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Em tempo, recebi de Piracicaba esta mensagem de um aluno:"Konbawá SENSEI e SEMPAI ÉRIKA,
Esse foi um ano financeiramente difícil para mim. Não pude comprar presente de agradecimentos. Mas, SHITSUREI-SHIMASSU, gostaria de fazer um relato para agradecer o ano que passou:
Aprendemos também pelo exemplo e pela convivência. Esse ano eu aprendi muito vendo a SEMPAI superar dificuldades. Como pôde ser tão firme? Cuidando da gravidez e amamentação, ausentando-se minimamente. Ainda defende um doutorado? Fora das dificuldades da unidade...
A SEMPAI retornou da gravidêz muito cedo e sabia que teria que se readaptar. agiu com humildade, reconhecendo a dificuldade, mas nunca perdeu a liderança. Também ficou sem um de seus alunos, seu braço direito nos treinos, quando este precisou mudar de cidade. Mesmo assim, Não recuou. Avançou mais. Quando eu chegava mais cedo para fazer a arrumação, lá estava ela, há horas treinando com SEMPAI SILVA. Depois ainda tinha todo o treino conosco e eles não amoleciam nem um pouquinho.
Mesmo à distância, sei que o SENSEI também luta com bravura contra as dificuldades e decepções.
Mostrar como o NITEN ajuda é difícil porque é um aprendizado subjetivo. Acredito que, mesmo após anos treinando, o aluno, já mais maduro, possa olhar para trás e achar que evoluiu na vida por mérito próprio, sem influência dos treinos. Aprender com o inconsciente pode dar nisso. Para muitos ocidentais não é tão óbvio.
Mas, se você colocar na ponta do lápis... se somar 2 e 2...
Com o que aprendi nos treinos, gerenciei minha vida. Resolvi obter a vitória em um só MEN, bem acertado. Não sou um grande aprendiz, sou lento para aprender e memorizar os golpes e ainda me falta muita resistência física, mas foi a luta para mudar isso que me fez aprender sobre mim mesmo, sobre como crescer e como lutar. Pela primeira vez na vida estou fazendo corridas diárias, 5 vezes por semana, sem faltar há 6 meses (dias de chuva eu pulo corda em casa). Também estou fazendo exercícios mentais dos treinos para memorizá-los. Muita coisa mudou pra mim. Fiz desse ano difícil um ano de reconstrução. O tênis que eu comprei pra correr é barato, mas não conseguia pagar as parcelas e a minha luta a cada mês era para não cortarem a luz da casa.
É por isso que eu agradeço, KOKORO KARA, por toda a ajuda que o SENSEI e a SEMPAI me deram esse ano e pela bolsa, sem a qual não seria possível treinar. As dificuldades que passei no ano fizeram parte de minha estratégia para a vitória que alcancei. Sou respeitado como Professor de Astronomia e, por isso, mesmo desempregado, consegui pequenos serviços. Durante o ano, vivi de migalhas, no KAMAE, preparando o corte certeiro.
Com alegria, comunico a vocês, antes mesmo dos melhores amigos, que fui nomeado para o mais alto grau que a minha profissão poderia almejar. Foi assinada minha indicação para Diretor dos Planetários e da Escola Municipal de Astrofísica da maior cidade do Brasil. Tomo posse, provavelmente, em Janeiro após publicação no D.O. e posso dizer, com absoluta certeza, que o treinamento SAMURAI foi um dos maiores responsáveis por isso.
Tendo um salário, poderei pagar as mensalidades e, desde já, solicitarei a rescisão da bolsa. Poderei também comprar uma SHINAI nova, já que a minha perdeu o couro da TSUKA de tanto suor.
Nos treinos, aprendi a trazer a morte bem próxima, porque, se você vai morrer, tem que estar realizado, tem que saber que valeu a pena para morrer com honra. Se a morte não vier, terá a felicidade como lucro, por isso tento morrer com honra a cada minuto.
Então eu pergunto, ONEGAISHIMASSU, SENSEI e SEMPAI: Olhem para trás, vejam o que vocês fizeram comigo. Vocês têm alguma dúvida se, em todos esses anos, valeu a pena?
