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Estava acontecendo a disputa final das crianças no Kenjutsu combate, no Torneio Individual de Kobudo, neste fim de semana.
Enquanto todos torciam
Bons fluídos chamam outros bons fluídos. A energia emanada no Torneio foi tão forte que chamou o Niten para a matéria.
Acredito que isto não se deve ao acaso.
Na realidade, nunca, em todo o mundo e em nenhuma época houve crianças que aprendessem a "tradição dos guerreiros que viveram no Japão há muito tempo, entre os seculos 8 e 19", motivo que, ao meu ver, foi o por que da matária.
Em japonês dizemos "shourai ga tanoshimi". Traduzindo: "o futuro é a nossa alegria".
FOLHA DE S.PAULO
Crianças treinam kenjutsu, a arte dos guerreiros samurais
MARINA GALEANO COLABORAÇAO PARA A FOLHA
05/04,014 0 00h01
Em um canto do ginásio, Kevin Kamimura, 9, veste o bogu (armadura), a hakama (espécie de calça larga) e pega sua shinai (espada de bambu). Vai começar a aula de kenjutsu.
Baseada na arte dos samurais, a luta ensina não apenas técnicas de combate, mas também as tradições desses guerreiros, que viveram no Japão há muito tempo, entre os séculos 8 e 19.
Respeito, disciplina, alegria, confiança e coragem são valores transmitidos às crianças nas aulas, diz o Sensei Jorge Kishikawa, que trouxe a modalidade para o Brasil em 1993. "Os alunos aprendem a andar com as próprias pernas, desenvolvem o espírito de luta."
Ele explica que metade da aula é dedicada a jogos e brincadeiras, pois acredita que as crianças brinquem pouco hoje em dia. Quando esse aquecimento termina, é hora de colocar o equipamento e começar a treinar os movimentos da arte dos guerreiros samurais.
Em duplas, os praticantes posicionam suas espadas e tentam atingir o adversário na cabeça ("men"), no pulso ("bote") e na barriga ("do"). Antes de cada golpe, é preciso gritar uma dessas três palavras para indicar qual parte do corpo do oponente pretende-se acertar.
"Gosto de treinar com os "senpais", porque aí posso derrubá-los, lutar para valer", conta Kevin. "Senpai" é a forma que os praticantes usam para se referir àqueles que têm mais experiência na luta.
Adepto da modalidade há dois anos, Tiago Miyamoto Morizono, 10, conta, cheio de orgulho, que tem no sobrenome o nome do famoso samurai Miyamoto Musashi (1584-1645). Para o garoto, o kenjutsu trouxe "felicidade e novos amigos".
https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2014/04/1435927-criancas-treinam-kenjutsu-a-arte-dos-guerreiros-samurais.shtml
Que todas as artes nipônicas têm o segredo é de conhecimento geral. Samurais, artistas ou artesãos. Todos eles
Estes segredos, no caso dos samurais, ficaram "escondidos" ao longo do tempo, dentro de sequencias pré-combinadas ou estabelecidas: nos katas.
Ao exercitarmos estes katas, detalhes e segredos "escondidos" são revelados a cada movimento e a cada passo e como que transportados a um museu, não podemos deixar de admirar ao apreciar cada peça, mesmo que a distância. Uma espada de Date Massamune, uma xícara da rainha Elizabeth I ou o manto de Napoleão. A não ser que sejamos realmente medíocres e insensatos, tudo, mas tudo, nos impressiona.
E, se quisermos nos aprofundar mais, neste mundo tão repleto de detalhes, de segredos, devemos ter a mão de um guia, um orientador ou mestre para compreendermos todo o processo histórico em que se desenrolou cada peça.
De qualquer maneira, a visita ao museu são momentos sempre proveitosos. Nunca será desperdício de tempo.
Aumenta nossos conhecimentos.
E é um destes momentos que como uma "tacada certeira" transformará a sua vida.
São indubitavelmente, segredos "escondidos" em momentos de "Ouro".
Date Masamune
Monumento em homenagem a Date Massamune em Sendai
"De fato, até agora sorrio quando lembro dos golpes que o Sensei me aplicou, ainda mais os golpes ´escondidos`, que o Sensei faz parecer que estavam lá o tempo todo dentro do kata.
