"Neste ano, vi muitas pessoas passarem por esta casa para fazer um shugyo. Como este ano também estou de shugyo, acho que entendo o que as pessoas sentem nos vários estágios de cansaço, alegria, tristeza, satisfação... Ver e fazer um shugyo com o Thaíde foi excepcional. Nunca vi, em dois dias, alguém fazer o que ele fez. Uma pessoa sem experiência nenhuma com espada, em dois dias despertou o espírito guerreiro. Como uma revolução, Thaíde chegou com algumas expectativas, que logo de início foram quebradas. Ninguém pensava que ele chegaria onde chegou, mas conforme passavam-se as 36 horas de shugyo, ele foi “despertando”. Viamos em seu semblante o cansaço, mas também uma expressão de satisfação por ter encontrado um caminho que lhe faria bem para o espírito.
Foi uma lição de perseverança. Ele não desistiu. Foi receptivo aos ensinamentos de todos e abraçou a cultura samurai. Fico feliz em ter conhecido uma pessoa determinada e disposta como o Thaíde."
Fugita - unidade Ana rosa Hokkaido
Parte 1
Mais relatos dos companheiros de Shugyo do Thaide nos comentários
Zilda Araujo - Rio de JaneiroGrande Amigo Wenzel - Senpai
Meu nome é Zilda, fui funcionário da Academia
de Dança Jaime Aroxa-Botafogo onde conheci
seu belissímo trabalho e dedicação.
Assisti ao programa A LIGA, e fiquei muito
emocionada ao vê-lo, seu desempenho como instrutor,
sempre maravilhoso.
A dedicação foi fantástica, muito obrigada de ter
lhe conhecido, é um prazer enorme tê-lo como
amigo, e continue com sua dedicação pois você
é um espetáculo.
O Sensei sempre com a Cabeçinha erguida, e
muito delicada amei, e amo vocês todos,
lembrem-se de mim Wenzel.
obrigada pelo calendário, eu
o guardo até hoje como recordação.
Vaz - Rio de JaneiroShitsurei shimasu!
Konnichiwa Sensei!
É sobre minhas considerações do shugyo com o Thaíde. Na quarta de noite, quando comemos a pizza, fizemos o fechamento, mas acabei não falando tudo.
Logo no início, na terça feira, eu estava pagando pra ver... Por que o Thaíde nunca treinou, e shugyo é muito sério, é sempre pra quebrar mesmo. Seja nos treinos ou nas tarefas administrativas. O shugyo dele foi bem fácil, porque haviam sempre vários exemplos a seguir, como o Fujita, o Fujimura, o Costa... Se tivesse menos shugyoshas, ou só o Thaíde sozinho e sem a câmera, teria sido bem menos suportável. Mas seria só judiação, já que ele não é treinado.
Mesmo assim o Thaíde me impressionou 2 vezes: De noite ele levantou quando o senpai Wenzel chegou no quarto de madrugada; E no treino lá no Kinkaku Ji, quando ele deslocou 2 dedos da mão direita quando caiu de mal jeito treinando com bogu - ele colocou os dedos no lugar, pôs os kotes de volta e continuou o treino ali na hora. Tirei meu chapéu!
Acho que a experiência teve a dificuldade certa para alguém que nunca treinou antes, mas ele também teve muita coragem. Ele só descobriu a `roubada` em que se meteu depois que chegou, e conseguiu suportar as dores do treino, dos sapinhos, e até lutar com o Sensei no final!
Tenho muito que agradecer ao Sensei e ao senpai Wenzel! Puder ver com meus próprios olhos uma coisa totalmente nova e ganhar um pouco mais de discernimento!
Domo arigato gozaimashita!
Sayonara!
Meloni - São PauloKombawá Sensei,
shitsurrei shimassu,
segue o meu relato sobre os dois dias de Shugyo.
Antes de iniciar o treinamento intensivo, lembro que o Sensei me disse para entrar de corpo e mente, para entrar firme no Shugyo, que então tudo ficaria bem. Foram com essas palavras que mais tarde eu pude perceber o que significou, para mim, os dois dias passados ao lado dos Senpais e do Thaide.