DOMO ARIGATO GOZAIMASHITÁ SENSEI e SEMPAI, pelo que o INSTITUTO NITEN, através do MÉTODO KIR, me trouxe no ano de 2010!
SHINEN AKEMASHITE OMEDETTOU GOZAIMASSU!!
SAYOUNARÁ,
Um aluno
Unidade Piracicaba"
Como em todo e qualquer caminho, podemos encontrar obstáculos de qualquer natureza.
O relato abaixo nos mostra que os deuses não se esquecem daqueles que continuam a seguir firme.
"É importante também relatar como o desenvolvimento da Unidade de Belo Horizonte. Pois BH cresceu, se uniu e amadureceu este ano, não sei lhe dizer Sensei em que ordem isto ocorreu, mas posso dizer que Ribeirão Preto e Guarulhos* foi um dos grandes passos.
Devo dizer Sensei, que este ano, foi a primeira vez em que tive oportunidade de estar mais próximo ao Sensei, seja nas confraternizações seja quando o Sensei veio em Belo Horizonte, puxar o Gashuku. Posso dizer que vi o tanto que se pode aprender com a presença do Sensei, pois me lembro de quando fui busca-lo no aeroporto, e penso o tanto que aprendi naquela hora que estive com o Sensei no carro.
Hoje Sensei, vejo que se eu parar de treinar novamente uma parte de mim adormecerá, pois acho que nunca levei o meu treinamento tão a sério. Outro fato incrível Sensei, foi no dia em que fiz 18 anos, em que tive a oportunidade de lutar contra cada [companheiro], e onde cada companheiro de treino deu o seu máximo, Sensei devo dizer que foi o melhor presente que recebi.
Estou portanto, Sensei, lhe mandando este email para lhe agradecer por este ano. Pela sua força de manter o Niten firme e forte durante todos estes anos. Pois acho que nem em 2006 quando eu entrei, nem no começo deste ano quando retornei que eu chegaria no final tão feliz, e que veria minha vida tão mais completa do que antes.
Como disse Sensei, penso que 2010 foi um ano sensacional.
Domo Arigato Gozaimasta Sensei "
Tonon (Unidade Belo Horizonte)
* Ribeirão Preto e Guarulhos: Torneios Brasileiros de Kobudo individual e por equipes de 2010 respectivamente. Eventos que são também encontros nacionais dos alunos do Instituto Niten
Estive no fim de ano para comemorar os 10 anos de aniversário da Unidade Rio de Janeiro.
Lá, sob o calor intenso, principalmente às 2 da tarde, iniciei a aula até as 7h da noite. Alguém me falou que estávamos a 44 graus.
Também foi a semana dos Bonenkai (festa de fim de ano). Para ser mais preciso: havia 6 dias que estava bebendo. Uma festa atrás da outra. Cerveja, cerveja , cerveja. Ikki, ikki, ikki. Uma série de confraternizações. Todas dignas de se celebrar. Foi o lançamento do Shin (CS - Lançamento do Shinhagakure em São Paulo), Bonenkai da turma de Kenjutsu Ana Rosa, do Iaijutsu Ana Rosa, da adm, da charutada de fim de ano, dos amigos.
No Rio, cheguei um tanto "chumbado".
Mas valeu.
Foram momentos agradáveis no Rio de Janeiro que ficarão para a eternidade.
Este email lhe mostrará o quanto me valeu a pena:
"Eu sou o Folly da unidade Rio de Janeiro.
Escrevo para agradecer ao Sensei. Por mais um ano de Niten, 2010 foi um ano de muitas lutas, mas conseguimos chegar aqui no final dele. Gostaria de agradecer também pela visita do Sensei ao Rio. Percebi que por mais que a gente treine, como eu que tento ir em todos os treinos de todas as unidades, as vezes precisamos de uma mão para ajudar. Percebi que o treino é como aprender a andar de bicicleta, quando o Sensei esta presente é como o pai que põe a mão no banco da bicicleta para ajudar o filho a se equilibrar.
Queria por último agradecer por se doar tanto para nós. Quando eu penso como agradecer quanto a isso, eu acredito que para este ponto não existe gratidão suficiente no mundo para expressar. O sentimento é muito parecido por aquele que sentimos por nossos pais. Não há nada que vai ser suficiente pra pagar a nossa divida com eles, sempre será uma divida que se torna uma ligação.