Fiquei pensando comigo mesmo se não é essa uma das grandes virtudes do Sensei como estudioso de tantos estilos: saber onde estão todos os golpes, mesmo aqueles que não vemos ´a olho nu`.
E queria saber do Sensei se esta minha reflexão feita depois deste último treino estaria correta: os ´segredos` que estão nos katas dos estilos antigos provavelmente estão lá, apenas esperando ser ´enxergados`, pois devem ser coisas fantásticas, porém extremamente simples e óbvias.
Mas só com muito tempo trilhando o caminho é que os segredos se tornam ´visíveis`."- Zambon (Unidade Sumaré)
Já entramos em abril e aposto que há uma grande maioria que ainda não começou a correr atrás do que havia prometido a si em 2013.
Mudanças ou transformações que estão ainda no papel e que ainda não ganharam corpo.
Planos e empolgações que ficaram como ¨fogo de palha¨.
Infelizmente é quase sempre assim.
Os quilinhos aumentam, o raciocínio declina e o poder de transformação desaparece: você acaba sendo levado pela inércia e nada em você muda.
E aí, novamente, chega no final do ano, na correria que todos nós conhecemos e você confiante que um futuro novo se inicia, proclama: ¨No ano que vem eu vou mudar!¨
Palavras, palavras, palavras...
É para isto que trago hoje, o depoimento de um colega que transformou em ação a palavra.
Entenda-se que novos pensamentos e novos sentimentos trarão novos horizontes. Mudanças.
"Este ano comecei com um espírito de mudanças e, quando o Sensei abriu a turma de Katori para quem estivesse interessado, logo vi uma oportunidade.
Passada a empolgação de simplesmente experimentar algo diferente, fui percebendo que o Katori poderia ser parte importante no caminho que estava buscando para minha vida e que ainda faltava para meu equilíbrio. Sei que é um longo caminho, no entanto, sem mudanças e esforço nada alcançarei.
Refletindo sobre o momento em que estou passando e de acordo com o Hagakure "Nada é impossível para uma mente disposta", (do Livro da Dinastia Han, passagem "Abrir uma nova trilha" do Hagakure), penso que já faz muito tempo que procuro mudanças em meu comportamento, meu modo de pensar, meu espírito. Ao longo do tempo, encontrei pessoas e atividades que me ajudaram no convívio social, no meu eu sentimental, mas faltava algo; foi quando encontrei o Niten em 2010, que complementou meu caminho e me ajudou a implementar as mudanças que queria fazer. Intercorrências aconteceram em minha vida e em 2011, infelizmente, tive que me afastar, retornando apenas em outubro de 2013, com toda a determinação para mudanças, praticando o IaiJutsu e iniciando o JoJutsu.
Agora em 2014, o Ano do Cavalo, tenho novamente a oportunidade de ouvir os Momentos de Ouro do Sensei, que ou trazem novos pensamentos e sentimentos ou recordam antigas lembranças.¨ - Hideo (Unidade Ana Rosa)
Hideo em Maki uchi
Após um treino exaustivo de katas, um aluno me enviou estas palavras:
¨Em muitos momentos tive a oportunidade
Em alguns momentos o Sensei mostrava um golpe do próprio kata sendo executado de forma "real", com muito mais velocidade e precisão do que eu estava esperando, encaixando os golpes e fazendo com que eu fosse pego de surpresa. O que posso dizer é que em cada momento desses a única reação que eu conseguia ter era sorrir, por uma profunda alegria de poder estar recebendo cada demonstração feita pelo Sensei.
Esse tipo de oportunidade é tão intensa, que até agora me pego pensando se um dia conseguirei ter esse mesmo espirito do Sensei.
Só me resta continuar treinando e acompanhando seus passos.¨
Ao exercitarmos um kata que foi elaborado há 500 anos, não só estamos voltando no túnel do tempo, mas também nos aproximando da dinâmica do combate que ocorria na época.
Assim que se chega a dominar os movimentos, o próximo passo é o de como aplicá-los em combate real, o que é muito divertido.
