fazendo a sua meditação.
Compenetrado, posição em lótus e atento a sua respiração.
De repente, você abre os olhos e percebe que o seu colega ao lado não está.
Duas reações podem ocorrer:
1a você entrar em desespero e sair perguntando por que o seu colega se foi
2a você manter o seu foco e continuar a sua meditação
A primeira: preguiça, cansaço, falta de comida no templo, briga com os companheiros, ou com o cachorro do monge, desentendimento com o monge responsável, paixonite aguda, desequilíbrio mental, dificuldade para sentar em lótus, espionagem e muitas possibilidades inimagináveis (e até absurdas) que fazem os colegas saírem. Alguns somem para sempre, outros, impertinentes, continuam a cutucar por trás de suas costas atrapalhando a sua concentração.
Antigamente, estes "meninos de cabeça raspada" jogavam pedrinhas para atrapalhar os outros em meditação.
Não, não caia na armadilha. Mantenha o seu foco. Na sua respiração.
Da mesma forma que na meditação zen o que importa é se VOCÊ está presente, assim também é no Caminho.
Como diria a minha grande amiga, monja Coen:
- E de que importa os outros? O importante é VOCÊ estar.
Chega de falar.
Mokussoo*.....