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Café com o Sensei

Pensamentos e comentários do Sensei Jorge Kishikawa




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    29-abr-2013

    TRK 2013 - São Paulo 3 - Sentimento em movimento

    Torneio Regional de Kobudô 2013 - São Paulo





    26-abr-2013

    Dia do Samurai 3




    24 de Abril, Dia do Samurai na unidade Ana Rosa, São Paulo, cantando o Hino do Niten.



    Ao redor do painel Dia do Samurai e Virtudes do Bushido.



    Sensei Jorge Kishkawa e William Woo, que comemorou junto conosco o Dia do Samurai, instituído por ele, como vereador, em 2005 no município de São Paulo.



    Brasil-Japão: Alunos do Niten e crianças do Japão que ficaram impressionadas com o painel.

     

    25-abr-2013

    Dia do Samurai 2


    Painel feito em comemoração ao Dia do Samurai em São Paulo.
    No painel os kanjis de Samurai 侍,  Dia 日, e ideogramas das virtudes dos Samurais que celebramos neste dia.




    24-abr-2013

    Dia do Samurai 1




    Hoje, 24 de abril, o dia em que se comemora o Dia do Samurai, fiz a minha prece.
    Acendi o incenso e agradeci os anos de minha vida por todos estes anos repletos de momentos felizes: meus pais, minha família, meus mestres, meus alunos e todos os de bem que cruzaram em meu Caminho.
    E, hoje, ao abrir o meu calendário budista, dia 24 de abril, me deparei com esta mensagem que sintetiza o meu sentimento para com todos os que me enviaram as mensagens e presentes:

    "Nada tenho para lhe oferecer.
     Ao menos fique com o meu sorriso
    do fundo do coração"
    Nissen Shounin

    Fiz então esta imagem de manhã cedinho...
    Omedeto a todos os Samurais!






    23-abr-2013

    TRK 2013 - São Paulo 2 - Lágrimas de um Samurai

    Torneio Regional de Kobudô 2013 - São Paulo









     

    "As Lágrimas de um Samurai.

    Um Samurai deve estar sempre atento aos imprevistos que o cotidiano nos impõe, nosso treinamento nos condiciona a agir instintivamente às situações adversas que a vida nos apresenta a cada momento, treinamos para sermos imbatíveis, treinamos para derrotar nossos inimigos externos, treinamos para superarmos nossos temores, nossas deficiências e nossas incertezas.
    Fui vencido pela emoção.
    Ao sermos homenageados (Sempai Adeval e eu) no TRK em São Paulo, pelo exmo deputado William Woo*, tremi na base, mais que enfrentar os Senpais em lutas, mais que agüentar os treinamentos lights, mais que superar meu próprio corpo a cada momento, tremi.
    Esta homenagem, foi devido ao nosso comprometimento junto ao ex-projeto (como considero agora) Unidade Niten Virtudes em passar a jovens de comunidades mais afastadas, os conceitos e a filosofia da cultura Japonesa.
    O Niten, modifica as pessoas e com este espírito procuramos melhorar os jovens, em respeito, disciplina, sentimentos de honra, lealdade e hierarquia. Com a dedicação do Senpai Adeval acredito que estamos alcançando os objetivos.
    Ser homenageado foi uma sensação indescritível, passando de uma concentração para a Batalha, para lágrimas copiosas dentro do MEN (golpe sobre a cabeça). Vencido pela emoção.

    Domo Arigato Gozaimashita a todos!

    Mas não mereço tanto, eu é que agradeço todos os dias por ter a possibilidade de passar “aos meus meninos e meninas” um pouco da realidade da vida, calcado nos ensinamentos que recebo no NITEN.
    Como disse o deputado William Woo, eu que agradeço imensamente: “A felicidade está em contribuir para um bem maior, no sentimento de ajudar e auxiliar a sociedade”.

