Retornar para últimas postagens
"Hay 86.400 segundos en un día: decide cómo los quieres emplear (Jim
Valvano, entrenador de baloncesto)
Del 8 al 10 de noviembre tuvimos la fortuna que Sensei nos
visitara en México, se requerirían hojas y hojas para describir y tratar
de transmitir las experiencias vividas por el que escribe, por lo que seré
breve
La visita de Sensei superó todas las expectativas que tenía, ya que me
dejo grandes enseñanzas no solamente en el Dojo, al corregirnos las
posturas y ejecución de las formas y la actitud con la que las realizamos,
sino enseñanzas para el día a día
La demostración que dio de las técnicas antiguas fue invaluable, el
conocimiento tanto teórico como práctico que nos mostró es algo único y el
experimentarlo fue iluminador.
Fueron incontables las enseñanzas, y muy grande su disposición para con
nosotros que acudimos a la visita, con un trato cordial y respetuoso, me
sentí como en el reencuentro de un amigo largamente esperado, pero al
mismo tiempo un encuentro con un verdadero maestro del Bushido.
La frase que mayor impacto tuvo en mí fue “vivir cada día al máximo, hacer
lo que uno tenga que hacer poniendo el mayor empeño en ello”
Arigatou gozaimasu Sensei por su visita y su maestría para enseñarnos
Arigatou gozaimasu Sempai Danilo por su esfuerzo
Arigatou gozaimasu Sempai Joel por su empeño
Arigatou gozaimasu Instituto Niten por su apoyo
Arigato gosaimashita"
Aragón - Unidade Mexico
TRADUÇÃO
"Existem 86.400 segundos em um dia, decida como você deseja usá-los (Jim Valvano, técnico de basquete).
De 8 a 10 de novembro tivemos a sorte que o Sensei nos visitou no México, e seria preciso folhas e folhas para descrever transmitir as experiências de quem escreve, assim serei breve.
A visita doSensei superou todas as expectativas que eu tinha, já que me deixou grandes lições, não só no Dojo, corrigindo
postura e a execução das formas e a atitude com que as realizamos, mas as lições para o dia-a-dia.
A demonstração de que fez das técnicas antigas foi valiosa, o conhecimento tanto teórico como prático que nos mostrou é algo único e experimentá-lo foi encantador.
Inúmeros foram os ensinamentos e muito grande sua disposição com nós que recorremos à visita, com um trato cordial e respeitoso, me senti como em um reencontro de um amigo há muito esperado, mas ao mesmo tempo em um encontro com um verdadeiro mestre do Bushido.
A frase que teve maior impacto em mim foi "viver cada dia ao máximo, fazer o que você tem que fazer colocando o maior empenho naquilo".
Arigatou gozaimasu Sensei pela sua visita e seus conhecimentos para nos ensinar.
Arigatou gozaimasu Sempai Danilo pelo seu esforço.
Arigatou gozaimasu Sempai Joel pelo seu empenho.
Arigatou gozaimasu Instituto Niten pelo seu apoio.
Arigato gosaimashita"
Aragón - Unidade México
"86.400 segundos em um dia, decida como você deseja usá-los "
"superou todas as expectativas que eu tinha"
"Os dias no México foram de intenso aprendizado, momentos marcantes e grandes conquistas.
Desde a decisão em ir, o preparo, a viagem e os dias no México, muitas coisas aconteceram, como a lesão 36 dias antes da viagem, dificuldades, contratempos, gastos,...
Sai cedo de Campinas, 04h, para estar cedo e preparado para o "desconhecido". Digo desconhecido, porque como fui antes, descendo no México sozinho, sem saber direito como iria ser...
Após 9 horas,a chegada. Reencontro com o Navarro, que me lembrava de ter conhecido nos treinos na Faria Lima, este, atencioso e ansioso também.
Coordenador Danilo ao lado de Aragon e Navarro
O país, quente. Limpo no chão, parecido com São Paulo no céu, só que mais claro. Muitos carros e tráfego também. Muitas praças bonitas, arborizadas, e com muitas fontes também.
Cidade do México
Cidade do México
As pessoas, sempre sorrindo, atenciosas em atender, e receptivas. Não fosse a língua, em alguns momentos me sentiria em casa.
