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"Acabei de chegar em casa e me sentei diante do computador para tentar materializar, através de palavras, o que foi ter participado de mais um Gashuku.Mas penso que minha tentativa pode se sair frustrada, pois, como diria Stephen King, “existem sentimentos que, de tão grande que são, não podem ser expressados através de palavras, pois estas lhes tiram toda a grandiosidade...”
"Sentimentos que, de tão grande que são, não podem ser expressados através de palavras."
Estar em Gashuku é como, depois de um longo tempo de exílio, estar de volta ao lar... E por mais diferentes que sejam as pessoas daquelas com quem se conviveu em outros tempos, os sentimentos e o tempo das coisas ainda são os mesmos. Claro que, no caminho, sempre encontramos velhos conhecidos, pois aqueles que tem o Niten em seu coração, por mais que se afastem ou desapareçam por algum tempo, sempre acabam retornando... E é sempre uma grande alegria rever os velhos companheiros e, igual alegria conhecer os novos.Melhor ainda é, em meio a tantos companheiros, poder estar junto ao Sensei e poder aprender a viver. Sim, pois, em meio à correria cotidiana, acabamos sempre nos esquecendo do que realmente importa e, na maioria das vezes, quando percebemos, já estamos tomados pelas ervas daninhas do espírito. Sobretudo em uma época em que muitos valores estão distorcidos e a “esperteza” fala mais alto do que a dignidade.Assim foi nesse Gashuku... A palestra sobre Makenki, nos abriu os olhos para tudo aquilo que realmente importa em nossas vidas e nos deixou claro que, embora a primavera exista para todos, é importante entendermos que as flores brotam quando se faz o tempo acertado. Assim sendo, enquanto as flores não brotam, a perseverança deve orientar nossa vida e nossas ações, nunca deixando de lado a copaixão e o respeito ao próximo.Lições que me foram muito úteis, não só como parte do Niten como profissional, como esposo e como pessoa.Que mais pessoas possam , a cada oportunidade, vivenciar o Gashuku, de maneira que possam aprender a viver... intensamente.Otsukarê sama deshitá Sensei, pelo gashuku e pelos ensinamentos.Domo Arigatou a todos que se empenharam para vir ao gashuku, sobretudo aqueles das unidades mais distantes que tiveram que percorrer centenas de quilômetros para cruzar espadas e aprender com o mestre."Hélio Devaldo (Unidade Jundiai)
"Melhor ainda é, em meio a tantos companheiros, poder estar junto ao Sensei e poder aprender a viver."
"Bom, estou aqui para falar o que representou pra mim esse Gashuku. Além é claro de alguns hematomas espalhados pelo corpo haha.
Eu estava acostumando a treinar somente na minha unidade, com os meus colegas e o nosso senpai. Estava acomodado. Tanto que quase que não participei do gashuko por pura preguiça. Pensei que iria "perder" meu fim de semana, enquato poderia muito bem ir em alguma festa ou algo do tipo. Mas o pouco treinamento que já tive falou mais forte, abri mão da minha comodidade e decidi que me entregaria por todo a essa experiência."
Faustini (Unidade Jundiai)
Decidi que me entregaria por todo a essa experiência
"Fiquei extremamente satisfeito com o “bate papo” do Sensei conosco na noite de sábado. Sentado ao chão bem próximo a nós, o Sensei demonstrou - recostado à parede – humildade! Sem ego ou vaidade; nos mostrou que a vida é mais do que os padrões impostos a nós.
Sinto-me extremamente honrado pela oportunidade de entrar no grupo dos estudantes do Sekiguchi Ryu Iaijutsu. Conhecer um estilo de iaijutsu tão vibrante, tão enérgico, nos incentiva a aprofundar cada vez mais no mundo samurai."