    Domo Arigato Niten
    Domo Arigato Sensei
    Domo Arigato Senpai Adeval
    Domo Arigato a Todos do Niten
    "
    Osmar - Unidade Guarulhos

    *William Woo instituiu, ainda como vereador em 2005, a primeira lei de Dia do Samurai no município de São Paulo, seguido depois por outros municípios e estados do Brasil

     





















































     

    22-abr-2013

    TRK 2013 - São Paulo 1

    Torneio Regional de Kobudô 2013 - São Paulo























































     

    19-abr-2013

    A espada que cura

    Ao chegar hoje, em minha mesa na ADM (administração do NIten), tive a grata surpresa de ver esta caixa em que estava anexada uma carta:


    A cachaça é das boas (é o carro chefe no restaurante Fogo de Chão) e a carta diz o seguinte:

    Clique aqui para ler a carta

    Trata-se de um aluno do Paraná, professor universitário em informática.
    Esteve aqui em SP nesta semana e que, após a aula convidei o para jantar aqui na nossa ADM. Esporadicamente faço isto para junto com uma pizza e alunos, degustar os vinhos que carinhosamente recebo.
    Costumo falar sobre vários assuntos, mas a maior parte deles relacionados ao Bushido. Não tenho tempo para conversas fúteis. A vida é curta.
    O certo e o errado, lealdade e a traição;
    Sabedoria e a coragem, honra e compaixão. Tudo que conheço e conheci durante décadas de convívio com os últimos samurais.
    É gratificante conversar e passar as experiências aos que, mesmo de terras longínquas, procuram-me para treinar e se tornarem pessoas melhores.
    Ainda que falte muito para me tornar um exemplo à humanidade, uma coisa posso te afirmar: A minha espada é a Espada que Cura.
    Ops! Falei besteira?
    Não. É verdade.
    E não é assim a medicina? Algumas doenças cura, outras não.
    Enquanto você conhece um pouco mais sobre o nosso colega, fico aqui no meu canto"forjando"a nossa espada que dá a vida, "literalmente":


    "Desde pequeno me interessei pela cultura nipônica e, em especial pelas artes marciais. Fui praticante de karatê durante 15 anos e ao chegar aos meus 35 anos quando realizei alguns exames após apresentar sintomas do que parecia ser uma hepatite, fui diagnosticado pelos médicos com uma doença no sangue genética e irreversível que inibe a absorção do ferro deixando um excesso do metal na corrente sanguínea, essa taxa altíssima de ferro acaba por agredir alguns órgãos internos, que no meu caso específico passou a desencadear um processo de necrose no fígado.

    Após a má notícia de que meu fígado já estava em um estado bem avançado de comprometimento, veio a inevitável depressão pois, sem um tratamento eficiente e o real fato de que sua vida poderá ser abreviada faz com que todos os seus valores sejam repensados.

    Nesse momento o Niten surgiu. Ao procurar o Kenjutsu, além de buscar uma atividade física e social que me ajudasse em meu tratamento, tentava encontrar no Bushido uma forma de enfrentar a situação com mais coragem e determinação. Após dois anos de treinamento ininterruptos, posso sentir de que, apesar de ainda estar no início do meu aprendizado, me considero uma nova pessoa. Nunca mais apresentei crises depressivas, perdi peso com a guerra às calorias, e  com o treinamento constante estou conseguindo manter o nível de ferritina no sangue em níveis ainda altos porém aceitáveis.

    Posso afirmar com extrema convicção que, quando procurei o Niten estava buscando uma maneira de, a exemplo dos samurais, encarar a morte iminente com honra e dignidade, encontrei muito mais do que isso, encontrei a espada que dá a VIDA “literalmente” e hoje tenho certeza de que meus dias no caminho serão muito mais longos do que eu inicialmente esperava.

    Domo arigatô gozaimassu ao nosso Sensei por guiar-nos com passos seguros no árduo, porém gratificante caminho do bushido.