Neste relato, o aluno pode vislumbrar o quanto estas técnicas podem ser eficazes usando ou não o equipamento de proteção (bogu), de maneira que quando eu os demonstrava, acontecia que em um piscar de olhos, ele percebia o quanto eram indefensáveis.
Ele era “pego” de uma surpresa tal que, no máximo, o que poderia fazer era sorrir, visto que a espada já está em alguma parte do seu corpo. Nem respirar, nem piscar. De tão surpreso que ficava.
Neste fim de semana, no Torneio Individual de Kobudo, vou lhe demonstrar como é isto...
“O vislumbre do kata”
Acredito que você já deve saber, mas cabe neste Café uma atenção para aquele que está nascendo hoje.
Prática comum a aqueles que não tem a capacidade de oferecer um bom ensino, uma boa aula,
No caso de escolas, ¨Aqui não se cobra mensalidade. Só água e luz¨, ou ¨Damos aula por amor à arte¨ são alguns de seus argumentos (acredite).
Sim, talvez seja isto mesmo. Não estão mentindo, pois deve ser o que valem suas aulas e os seus produtos.
De modo que acho oportuno trazer este pequeno texto para a nossa reflexão:
¨Yusuf Ibn Jafar costumava cobrar em dinheiro, e as vezes muito, de quem vinha estudar com ele.
Um distinto estudioso das leis, visitando-o certo dia, lhe disse:
-Estou encantado e impressionado com suas aulas, e tenho certeza de que esta orientando adequadamente os seus discípulos. Mas não esta de acordo com a tradição cobrar por um conhecimento. Além do mais, agindo assim poderá ser mal interpretado.
El-Amudi respondeu:
-Jamais vendi qualquer conhecimento. Não há dinheiro no mundo que pague.
Quanto a ser mal interpretado, deixando de cobrar não impedirei que isso aconteça, pois encontrarão um outro motivo.
Já deveria saber que quem cobra pode ser ou não ganancioso.
Mas aquele que não cobra nada é forte suspeito de estar roubando a alma do seu discípulo. Quem diz “Não quero nada em troca”, pode estar roubando da sua vitima o exercício da vontade.¨ - The Dermis Probe (Idries Shah)
Acervo do Sensei - Tsuba do Período Muromachi com detalhes em ouro
Comparei no Café de ontem (Graduação - 25 - Mar- 2014 ), o ritual de passagem do ¨portal¨
O ¨portal¨ vem de um passado distante, quando eu ainda tinha 10 anos e assistia a um seriado de David Carradine intitulado Kung Fu. Na abertura do filme, o aprendiz de um templo consegue ser um ¨faixa preta¨ e sair do portal do templo quando, após se submeter a exaustivos treinamentos e longo amadurecimento, consegue queimar seus braços para carregar um caldeirão de água fervendo. Só de assistir dava um arrepio.
Somente ao carregar o caldeirão fervendo é que ele consegue marcar com o ferro quente o dragão em seus antebraços, conferindo lhe a originalidade de ser um guerreiro.
O dragão é marcado, o portal se abre e agora ele está pronto para enfrentar o mundo afora.
Aqui no Niten, obviamente que para se chegar a tal estágio (o de suportar a dor e se queimar com o caldeirão fervendo) ele deve passar por pelo menos as 10.000 horas de treinamento, os infinitos fracassos e os inúmeros puxões de orelha, vulgos ¨sapinhos¨ para conseguir ser um faixa preta.
Aqueles que não passam por este tipo de treinamento, nunca passam pelo ¨portal¨.
Explico: desmaiam antes ao ver o caldeirão.
¨Como vocês já sabem, antes do Kenjutsu, pratiquei, ainda que por períodos reduzidos, outras artes marciais e afins
Nas outras técnicas, muitas vezes eu via com certo ceticismo os testes de faixa. Mais de uma vez, senti que ainda não estava à altura do novo grau, mas que o meu "tempo de treino" havia sido o responsável por quererem que eu fizesse o teste. Ao mesmo tempo, parecia-me um tanto desnecessário fazer eventos com o único objetivo de testar aqueles que tinham sido indicados para a troca de faixa.