Douglas (Unidade Belo Horizonte)
estilo de iaijutsu tão vibrante, tão enérgico,
"A palestra foi reveladora. Saber a visão de outra pessoa, não uma pessoa qualquer, mas um seguidor de um Caminho como nós, e ver as semelhanças foi muito interessante. Os comentários do Sensei se encaixaram exatamente no meu pensamento enquanto assistia a palestra: "Que legal! No Niten buscamos estes valores também, e treinamos, nas aulas e eventos!". Ver a sinceridade nas palavras do Sensei quando nos passava suas impressões também me emocionou. Acho que o Sensei está cada vez mais próximo de nós alunos, e vejo isso com muita alegria."
Kenzo (Unidade Rio de Janeiro)
um seguidor de um Caminho como nós,
e ver as semelhanças
"Mas sem dúvida, Sensei, o momento mais marcante foi no domingo de manhã no qual se desenrolaram suas lutas, principalmente com o Senpai Fonseca. Nos mostrou quanto ainda temos que trilhar no caminho e serviu sem dúvida como uma maior inspiração. Me passou pela cabeça na hora "parece que o Sensei voa..."
Fabio (Unidade Belo Horizonte)
Domingo - 07:10 hrs
"Percebo então as intenções do Sensei que, ao resgatar tanto técnicas antigas da arte samurai quanto valores fundamentais para o indivíduo e a sociedade, está nos “armando” e preparando para cada uma destas diferentes batalhas. Precisamos aprender e praticar diferentes katas, diferentes kamaes, diferentes estilos, pois só assim estaremos prontos para qualquer situação. O Sensei busca forjar em nós o MAKENKI - “espírito combatente”, o KONKI – perseverança e o DIHI – compaixão. E aqui já aproveito para ressaltar um dos pontos altos que o Sensei pode promover neste último Gashuku, que foi a palestra do Odoshi Correia. Entendi porque buscamos essas virtudes e não “felicidade”, “paz”, “alegria”... Isso tudo será conseqüência do caminho trilhado.
Acho que posso chamar o Sensei de “visionário”, pois nos mostra a espada não como um fim, e sim um meio para nos aprimorar como pessoas. E chamo o Sensei de visionário pois não é qualquer pessoa que tem a capacidade de observar uma luta de espadas (que é o que deve parecer aos olhos dos leigos), e perceber que há muitas coisas ali que podem ser transportadas para a vida. Talvez a “loucura” que o Sensei descreveu no Café de 15 de março (CS15_03 - Gashuku Argentina 4) seja exatamente essa capacidade de enxergar coisas onde outros não veriam nada."
Zambon (Unidade Ana Rosa)
Dihi: Compaixão
Após realizar o treinamento intensivo neste fim de semana (Gashuku), recebi este email traduzido em um belo poema. Permita-me... Estudar sua postura para tentar entendê-lo
Os samurais, além de guerreiros eram poéticos a ponto de recitarem um verso nos seus últimos expiros de suas vidas.
Encerravam as suas vidas da maneira que, talvez, todos gostaríamos de encerrar: com poesia.
Ao final deste Gashuku, saímos todos com as mesmas sensações que estes versos conseguiram demonstrar:
"Konichiwa Sensei!
"Cometi" um esboço de poema, sem preocupação com métrica ou rima, mas tentando refletir o que acontece à entrada da área de luta, frente à frente com o adversário... Digamos que este Gashuku me deixou inspirado...
Shitsurei shimashita...
Adentrar este espaço para dividi-lo por um curto período de tempo
Estudar sua postura para tentar entendê-lo
E em algum momento golpeá-lo com força e velocidade
Permita-me...
Ludibriá-lo com minha própria postura
Para que não me entenda, não me traduza e, esperando que, assim confuso,
Possa novamente golpeá-lo onde acreditarei que não estará esperando
Permita-me...
Empurrá-lo com força para fora do pequeno espaço que concordamos em dividir
Somente para disputar a primazia de um momento que não voltará
Permita-me...
Transformar seu corpo físico em alvo para golpes e estocadas
Para que assim atinja também a sua alma
Não para feri-la, mas para que ela se desenvolva
Assim como a minha própria
Permita-me...
