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Um pouco do que vamos vivenciar neste Gashuku estão nestas duas imagens:
A primeira é Gosho sensei fazendo o tobitigai do Sekiguchi Ryu.
A segunda é a prática do Goshin. As origens de todas as artes samurai.
Encontro vocês lá.
Começamos amanhã com a tradição: os katas de Musashi Sensei. A seguir, a aplicação destes no combate. A estratégia
no combate.
Depois de amanhã, revisamos as técnicas. Voltar ao espírito de iniciante.
Batemos o pé e estamos em São José. Começamos com o iai. Saltar e gritar para os mais antigos. É o Sekiguchi ryu.
Depois, conceitos novos de Kobudô: é o Goshin. Vem do Goshinjutsu, técnicas de defesa pessoal que os antigos desenvolveram.
Novamente combate. Até aqui já descobrimos, por nós mesmos, alguns conceitos. Faz parte do Caminho. Passar pela exaustão e no final do dia, ter a satisfação de ter chegado ao limite. E descoberto um algo mais.
Um gole de cerveja para os marmanjos e refri para os menores. Afinal de contas, todos merecem.
Depois de uma noite bem dormida, o Hino Nacional... Olha o sapinho, aquele que é brasileiro.
Para pegar fogo; o Nito Kihon. Pulem! Pulem!
Depois uma demonstração da nossa tropa de elite com o Jo, Kogusoku, Jitte e kusarigama. Treinos.
- Bogu wo tsuke*!
Entre combates e mais combates, vamos ver se estamos sendo eficientes.
- O meu golpe vale um Yuko? Um ippon? Ou não vale? - estas dúvidas têm que ser respondidas para não perdermos tempo em fazer coisas inúteis.
- Será que depois disso tudo vão sair alguns bons árbitros? - é o que espero.
E o que interessa a todos:
- Vamos entrar com a consciência tranqüila nas festas, pois, no mínimo, teremos perdido 5000 calorias!
Gashuku*, Arigato!
"Volto para o Brasil com imensa gratidão após um encontro memorável aonde aprendi do Sensei a importância de viver cada momento da vida intensamente, seja ele um treino com muito kiai ou refletindo sobre a vida sentado numa escada nas margens do Rio de la Plata em El Caminito." - Dierk Rosler
"As horas passam e é chegada a hora da partida. Daí nos damos conta que nos preparamos para o começo da missão e esquecemos de nos preparar para o seu término. Uma sensação de paz e angústia invade todo o nosso ser.
É nesse momento que nos damos conta que essa quase dor é, na verdade, a vida acontecendo em sua plenitude." - Lupo
"Makimono. Lágrimas de emoção. Aplausos de reconhecimento. Sei exatamente o que eles sentem e porque choram. Isso eu sei."- Ricardo Donegá
"Sempre ouvi relatos que estar ao lado do Sensei era uma experiência inigualável, hoje depois da viagem a Buenos Aires posso dizer com segurança e muita certeza que "sim". Meus treinamentos não serão mais os mesmos." - Carina Caous
"Pode-se pensar que uma viagem com o Sensei é algo muito sério, reflexivo, sisudo, mas na verdade nunca faltam os momentos de descontração, diversão, alegria, até mesmo comédia (quase sempre involuntária, na verdade). posso dizer com certeza que é muito melhor que uma excursão comum, por envolver muito mais que entrar numa maratona de pontos turísticos, como as excursões geralmente (e infelizmente) são."- Bruno Urbanavicius
"Nesse Encontro vi também uma enorme vontade em aprender do Sensei do que é certo, por parte dos Samurais Chilenos, Argentinos e Brasileiros, e é nessa vontade que está o futuro. Vi samurais que transmitiram com verismo o que aprenderam, vi os mais novos aprenderem corretamente, e se dedicando em continuar a aprender, garantindo a continuidade." - Danilo Correa
"No caminho, não há espaço para essas mediocridades e coisas pequenas. Somos todos samurais, guerreiros comprometidos com nosso aprimoramento. Argentinos, brasileiros, chilenos, japoneses, africanos, italianos....somos todos Niten!"- Ricardo Donegá
"A atenção fica ligada em tudo sem perder as diretrizes que são passadas, a todo momento, pelo sensei. Elas darão a tônica do ritmo de treino que iremos realizar" - Lupo
"Tivemos hora para passear, treinar, confraternizar e alguma para dormir, se deixasse o nó afrouxar, o Sensei estava lá, pronto para apertar e apertou...o S.A.P.O. segui!" - Victor de Palma
"Esses três dias de convivência com o sensei mostraram que os katas do bushido são realmente mais complicados e difíceis de apreender do que os que aprendemos durantes os treinos" - Gustavo Ribeiro
Palavras de um de nossos hermanos (14nov - Encontro Sul Americano de Kobudô)
"Muchas veces en nuestras vidas no encontramos en un estado de silencio. Pero en estos días en que los lazos con nuestros compañeros de armas se han fortalecido, el kiai de todos hace fuerte a nuestro espíritu. Entre katas y kihons sin saberlo todos compartimos más que sudor y dolor, compartimos la vida y creamos lazos poderosos con los que batallan a nuestro lado. Y los kiais de todos permanecerán en nuestros corazones por toda la vida, por que dejamos de ser personas individuales para ser hermanos que caminamos juntos.
En las alegrias y las tristezas, la fuerza de todos los kiais siempre estará presente y guiando nuestro andar el sabio sensei Jorge Kishikawa, y dando nos fuerza día a día nuestros sempais.
Arigato Gozaimashita"
A primeira caravana do Niten ao exterior chegou por volta da 1h da madrugada no aeroporto internacional de Ezeiza, em Buenos Aires. (14nov - 2° Encontro Sul-Americano de Kobudô).
O 2° Encontro Sul Americano de Kobudô do Niten está aí.
Vai ser amanhã, em Buenos Aires.
Seminário com técnicas novas, confraternização entre brasileiros, argentinos e chilenos.
O 2° Torneio Sul Americano de Kobudô também. Será também a revanche do campeão de Kobudô de 2008, o brasileiro Danilo, com o de 2007, Basílio, o Maradona do Kobudô, que levou o prêmio no Grito Samurai (13jun - Os Três Gritos).
Quando me lembro o início de toda a nossa história na Argentina, vejo o quanto passou rápido.
Hoje, já com 5 Unidades, incluindo a de Rosário, situada a 300 km, o Niten na Argentina comemora.
Comemora o quê?
O crescimento surpreendente com o coordenador Joel Correia;
o envio da primeira caravana do Niten (12 integrantes) ao exterior;
o primeiro campeão sul americano de Kobudô;
a persistência e a já conhecida GARRA dos argentinos.
Gracias!