Na sexta, primeiro dia, estendemos o dia com treino até as 22h (02h de sábado no Brasil), muito o que revisar. Cansativo, mas valeu a pena.
Nos demais dias de treino estavam os outros alunos, nos conhecemos, treinamos, e assim selamos uma grande amizade.
Nesses dias me aprofundei na culinária local, e com cervejas mexicanas, fomos trocando experiencias, e passando a todos os katas do Bushido.
Aproveitei também para conhecer os pontos turísticos do México, como os museus, pois é conhecido por ter muitos e de qualidade. De fato, tem muitos, e fantásticos.
Museu de Antropologia
Dias com Sensei.
Quando o Sensei chegou, estávamos muito ansiosos. O Navarro em reencontrar o Sensei, os demais alunos em conhecer o Sensei, e eu em estar fazendo tudo certo.
Com pequenas "falhas", correu tudo bem.
A vantagem de se viajar com o Sensei é poder conviver mais, conhecer mais, aprender mais com o Sensei. Até por exemplo sobre o que o Sensei ouvia de música quando criança. Uma surpresa para mim nessa hora.
Treinamos nesse dia até o anoitecer, mesmo sendo em uma praça.
Treino na praça
Os tacos "al pastor" vão ficar na saudade. Só indo lá mesmo!
Boa conversa, orientações do Sensei, os Mexicanos atenciosos aos katas (forma) corretos, e abertos ao aprendizado. Essa parte também me marcou, era como voltar no tempo, rever como aprendi, e como o Sensei estava ensinado "do zero" algumas coisas. Voltar e ouvir novamente, como um iniciante. Que sorte.
Comendo tacos com o Sensei
Subimos no outro dia a Pirâmide do Sol, na cidade de Teotihuacan. Inesquecível! Marcado em mim o momento, com o Sensei e com o Aragon, para sempre. As escadas, os degraus mais estreitos e altos, as vistas laterais, as pedras, e por fim o topo! Valeu sentar e sentir um pouco o momento. Novamente o Sensei orientando, talvez eu nem "curtisse" bem o momento, perdido em extase e admiração, não fosse o Sensei: "Sente-se e aproveite a vista, o momento". Arigatou gozaimashita!
Coordenador Danilo, Sensei e Aragon na Pirâmide do Sol
Nesse dia, depois das Pirâmides, o Sensei apertou todos os mexicanos no treino. Apertou o treino deles e lutou com todos, itto(uma espada), nito (duas espadas), kodachi(espada menor), Niten Ichi Ryu (técnicas de Miyamoto Musashi)... Poder observar essas lutas, coisa rara mesmo no Brasil, acho que nunca tinha visto o Sensei detalhar tanto a aplicação do Niten Ichi Ryu que fiquei boquiaberto.
Aula de Kenjutsu Combate aplicando vários Kamaes
Fechamos os dias no México com mais treino, mais uma oportunidade para ver as lutas do Sensei, e um peixe que sinto até hoje como era suculento.
Pamplona a la Vera Cruz: o peixe suculento
Na volta, mais vivência com o Sensei. Ensinamentos, histórias, e conhecimento, não de livros, mas de Mestre!
Se, lá no inicio, eu tivesse pensado em não ter os pequenos gastos, e tentasse ter pequenos lucros, certamente teria tido uma GRANDE perda.
No aeroporto da Cidade do México, retornando
Arigatou gozaimashita Sensei pelos dias no México!"
Danilo - unidade Campinas
Em "A Arte de confeccionar a espada e o Resgate" (CS- 22. nov. 2011 - A arte de confeccionar a espada e o Resgate), temos a tentativa de resgatar a confecção das espadas antigas, tal como elas de fato eram.
Um artesão que entrega a sua vida de corpo e alma para confeccionar as espadas usando as técnicas mais antigas do Japão. Diz ele que a família inteira foi contra, pois se fosse em épocas remotas sim, onde guerras entre feudos ocorriam a todo momento seria justificável, mas nos dias de hoje seria algo insano pensar em viver confeccionando espadas.
Abaixo deixo uma reflexão enviada por um aluno sobre o vídeo que compara o Caminho percorrido com este artesão e o meu.
Não sei os detalhes percorrido por este senhor, mas entendo todos os seus sentimentos, pois o nosso Caminho possui os mesmos fins. Um tanto íngreme, tortuoso, com mata selvagem e longo. Caminhamos 40 anos. Falamos a mesma lingua.