Honrar sua presença
Golpeando e empurrando sem parar
E, literalmente aos gritos, faze-lo com toda minha rapidez, força e precisão
E ao final, independente de vitória ou derrota,
Que eu possa agradecer,
Cada golpe desferido e recebido
Com reverência e um sorriso
O qual só quem trilha o caminho poderá entender..."
Cadu - Unidade Brasilia
Somente para disputar a primazia de um momento que não voltará
Não para feri-la, mas para que ela se desenvolva
Golpeando e empurrando sem parar
E, literalmente aos gritos, faze-lo com toda minha rapidez, força e precisão
Com reverência e um sorriso
O qual só quem trilha o caminho poderá entender...
"Sufrimiento. Que es sufrimiento?
Sufrimiento es aprendizaje, la unica verdadera manera que conozco de grabar los conocimientosadquiridos durante un entrenamiento o procesos de vida. En este Gashuku con Sensei pude experimentar otra vez esta sensacion, la sensacion de que algo me faltaba, de que algo estaba estancado, después de luchar con mis compañeros de espada, con Senpai Joel y por ultimo con Sensei, descubri que el agotamiento y sufrimiento son los activadores de uno mismo, como los alimentos son al cuerpo, el agotamiento y sifrimiento son para el alma y la energía vital Ki que ayudan a reforzarlo. Flavio - Buenos Aires
Las charlas de Sensei, son siempre interesantes, pero tal vez esta ultima, en una terraza, mas cerca del cielo, del cielo mas azul, con la luna mas redonda, hicieron que las palabras se convirtieran en nuevas enseñanzas para el Camino, hicieron que la palabra disfrutar tuviera otro significado mayor al que tiene siempre, hicieron incluso disfrutar del silencio. Por que cuando uno escucha a su Maestro, el silencio también es aprendizaje...
Arigato gozaimashita por todo el esfuerzo Sensei, por las charlas, por las luchas, por los silencios. A las fuerzas de la naturaleza por el cielo mas azul y la luna mas redonda."
"Sofrimento. O que é o sofrimento? Sofrimento é aprendizagem, a unica verdadeira maneira que conheço de gravar os conhecimentos adquiridos durante um treinamento os processos da vida.
Neste Gashuku com Sensei pude experimentar outra vez esta sensaçao, a sensaçao de que algo me faltava , de que algo estava vazio, depois de lutar com meus companheiros de espada, com Senpai Joel e por ultimo com Sensei, descobri que o esgotamento e o sosfrimento sao os desencadeadores de um mesmo, como os alimentos sao ao corpo, o esgotamento e sofrimento sao para a alma e a energia vital Ki que ajudam a reforça-lo.
As conversas do Sensei sao sempre interessantes , mas talvez esta ultima, em uma varanda debaixo do ceu, do ceu mais azulado, com uma lua redonda fizeram com que as palavras se convertessem emnovos ensinamentos para o Caminho, fizeram que a palavra desfrutar tivesse outro significado maior do que tem sempre, fizeram inclusive desfrutar o silencio. Porque quando se escuta o seu Mestre, o silencio tambem é aprendizado...da naturea pelo ceu mais azul e a lua mais redonda."
Flavio - Unidade Buenos Aires
Em breve reviveremos mais um Gashuku para "sofrermos" e preenchermos o algo mais que falta em cada um de nós.
Espero que todos tenham a oportunidade de experimentar a adrenalina, o silêncio e os "sapinhos".
"O Bushido é para o espirito o que a dieta é para o corpo"
Queira ou não, quem não tem o Bushido no espírito vai acabar como um porco e com muitas ervas daninhas no espírito. Bushido: Ótimo remedio para nos livrar das fraquezas humanas! "
Shin Hagakure pag 89.
Sinto que existe no inconsciente coletivo da grande maioria de que o "artista" não precisa de muita disciplina ou perseverança
Que o lado "artista" já nasce com o indivíduo. Que o "artista" precisa é de paz, amor e muita cerveja e "vida boa".
