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-E o Gashuku? - é a conversa do dia aqui no Niten.
Então vou lhe falar.
Cheguei há pouco do Gashuku em São José e vi o email de meu aluno de Brasília.
"Treinamos muito durante o Gashuku, a ponto de às vezes passar um pouco do limite físico, mas o objetivo era justamente romper essa barreira, e fortalecer o espírito com a superação. Fiquei bastante empolgado com os ensinamentos sobre Goshin, muito interessante aprender sobre os pontos vitais, e sua utilidade para se defender.
Conviver com o Sensei, os Senpais e os mais principiantes, involuntariamente aprendemos, a cada momento ali com o Sensei, é algo para se levar para casa, para a vida."
Este aluno, de fato, superou seus limites. Com os seus 20 anos, faz canoagem e (me disseram) ser bom no le parkour, aquele esporte maluco de pular muros e escadas.
No segundo dia (sábado), apresentou câimbras no final do treino da tarde, e pelo que ouvi, dormiu (ou não dormiu) com ela à noite. No domingo, entre pequenas pausas para espantá-la, finalizou seu Gashuku com menção honrosa até os últimos 20 minutos fatais.
Menção honrosa?
Sim. Porque vi fazendo o treinamento com as câimbras.
É. Mesmo para os atletas foi pesado...
E é por isso que digo a todos que estiveram lá, meus parabéns e meus agradecimentos.
Sei que não foi fácil, mas fizemos o que tinha que ser feito.