De qualquer forma há uma outra forma que eu queria agradecer!
Tenho um vinho muito bom aqui em casa, que eu gostaria de dar ao Sensei, como devo proceder para enviar?
Domo Arigato por tudo Sensei
Shitsurei Shimasu Sensei
Obrigado pela atenção,
Folly"
Respondi:
"Estou contente em ver que o Rio de Janeiro tem mais sangue novo, não precisa ter pressa, pois a todos chega o dia em que conseguimos andar de bicicleta, a pressa pode nos fazer cair e machucar sem a devida necessidade, devemos pedalar como uma crianca: com pureza, alegre e feliz.
Mas enquanto este dia não chega, fique tranquilo, continuarei acompanhando e orientando o seu percurso "
"Tempos atrás, era apenas um simples estudante, colecionador de mangás e animes
na qual cultivava um grande interesse pela cultura japonesa, a ponto de frequentar inúmeros eventos relacionados a essa cultura que sempre me fascinou, principalmente quando se refere aos samurais. Iniciei minha coleção do mangá “Vagabond” que cujo tema se referia ao gênero de samurais, sendo esse mangá baseado no famoso livro “Musashi”, na qual relatava a vida e o caminho da espada de Miyamoto Musashi, respeitosamente chamado por Musashi-sensei.
De fato, fiquei fascinado pelas histórias desse mangá que além de mostrar o caminho da espada trilhado por Musashi-sensei, apresentava um pouco da história do Japão feudal e seu modo de vida, com o tempo pesquisei na Internet sobre Musashi-sensei, onde conheci um pouco mais a seu respeito, vindo posteriormente a adquirir a sua obra o “ Livro dos Cinco Anéis” – Go Rin No Sho – na qual ele escreveu pouco antes de morrer.
Através do livro pude ter acesso aos seus ensinamentos e filosofia de vida, descobrindo que seu legado e ensinamentos foram passados de um mestre representante a outro durante séculos chegando aos dias atuais e a esse Brasil em que moro, despertando meu desejo de aprender o caminho da espada, que me permitisse não só aprender o seu manejo, mas também me fortalecer de corpo e alma disciplinando a minha vida.
Graças à propaganda no mangá “Vagabond” descobri a existência do Niten em São Paulo, que ensinava o estilo de luta de Musashi-sensei, mantendo vivo o seu legado,
entretanto naquele momento não poderia frequentá-lo, devido ao meu ingresso na faculdade e meu horário de trabalho não teria tempo para me dedicar devidamente ao Niten, passados três anos consegui encerrar e me formar na faculdade após muita luta e dificuldades, na qual consegui superar, mas traçava cuidadosamente minhas metas para o ano seguinte em que estaria livre da faculdade, e a minha entrada no Niten era uma dessas metas. Chequei o endereço e horários das unidades de São Paulo pela Internet, optando pela unidade Ana Rosa, que cuja localização e horários considerava ótimos.
No inicio de julho de 2010, com o tempo livre, entrava finalmente no Niten conhecendo um mundo novo e pessoas novas. No começo, não nego que tive dificuldades no aprendizado, errando diversas vezes os golpes e posturas, ou então, esquecendo de usar alguns deles.
De fato, com as orientações do Sensei, dos Senpais e de outros colegas mais velhos, fui aos poucos pegando as praticas e confiança no manejo da espada. Entretanto, com a convivência no dojô fui esculpindo a disciplina em minha mente e espírito, tal como um escultor o faz em uma rocha na busca de aperfeiçoar sua obra de arte.
Em várias ocasiões participei de confraternizações, onde bebíamos alegremente com a intenção de nos descontrairmos e tirarmos a nossa “máscara”, coisas que no passado, confesso, nunca fazia. Mas vendo essas confraternizações, podia enxergar, não uma simples reunião, mas uma reunião de família onde era capaz de sentir uma forte união entre o pessoal do dojô. Outro momento marcante que encontrei no Niten era os momentos de ouro com o Sensei, e de fato, são momentos preciosos como ouro.