Será?
João Vicente, um dos integrantes da banda Nenhum de Nós, faz parte do universo artístico.
Veja se aquele inconsciente coletivo é isto mesmo:
"Queria dizer-lhe a O Sensei que depois deste Gashuku o maior dos sentimentos que tenho é de uma profunda admiração a O Sensei e que não posso crer quanto um homem pode ter de técnica e sabedoria de vida. O Sensei não é normal. O Sensei são 10 pessoas numa."- Basílio (Unidade Buenos Aires)
Os alunos mais antigos ja devem ter ouvido de mim em algum birudo (cerveja) após o treino que eu não me considero um ser que já tenha alcançado a plenitude técnica e muito menos sabedoria de vida, pois ainda me considero um garoto. Gosto de correr na planície.
Apesar de estar há mais de 4 décadas com a espada na mão, as descobertas não cessam , ou até melhor, talvez , por eu ter trilhado por um tempo razoável neste Caminho, consigo ver muito mais as descobertas e segredos que aparecem em cada dia do meu treinamento. Quero dizer que, graças aos céus e aos budas, tenho a sensação de descobrir a cada treinamento conhecimentos importantes. Os olhos e o olfato são mais aguçados quanto mais velho for o predador...
E os alunos já ouviram, tambem de mim ( e você há de concordar) que nao é nada facil ser um 10 em 1. É preciso muito treinamento, dedicação, abnegaçao e o ingrediente mais raro: loucura!
Só o céu e os budas sabem o quanto tenho deste ingrediente.
A matéria veiculada no jornal O Estado de São Paulo (CS 12-mar-2012 O ESTADÃO 1 - Surprise) trouxe algumas repercussões que acarretaram em emails na minha caixa de entrada.
Um deles é este, que veio de São José dos Campos:
"Lendo a matéria a respeito do Sensei, publicada ontem no Estadão , não pude deixar de pensar em o que me trouxe ao Niten três anos atrás e o que aprendi durante este período.
No inicio de meu doutorado, eu buscava nas artes do samurai a disciplina e o foco para continuar meus estudos e me tornar um profissional pronto para as “batalhas” do dia a dia. Okage-sama deshita, encontrei muito mais que isso! Aprendi a ter mais foco e disciplina sim, mas mais do que isso aprendi que a vida deve ser vivida a cada momento, sem hesitação, mesmo que ela não seja um mar de rosas, como o Sensei escreve no inicio do Shin Hakagure. Encontrei também a “família” Niten que sempre está presente apoiando e encorajando os alunos para que eles não se desviem do caminho correto. Aprendi a ser uma pessoa melhor, mais calma e prestativa, tentando trazer comigo as virtudes de um samurai, mesmo que às vezes isto seja difícil, afinal somos humanos e passiveis de errar.Graças a este aprendizado, embora meu caminho ainda esteja começando, já consigo colher alguns frutos, como a melhora no relacionamento com meus colegas de trabalho e minha estadia na França, para fazer parte de meu doutorado, para a qual não hesitei em lutar sem medir esforços e sacrifícios.
Hoje tenho a sorte de estar com o Sensei uma vez por semana e absorver um pouco mais dos ensinamentos, seja durante os Momentos de Ouro ou em momentos mais descontraídos em conversas mais casuais, nas quais o aprendizado continua. Nossa ultima conversa ainda ecoa em minha cabeça e foi complementada com uma frase do Sensei na reportagem: “Você tem que comprar a dificuldade, porque é ela que te leva adiante”.
Shitsurei shimashita pelo texto longo e Honto ni arigato gozaimashita"
Araújo (Unidade Sao Jose dos Campos)
Araújo tem sido um aluno esforçado ao longo dos anos. Bom entendedor de vinho por ter vivido na França, mesmo ministrando aulas no ITA diariamente, e vida de professor não é fácil, pois tem que elaborar, dar a aula, corrigir provas etc, tem vindo à São Paulo semanalmente a fim de, segundo suas palavras, "absorver os ensinamentos".