Pretendo chegar ao topo, tal como este senhor, mas posso dizer que já andei o suficiente para vislumbrar belas paisagens, jamais exploradas por homem nenhum nesta face da Terra:
Pretendo chegar ao topo...
"Após a leitura do último café, dia 22/11 - A arte de confeccionar a espada e o Resgate, resolvi colocar em palavras algo que venho pensando já há algum tempo, e que acredito que se encaixa com o que foi dito pelo Sensei. Onegaishimasu, se o Sensei dispuser de tempo, gostaria de compartilhar.
Me chamou a atenção, justamente porque semana passada aqui em Curitiba, por coincidência li nos Momentos de Ouro a página 46 do Shin Hagakure, "Abrir uma Nova Trilha".Vejo que hoje muitas pessoas se lançam a procurar, criar e disseminar o "novo" sem conhecer o antigo. Muitas vezes sem más intenções, as pessoas acabam criando uma arte que não vai perdurar e que não terá valor nenhum porque foi baseada em nada se não somente sua experiência de vida e seu conceito de certo e errado. Acreditam que o passado precisa ficar no passado, e aqueles que buscam esse caminho são os "atrasados", "de mente fechada" e até "preconceituosos". O Sensei disse nessa passagem do Shin Hagakure que ao se criar o novo passamos por provocações de todos os tipos, mas vejo que hoje aqueles que procuram o passado e as tradições acabam passando por tantas provocações quanto. E hoje vejo as consequências do abandono das tradições. A referência moral do passado se perdeu e as pessoas acabam se voltando aos falsos professores e líderes nem por falta de opção, mas porque se não o fizerem, ficam "de fora" da onda da sociedade, não conseguem emprego, ou não são levadas a sério. Daí passam a ser incentivadas por esses professores a fazer tudo da sua maneira, com seus conceitos, e são aplaudidas por isso. Pelo menos é isso que tenho visto acontecer próximo a mim, inclusive com muitas pessoas que conheço.
Digo isso porque existe a tentação de deixar de lado valores pessoais, enraizados nas tradições, para ser aceito numa sociedade que não os leva mais a sério, e aos poucos vamos cedendo contra essa avalanche dos "novos" conceitos e valores fabricados. Talvez seja por isso que muitos não vem mais a lógica em se treinar, como eu já ouvi, "Prefiro fazer um curso de tiro do que treinar com espadas...".
Não sei exatamente a partir de que momento isso começou a acontecer de maneira tão febril em todo o mundo, mas acredito que a perda do passado, e o desestímulo a conhecer o passado são com certeza fatores determinantes, e raiz de muitos dos males da sociedade hoje.
Seria maravilhoso se instituições em todas as esferas da sociedade, como escolas e principalmente dentro das famílias, tomassem o mesmo rumo do Niten, e buscassem fazer esse Resgate. Mas como a ganância de alguns impede isso de acontecer, precisamos ao menos nós continuarmos a disseminar o que realmente tem valor, e espero que todos aqueles que treinam tenham consciência do valor do que está sendo feito aqui, apesar de estarmos nos referindo em especial ao kobudo.
Vemos por exemplo crianças sendo educadas desde cedo dentro do materialismo, e incentivadas a pensar em carreiras profissionais ainda na infância. Lembro de o Sensei ter comentado que o melhor programa educativo para uma criança é brincar ao ar livre, correr, gritar e exercitar o Ki, mas isso já não tem mais lugar na "nova" sociedade.
Graças a Deus existem pessoas que têm acordado e percebido que essa crise não pode continuar, que a solução não está no novo, mas no resgate do antigo. Como o Sensei comentou no café talvez nós que buscamos isso tenhamos uma conexão com encarnações anteriores.Com certeza todos que estão ingressando "na vida adulta" agora e vendo como o mundo funciona vão sentir essa resistência, e quando acontecer espero que a tradição prevaleça, e que mais pessoas acordem para essa realidade.
Shitsurei shimashita pelo tempo dispendido, e sumimassen se expus alguma ideia de maneira errada. "
Rocco (Unidade Curitiba)
Ainda , depois de 18 anos após fundar o Niten, pessoas não entendem o por que de estarmos lapidando as técnicas antigas.