Momentos de Ouro com o Sensei
A partir desses momentos, ouvíamos atentamente nosso Sensei dedicando seu tempo em transmitir ensinamentos e filosofia de vida, na qual podíamos refletir sobre nossas atitudes e se necessário mudá-las, tal como me ocorreu certa vez, quando o Sensei abordou sobre a importância da gratidão; a atenção recebido do próximo; e o uso do nosso bom senso. Tais palavras me marcaram profundamente, abrindo meus olhos, passando a me preocupar e valorizar melhor as pessoas próximas de mim, e procurando demonstrar da melhor maneira possível a minha gratidão por se preocupar ou lembrar de mim, como minha mãe e alguns valiosos amigos, por exemplo. Sempre procurando dar o meu melhor pelos outros no mundo e demonstrando o quanto valorizo a importância de sua pessoa.
Por fim, não arrependo da escolha que fiz, ao entrar no Niten, realmente passo por treinos difíceis ou cansativos, às vezes lutando contra outros colegas, na busca de melhorar nosso aprendizado, e às vezes tendo a honra de lutar contra o Sensei, permitindo que eu veja o caminho que ainda tenho a trilhar. Caminhos, que com certeza continuarei a trilhar, não importando os obstáculos que irão aparecer, pois tenho metas que traço em minha vida constantemente e que lutarei para poder concretizá-las. Portanto, Arigato Goazaimashitá por tudo." - Loureiro (Un. Ana Rosa)
Recebi este email de uma aluna logo após o periodo de festas
"É uma pena, que mesmo adultos, ainda não conseguem perceber que não interessa naquele momento, se estamos bebendo um Borgonha,um Rioja, um Bordeaux, um Douro (considerados os melhores vinhos do mundo) ou uma cachacinha brasileira, do interior de São Paulo ou do sul de Minas, mas que estamos bebendo com o Sensei !!
Domo arigato gozaimashitá Sensei por me dar a oportunidade de ser “cachaceira” !!"
Talvez estas palavras possam elucidar um pouco mais o que ela quis externar:
SE NÃO BEBE, FIQUE LONGE
"Mais vale beber um copo de sake do que se preocupar com o que não traz proveito". Tabibito
Bebe-se saquê para "tirar a máscara", acabar com a formalidade existente no dojô, no trabalho ou no mundo corporativo. Um momento para não falarmos de coisas sérias. falemos sobre coisas mundanas. Família, hobbies, viagens e todo tipo de bobagem. Enfim, um momento para ser gente. Portanto, se for convidado a beber, beba. Não é justo o mestre "tirar a máscara" e você não abaixar a guarda. Sendo assim, fique longe. Não tem graça nenhuma estar ao lado de quem não bebe nem socialmente.
Entenda como uma honra ser convidado para participar de uma roda ou de um momento privativo com o mestre. Quem não entende isso, só entenderá quando um dia perceber que está só e que não tem ninguém para convidá-lo.
Shinhagakure
Pag. 71
"Desde que entrei no Niten, o Sensei ensinou muito sobre a relação intíma entre o Budismo e o Kenjutsu.
- Estevão (Unidade Ana Rosa)
No dia 29/12, pudemos acompanhar junto com o Sensei o Motchitsuki, preparo do Motchi. Foi uma oportunidade única de entender um pouco mais a semaelhança entre o Budismo e a Espada: A forma como foi feita o Motchi era tradicional, usando pilões grandes para preparar a massa de arroz e martelos grandes e pesados para socar o arroz. Após algumas preparações, as mãos começavam a doer, os braços já estavam cansados, assim como após alguns treinamentos mais árduos da espada. E como faltavam ainda algumas panelas de arroz, era necessário continuar a socar o arroz.A partir do momento em que todos os braços cansaram, era o espírito que continuava a dar forças para preparar o Motchi. Após algum tempo, já eram poucas as pessoas participando da cerimonia, e não eram apenas novos. Alguns tinham bastante idade, e aparentemente, não conseguiriam socar o arroz por muito tempo, mas foi feito o Motchi, e assim como durante o treinamento com a espada, era o "ki" que o Sensei nos explica.