Por outro lado, alunos que residem "do lado" do dojo (local de treino), ficam a protelar eternamente os seus treinamentos achando que em breve retornarão.
Nestes últimos, só tenho uma explicação: falta-lhes "fúria".
Ontem recebi este email:
"Konichiwa Sensei,
I was surprised to see you in the newspaper today.I didn't realize how big the niten actually was. The reporter said 10,000 students attend the school. I knew that the niten was big but, I did not grasp the scale of it. The article reflected very well on the organization as a whole, and placed you in a good light. By the way I am up to running half the distance to my work now. - Randy (Unidade Ana Rosa)
Sayonara "
Sempre que encontro meus alunos, tenho em mente transmitir tudo o que aprendi. Siempre que encuentro mis alumnos , tengo en mente transmitir todo lo que aprendi. En la mayor parte de las veces, esto se da forma intensa.
Na maior parte das vezes, isto se dá de forma intensa.
Treinos que não só costumam ir além da exaustão física por parte dos alunos, mas que passam por "puxões de orelha" e outras "atividades" para não mais esquecerem das lições.
É gratificante saber que alunas como Mariana, mesmo após passarem por este processo, chegam a conclusão de que foi a melhor forma de aproveitar o seu tempo e começar o ano.
E eu costumo dizer que a melhor forma de aproveitar o tempo é se dedicar ao treinamento.
Quem ainda duvida, acredite: pagará caro no futuro.
E para quem não duvida, não preciso dizer que o Gashuku no templo Nikkyoji, parafraseando as palavras de Mariana, "uno aprenda más de lo que se cree".
Traduzindo: "aprenderá muito mais do que se pode crer!"
"Conhecer o Sensei é o que resgato por sobre as coisas do Gashuku:
poder fazer um treinamento com o Sensei dá mais forma àquilo que comecei
há um ano e meio quando dei início aos treinos no Niten.
É realmente um treinamento intensivo que permite que a gente aprenda mais do que se pode crer.
E ainda assim, cada coisa que se faz ou se deixa de fazer, cada coisa que Sensei diz ou não, transmitem seguramente, muito mais do que se pode perceber.
São por isto, as horas melhor aproveitadas.
Não creio que haja melhor forma de começar o ano.
Agradeço ao Sensei por ter vindo e compartilhar conosco tantas coisas.
Arigato Gozaimashita"; Mariana Strelin (Unidade Buenos Aires) (Tradução livre)
Entrenamientos que no costumbram ir más ayá del cansacio fisico por parte de los alumnos, pero que pasan por
"tirones de oreja" y otras "actividades"
para no olvidarense de las liciones.
Es gratificante saber que alumnas como Mariana, mismo después de pasaren por este proceso, llegan a conclusión de fue mejor forma de aprovechar su tiempo y comenzar el año.
Y costumo dicir que la mejor forma de aprovechar su tiempo es dedicarse al entrenamiento.
Quien aún duda, acredite: pagara en el futuro.
Y para quien no duda, no necesito dicir que el Gashuku no templo NikkYoji,parafraseando las palavras de Mariana,
"uno aprenda más de lo que se cree""Conocer a sensei es lo que rescato por sobre todas las cosas del gashuku, poder hacer un entenamiento con él le da más forma a aquello que comence hace un año y medio cuando enpece a entrenar en Niten.
Es realmente un entrenamiento intensivo que permite que uno aprenda más de lo que se cree.
Y, aun así, cada cosa que se hace o se deja de hacer, cada cosa que sensei dice o no, transmiten seguramente, mucho mas de lo que uno puede percibir.
Son, por eso, las horas mejor aprovechadas.
No creo que haya mejor forma de empezar el año.
Agradezco a sensei por haber venido y por compartir con nosotros tantas cosas.
Arigato gozaimashita!
Sayonara sempai
Arigato gozaimashita" - Mariana Strelin(Unidade Buenos Aires)