    Espero poder corresponder com humildade às expectativas do mestre e ter a honra de desfrutar por muito mais vezes da agradável companhia do Sensei em mais Momentos de Ouro."

    Rocha - Unidade Ponta Grossa

     


    18-abr-2013

    Hidensho 30 - Mente Aberta

    "Em um treino pela tarde, estava treinando com o Sensei. Eu com a Naginata (alabarda) e o Sensei de Itto (espada maior). Na luta, o Sensei avançava, encurtava a distância e atacava. Com tanta velocidade que eu não conseguia acertar antes. Depois reparei melhor no kamae (postura) do Sensei. Era "chudan" (postura do meio)... mas também não era nada chudan... não como costumamos fazer nos combates de Itto x Itto.

    Outra: antes de lutar com Nito (duas espadas), o Sensei trocou de Kodachi (espada menor). Estava usando uma mais curta e trocou para uma Kodachi cerca de um punho mais comprida. Percebi que esta pequena diferença era o que faltava para defender completamente o Sune (canela), do kamae que o Sensei usava. Com a Tachi (espada maior)em Jodan(ponta para cima) e a Kodachi em Gedan(ponta para o solo) é como sentir a iminência de um ataque aéreo seguido de um ataque submarino.

    A maleabilidade dos kamaes para adaptarem-se a situações diferentes, como lutar com a Naginata, que é uma arma mais comprida, foi o que marcou minha memória. Flexível como o rio, que se dobra a cada curva, e contorna cada pedra. Vi que a postura não pode ser rígida... Pois o importante é vencer, da maneira que se fizer necessário: de lado, de frente ou até com uma mão só.... Hidenshô! "

    Fugita (Unidade Ana Rosa)


    Nos tempos em que era habitual ter que desembainhar as suas espadas e partir para o confronto, os samurais tinham de ser meticulosos quanto a escolha de suas armas para sairem vivos.
    Peso, comprimento , largura , resistência e vários outros itens iriam levar a uma boa performance ou não. Em suma, cada detalhe , se não levado a sério, poderia ser o "inoti otoshi", ou seja, a causa mortis (causa da morte).
    Não só pela "boa performance", mas pela própria vida, o conhecimento de todas as armas se fazia indispensável para aquele que quisesse sobreviver.
    Apesar de nestes novos tempos, a nossa espada ser a de bambu (shinai), de modo análogo, nos combates de kenjutsu , a familiarização com cada arma, seja espada, alabarda, bastão ou qualquer que seja será essencial ao aprendiz aqui no Niten.
    Da mesma maneira que calçamos o sapato  a shinai tem que "encaixar como uma luva" ao que pretendemos : vencer.
    Do tamanho 28 ao 39 , shinai longa, curta pesada ou leve. Não importa. O importante é o aprendiz da Estratégia descobrir o que melhor se "encaixa" a sua personalidade, biotipo e situação.
    Como já citei, o comprimento e o peso deverão se adequar às várias situações e posições em que se for atuar analogamente, e quando digo isto comparo a um jogo de xadrez.
    E assim, experimentando e sentindo os golpes no decorrer do treinamento, o aprendiz vai desvendando os segredos e chegando a conclusões como:
    - Vi que a postura não pode ser rígida... de lado, de frente, com uma mão só...
    É preciso ter a mente aberta, quando se fala em Estratégia.



    Jitte - acervo do Sensei




    17-abr-2013

    Samurais do Niten - Hino do Niten





                                                          "O sol nascerá"



    >
    Hino cantado pelo próprio compositor - João Vicenti




    Samurais do Niten


    Da terra do Sol Nascente

    ao solo do  novo mundo 
    no convívio com os mestres
    Sensei Jorge Kishikawa

    Coração de samurai

    as virtudes da espada 
    nasceu nosso Instituto
    Niten, Niten, Niten!!!