No dia em que recebi a graduação, lembro que havia sido uma semana particularmente difícil para mim, e os sinais de esgotamento físico e emocional se mostravam claramente. Tanto que nem o Taoru eu consegui vestir num tempo normal, o que me fez prejudicar o reinício do treino do Link-san, que me aguardava para o ¨piloto¨ (fundamentos básicos de ataque). A despeito disso, lutei para não me deixar superar por mim mesmo, para não permitir que a fadiga me impedisse de persistir. E acho que encontrei uma força que há tempos em não sabia onde encontrar. Acabei ficando um pouco menos afoito e pude explorar possibilidades que até então haviam me passado despercebidas.
Quando, no fim do treino, fui surpreendido pela graduação ao 7º kyu, pela primeira vez em minha experiência em artes marciais e afins não me opus mental e emocionalmente à "nova faixa". Pela primeira vez, confiei na opinião dos "instrutores" (para usar um termo genérico) de que estou pronto para, aprendendo novas técnicas, compreender melhor as previamente passadas e seguir trilhando o Caminho.
Agradeço profundamente ao Sensei e aos Senpai pela oportunidade de estar vivenciando tudo isso.
Arigatou gozaimashita" -
O assunto de hoje: Graduação.
Em uma conversa com um professor de kendo há alguns meses, este me informou que um ¨aluno do Niten¨ foi procurá-lo por esta razão: ¨que no Niten, demora-se muito para subir de graduação¨.
Em relação a esta comparação, tenho que concordar com este ex-aluno. Tomemos como exemplo o Kenjutsu. No Kenjutsu, o aluno, até chegar a faixa laranja, pratica em média de 2 a 3 anos. Para se chegar a preta, talvez de 6 a 10 anos, dependendo da sua intensidade, frequência e qualidade no treinamento. Não há como se tornar um faixa preta, Shodan (1º dan), em uma arte tradicional em menos de 6 anos. Aqui é Impossível passar o ¨portal¨ em menos tempo que isso, bem como em qualquer outra manifestação artística ou não, eu suponho.
A razão é simples: para se chegar a faixa preta, Shodan (1º dan), é necessário que o aluno passe por vários estágios e técnicas que vão certificá-lo de sua competência no manuseio da espada samurai no combate. É preciso pelo menos treinar, treinar e treinar. Não pode ser apenas o treinar (uma vez).
Estudos científicos revelam que são necessários pelo menos 10.000 horas de treinamento para você se dizer ¨formado¨ em determinada área. E isto equivale, ao meu entender, o grau de um iniciante de faixa preta: um Sho (inicio) Dan (graduado).
O depoimento acima representa o sentimento de todo o praticante que busca a Verdade (em contraposição a aquele que busca o título): o sentimento de que a graduação deve ser proporcional ao suor dispendido (e não algo tão fácil de se ganhar ou comprar)
Se existe alguma academia em que se gradua em menos tempo ou que se consegue ser um faixa preta em menos de 6 anos, das duas uma: ou não falamos a mesma língua, ou algo está errado...
Aqui no Niten, a graduação não se ¨ganha¨: Se conquista.
Se conquista!
“..., resgatei uma memória de alguns anos atrás. Estudante de música erudita, repetia por uma, duas horas
O último sábado também foi de repetição intensa, mas dessa vez de forma totalmente consciente.
Cada um dos presentes buscava executar sua música com perfeição, desvendando segredos da primeira lição de Musashi Sensei: pés, mãos, postura e energia, buscando se unir como um único acorde perfeito.
Simples à primeira vista, o Sassen se revela uma técnica cheia de sutilezas e detalhes para lapidar.
A milésima repetição marcou o dia que fica na memória de quem esteve lá, mas também o começo de um longo treinamento para se chegar ao ataque perfeito.
A “técnica divina": quase invisível por ser o caminho óbvio, natural e inevitável.”
O meu aluno escreveu o que aconteceu lá em Santos neste final de semana:
¨Dizem os grandes mestres que, para começar a aprender algo, é necessário que façamos pelo menos 1000 vezes
No último sábado (15/03/2014) o Sensei Jorge Kishikawa e os alunos do Instituto Cultural Niten realizaram um treino inédito em 20 anos de história do Instituto, na cidade de Santos/SP. O início deste feito, porém começou muito antes da chegada à cidade litorânea, localizada a 70 Km da capital.