Graças ao Sensei, pudemos observar mais uma semelhança entre a espada e o Budism, o espírito sincero. "
"Foi muito interessante participar do "Mochi tsuki". Este momento já foi muito enriquecedor por visitar um templo budista, uma coisa que sempre tive vontade de conhecer e poder acompanhar pelo menos parte de uma cerimônia.
E participar desde a preparação das coisas para o mochi tsuki como colocar o pilão nos lugares certos. No começo ao ver os outros fazendo parece que é só bater o arroz e amassar até ficar no ponto certo. Só que não é bem assim é como um kata, não é somente força, tem toda uma técnica, cada etapa tem uma sincronia ou melhor uma harmonia entre as pessoas que fazem o mochi.
A primeira etapa é a maceração do arroz feito com duas pessoas com martelos de madeira, só que simplesmente usados para masserar sem bater. A segunda etapa que já precisa de mais atenção que é quando os dois começam a bater com os martelos na massa esse é um momento que se tem um grande desgaste, pois tem que bater com força e sincronizado com seu parceiro. A primeira vista é fácil e com o tempo você começa a querer fazer rápido pois esta fazendo certo, porém os mais experiente te avisam para fazer num ritmo que é o certo e depois de um tempo entendemos o porque, pois um bateu o martelo no outro e quebrou devemos sempre dar ouvidos aos mais experientes, coisa que muitos não fazem e no Niten nos é passado pelo Sensei e os Sempais. Depois vem a ultima etapa que é o mais perigoso pelo que pude ver que é quando tem uma pessoa que mexe na massa e em seguida tem uma outra pessoa que bate na massa e isso tem que ser sincronizado o que mexe na massa fica a frente do que esta com o martelo e meio que abaixado para poder mexer na massa que está no pilão. Algumas vezes ficasse até um pouco preocupado, pois o ritmo é bem rápido pois o arroz não pode ficar frio e parece que a mão não vai sair de onde o martelo vai bater.
Essa foi minha primeira impressão, quando fizemos o primeiro pilão e quando soube que tinha pelo menos mais uns 50 kilos de arroz para fazer. Nesse ponto já estava bem suado. Fazendo mais vezes, as pessoas com mais idade e mais experiência começam a passar os "gokuis"* de cada etapa, como se deve bater, de que forma e porque eles usam kiai, para marcar o ritmo e as suas intenções. E por exigir bastante do físico, deve se fazer uma troca das pessoas que estão batendo com os martelos, para se ter o melhor de cada um e dar o seu máximo naquele momento sem guardar reservas de energia.
Foi um experiência muito enriquecedora e senti uma energia muito boa nesse lugar, uma harmonia entre todos.
Domo arigato gozaimashita ao Sensei pelo convite."- Mendes (Unidade Ana Rosa)
*Gokui= segredo de uma arte ou técnica
O Mochitsuki é o ritual de se preparar o mochi (bolo de arroz) para colocar nos altares durante a passagem do Ano Novo.
Nossos colegas estiveram no dia 30 para fazer parte da cultura japonesa.
O ritual , que teve inicio as 7 da manhã, foi terminar por volta das 11, deixando todos exaustos , mas satisfeitos.
Os alunos que tiverem interesse em conhecer este ritual devem se programar para vir a São Paulo no final deste ano. Novidade a parte, este templo sera o local da futura Unidade Vila Mariana do Niten a partir de fevereiro.
Shin nen akemashite omedeto gozaimasu a você que me acompanha neste Café.
Estamos aqui vivos em 2011, razão pela qual o "Omedeto Gozaimasu", ou seja, parabéns por "ter atravessado" a etapa 2010 - 2011 em sua vida.
Shin nen, por estarmos no início do ano. E "akemashite", por abrir com a sua chave, o portal deste ano de 2011.
Este ano será o ano de estudar o Shin Hagakure (CS - Shinhagakure O bote Tigre) Refletir. Digerir. Incorporar os ensinamentos.
O Niten (e eu, principalmente) começa o Ano do Coelho com o ritmo do Tigre: a todo vapor.
Sim. A todo vapor. Com toda força, vontade e determinação.
E isto só por uma causa: viver intensamente.
Viva 2011.
Mas viva mesmo!!!