Para compreender o sentimento que se passa em cada aluno que aprende as técnicas antigas, seja do kenjutsu, iaijutsu, jojutsu e outras é preciso entender que, certamente, no coração do aluno que as aprende tenha havido alguma conexão com o passado. Alguma encarnação anterior , talvez...
Para compreender a razão pela qual me dedico exaustivamente em resgatar as técnicas de combate dos antigos samurais, o kenjutsu, este vídeo será oportuno.
Meu desejo como mestre é que apareçam bons "artesãos"como este. Para perpetuarmos a tradição guerreira dos samurais.
"Não há sentido em se fazer a arte se ela, a cada dia, se afasta do passado".
Meu aluno de Curitiba expressou contentamento ao receber um professor de kendo, com estas palavras: Imagino e sei como é o sentimento de cruzar espadas, tanto pela parte de meu aluno, como da parte do Sr. Yaedu.
"Sábado (08/10/2011) recebemos no Dojo de Curitiba um Senhor chamado Yaedu Minou, 75 anos e 4° Dan de kendo, um dos responsáveis por difundir o Kendo em Curitiba.
Tudo começou com um comentário que fiz num jantar na casa da minha vizinha de que eu treinava kenjutsu, foi quando ela falou que conhecia um senhor que treinava kendo e que era super bem graduado. Conversei com ele por telefone durante umas 2 horas mais ou menos, parecia que nos conhecíamos fazia muito tempo.
Até então, Sr. Minou e eu não nos conhecíamos pessoalmente, ele perguntou o endereço de onde nós treinávamos, disse que nos faria uma visita qualquer dia que tivesse treino.
Sábado 7:15 da manhã, eu estava colocando as coisas no carro pra ir pro dojo quando recebi uma ligação dele dizendo que iria aparecer para treinar conosco. Como manda a etiqueta japonesa, Sr. Minou chegou 2 horas antes do treino de kenjutsu, observou todo o treino de Iaijutsu e Jojutsu, fez alguns comentários mas não quis interromper o treino.
Na hora do treino de Kenjutsu, pedi para que ele tivesse a mente aberta para as técnicas que ele veria no treino. Ele disse que estava ali para conhecer e aumentar seus conhecimentos com novas técnicas para golpear o oponente.
Sr. Minou estava tão ansioso que não queria fazer os kihons (fundamentos básicos) como todos, queria logo um keiko (treino com armadura). Fui até o Senpai Rocco para ver se ele autorizava que tivesse um keiko entre nós dois desde o inicio do treino. Fomos autorizados.
Fiquei boquiaberto com sua agilidade, energia e firmeza nos golpes, fui surpreendido com golpes de antecipação e naquela hora eu vi que Sr Minou estava lutando pra valer. Troquei de kamae algumas vezes e então ele ficou na defensiva, nessa hora quem havia surpreendido na luta era eu, golpeei ele em lugares que ele não esperava e me antecipei em algumas ocasiões.
Cruzamos espadas o treino todo, com pausas para ele descansar afinal ele não treinava há um tempo. Em uma dessas pausas o Sr. Minou disse que não havia acreditado que eu daria tanto trabalho para ele, afinal, ele é um 4° Dan e eu apenas um 4° kyu.
Ao final do treino agradeci por tudo que ele de certa forma me ensinou e ele por sua vez também me agradeceu por eu ter mostrado técnicas que ele jamais havia visto. Sr Minou disse que um dia vai conseguir lutar como eu, honrado no mesmo instante retribui o elogio dizendo que seria uma honra chegar na idade dele e lutar com a mesma intensidade e energia que ele lutou.
O maior exemplo de que cruzar espadas fortalece o guerreiro, é que formamos ali, naquele momento, laços de amizade que jamais teríamos se tivéssemos nos encontrado em qualquer outra ocasião.
Uma Honra para mim que jamais vou conseguir explicar só com palavras.
Honto ni Arigato Gozaimashita Sensei por trazer para nós ensinamentos da Espada que dá a Vida."
Varasquim - unidade Curitiba
Uma alegria indescritível.
É louvável o seu interesse e disposição em descobrir as técnicas que originaram o kendo, de forma que estendi meu convite, através de meu aluno , para que este viesse a São Paulo.
Devemos, a exemplo do Sr. Yaedu, buscar novos conhecimentos.