    Vivendo intensamente

    como as flores da Sakura
    perseverança no Caminho
    Espírito em combate

    KIAI NITEN                                        
    BANZAI NITEN                           
    E A ESPADA QUE DA A VIDA           
    PARA SEMPRE TRIUNFARÁ


    Somos elos de uma corrente              
    Nesta senda de guerreiros                
    Treinamos à exaustao                       
    Passos largos para a frente              

    Com coragem, compaixão        
    Com honra e com razão                          
    Justiça e lealdade         
    Bushido no coração

    O sol nascerá                             
    Samurais do Niten                         
    e a força da tradição
    Para sempre ensinar


    KIAI NITEN                                        
    BANZAI NITEN                           
    E A ESPADA QUE DA A VIDA           
    PARA SEMPRE TRIUNFARÁ


    Niten, Niten, Niten!!!


    Samurais do Niten - Hino Niten
    música: João Vicente - Porto Alegre
    Letra: João Vicente, Joel, Wenzel e Teixeira





    15-abr-2013

    Uma reflexão sobre tampas de panelas

    Recebi este email de um aluno, após um comentário que fiz sobre artistas marciais que "cospem fogo", pisam em lâminas de espada ou cortam projeteis (bala) com a katana. 
    Comentei porque em tempos de internet e Youtube, aparecem muitas imagens "interessantes", senão bizarras ligadas ao meio marcial e gerando dúvidas e interesses dos praticantes. 
    Abaixo segue as impressões do aluno, e que de certa forma, transcreve a mesma linha de meu pensamento:
     
     

     
     
    "Achei muito interessante as considerações sobre práticas que criam certo rebuliço, particularmente em tempos de internet e Youtube, mas que não são bem vistas pelos mestres. Isso parece gerar certa polêmica e não pude deixar de refletir, onegai shimassu (com licença).
     
    Como o Sensei falou sobre certo dilema sobre treinar ou não o Tameshi Giri (corte com espada) na opinião de  pelo menos um mestre, e a opção do Sensei de que devemos treinar sim o corte real, me lembrei da história do aluno que (segundo entendi do episódio, sobre o qual li há muito tempo não lembro aonde) de Musashi Sensei, o atacou de surpresa, atendendo a uma determinação do mestre para que treinasse estar sempre alerta. Naquele momento ele estaria, segundo esta versão, em uma cozinha e os objetos mais próximos eram tampas de panelas, as quais ele teria utilizado magistralmente repelindo o ataque do aluno. Este, surpreso e fascinado com a situação inusitada, teria procurado “desenvolver” a técnica de usar as tais tampas, convencido de que seria um “caminho superior”, já que a sua espada fora derrotada por elas. Lembro-me que isso foi interpretado como uma distorção que o aluno teria feito sobre a situação. Tampas de panelas não são superiores a uma espada; apenas eram o objeto disponível nas mãos de um mestre, especialista em captar o momento e usar o disponível, algo muito mais profundo do que o debate vazio sobre a eficácia destes objetos como instrumento de combate. Um exemplo extremo de captar a realidade do aqui e agora, e também um exemplo (ao inverso) de como alguém pode confundir o que é acessório com o principal (no caso do aluno).
     
    Pensei se não seria isso o que acontece com determinadas práticas. O treino do corte é uma parte do caminho mais amplo que é o bushido. Cortar um objeto em situações espetaculares, até uma bala de plástico como naquele caso citado, não seria um mal em si, se ficasse no terreno da mera curiosidade, talvez sem maiores divulgações, ou quem sabe um acessório inserido no contexto principal que é a prática do budo, sob o signo do bushido (embora talvez uma perda de tempo). Tornar isso um fim em si mesmo pode situar alguém com tal habilidade, ainda que impressionante como apresentação, no mesmo nível daquele que chamarei de “mestre das tampas de panela”.
    Arigato pela atenção"
    Cadu (Unidade Brasilia)




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