Ainda em São Paulo, no bairro Vila Mariana - zona sul da capital, o treino de Kenjutsu/Iaijutsu/KIR Jovem foi ministrado pelo Sensei como de costume. Um treino com muitos katas (sequências pré definidas de ataque/contra-ataque) e luta com shinai (espada de bambu) e bogu (armadura). Após os Momentos de Ouro (palestra sobre a cultura samurai e oriental) que ocorrem ao final dos treinos, cerca de 20 alunos, acompanhados pelo Sensei, dirigiram-se para a cidade de Santos para continuar os treinamentos.
Mesmo após 2 horas de treino duro pela manhã, por volta das 15h os alunos já estavam pronto para mais uma carga de treinamento duro, intenso. E todos já sabiam que desta vez seria diferente, especial. A proposta do Sensei foi que seus alunos fizessem 1000 vezes o movimento da primeira lição de Myamoto Musashi (1584-1645): o Sassen, como foi batizado por seu idealizador. Este kata visa esquivar-se do golpe da espada do adversário, um corte vertical de cima para baixo, ao mesmo tempo que se contra-ataca com uma estocada em seu pescoço. Para realizar este exercício com perfeição é preciso bater os dois pés no chão, mantendo o corpo firme no momento do contra-ataque. Não a toa a unidade de Santos foi escolhida pelo Sensei, pois ela conta com uma das melhores quadras dentre todas as outras unidades espalhadas pelo Brasil, América Latina e Portugal, para se treinar a batida do pé.
De 50 em 50 movimentos, o sempai (título dado aos alunos mais antigos do Instituto) que coordenava o treino incentivava todos os alunos com muita energia, para que ninguém desistisse, mesmo sob um forte calor, cansado e dores. Algumas pessoas que assistiam da arquibancada comentaram ao final do treino a impressionante determinação e superação de todos alí presentes. O Sensei passava por todos os alunos, corrigindo os movimentos e orientando a todos, sem esquecer de um aluno sequer. Um verdadeiro mestre, que cuida e se preocupa com a evolução de todos.
Quando a contagem chegou a 900, Sensei deu o comando para seguir direto até o número 1000. Como em um passe de mágica, uma forte energia tomou conta do dojo (local onde se pratica artes marciais) e os alunos estavam novamente renovados, mantendo o espírito firme até a última batida de pé, a última estocada. Realmente algo impressionante.
Um recorde que, possivelmente, nem mesmo no Japão foi realizado com tantas pessoas. Após mais 300 kihons (exercícios base) de outra sequência e da luta de confraternização, Sensei ainda presenteou seus alunos com palavras sábias e muitos ensinamentos, acompanhados de um merecido 'comes e bebes' organizado pelos anfitriões.
Segundo o aluno Humberto da Unidade Santos:
¨O Sensei perguntou no treino se havíamos percebido algum detalhe que não tínhamos notado; minha impressão foi que sim. As correções sobre a posição das mãos, batida de pés (o qual ainda preciso de muito treino), e localização do "adversário" foram muito importantes para essa percepção.¨
Os alunos que estiveram presente na unidade Santos com certeza começaram a descobrir os primeiros segredos da primeira lição, o Sassen, do maior samurai de todos os tempos.
Segredos que não podem ser encontrados escritos em livros ou pergaminhos.
E deixaram seu mestre orgulhoso de ter tantos alunos vencedores.¨-
Não se torna um¨Mozart da Espada¨(Mozart e Kenjutsu Café com Sensei de 07-Mar-2014) da noite para o dia.
É necessário ter, além da genialidade e coragem: treinamento.
Neste último caso, depois de exercitar por mil vezes o movimento, posso lhe dizer que os deuses fazem você merecer alguma grande descoberta que fará se sobrepujar sobre os seus adversários. É um pouco cansativo, mas o resultado é um vislumbre da técnica que imediatamente lhe traz o resultado almejado.
É possível que apareça algum ¨Mozart¨ neste próximo duelo (Torneio Individual). Algum obstinado que, além de ser o vencedor em sua categoria, se sobressairá também na de seus colegas mais antigos.
Deus me dê a sorte de conhecer pelo menos um neste dia...