Desde o começo, quis me ater às palavras do Sensei, como seria de se esperar de qualquer Shugyosha novato, naturalmente. Os treinamentos foram fortes, as noites foram curtas, as tarefas foram muitas e a desatenção, aqueles momentos no dia que simplesmente se chamam `ficar pensando na vida`, nenhum.
O tempo passa rápido quando estamos sempre atentos, dois dias em um estralar de dedos. Mas a impressão, o aprendizado, fica.
Lembro das palavras do Senpai Wenzel, `Nós, que somos os responsáveis pelo treinamento, estamos sempre buscando um equilíbrio em exigir o máximo dos Shugyoshas sem sermos severos desnecessariamente`.
Para tanto, eu acredito que é preciso uma percepção apurada e atenta, e foi exatamente isso que eu pude ver dos Senpais. É preciso enxergar além do superficial para saber quais são as palavras e o treinamento certo para cada momento e para cada Shugyosha.
E a mesma sinceridade do Senpai Wenzel eu vi entre os que estavam em treinamento intensivo, inclusive o Thaide. Tiveram a sinceridade em abrir o coração um ao outro
Costa - Rio de JaneiroShitsurei shimasu
Konnichiwa yoroshiku onegaishimasu
Esses dias de shugyo são sempre muito intensos, foi muito bom ver todos os shugyochas com muita energia aguentando o treinamento em especial o Thaide que é marinheiro de primeira viagem e que nem é aluno do Intituto Niten e aguentou muito bem o treinamento e as tarefas de shugyo, acredito que o shugyo realmente foi muito mais pesado para ele do que para nós que já estamos acostumados com o treino e conhecemos os katas do bushido.
Foi muito bom ver o Thaide levando a sério ele não estava lá fazendo um documentário sobre shugyo, ele estava lá fazendo um shugyo igual a nós, passando por tudo que passamos. Dormindo tarde, acordando cedo, fazendo a limpeza, fazendo trabalho de marcenaria, etc.
Ao Thaide um omedetou gozaimasu você se tornou um guerreiro melhor, experimentando em dois dias o que alguns de nós temos todos os dias, o treinamento diário que é a prece do samurai, é isso que nos torna pessoas melhores, trabalho duro, dedicação, respeito, coragem e kokoro kara.
Sayonara arigatou gozaimashita
Fugimura - FlorianopolisDois Dias de Shugyo.
Tive uma honra de fazer um Shugyo para gravação do programa A Liga. O apresentador era o Thaide, que veio pedir para fazer dois dias de Shugyo.
Ao se apresentar na ADM, tive a impressão que ele ia desistir no meio, após soltar um `hai` com pouca energia quando Senpai Wenzel perguntou se ele quer fazer um Shugyo.
Como todos que querem ser um shugyosha a primeira coisa a fazer é raspar o cabelo e fazer os deveres de manutenção da ADM, onde o Thaide pensando que já ia treinar com a espada raspou suas tranças e começou a lavar o banheiro e o quintal. Esse treino da limpeza ele desconhecia, mas com o decorrer do dia foi aprendendo como o Instituto Niten trabalha a parte espiritual, principalmente o ego.
Treinamos no Kinkaku-ji, onde se encontra uma réplica do Templo Dourado no Japão, lugar paradisíaco em meio a mata. Chegamos bem cedo, com uma leve neblina sobre o Templo, com ar puro para renovar a energia. Os treinos não parou até a tarde e senti que o local traz uma paz interior que dava para treinar por várias horas a fio sem cansar.
Durante esses dois dias de treinos puxado nos katas, kihons e lutas o objetivo foi para passar ao Thaide algumas técnicas para que possa lutar com Sensei no final. Antes de ir ao Dojo para lutar com o Sensei, em respeito a nós shugyoshas eu, Fugita, Meloni, Costa, Vaz e Senpai Wenzel e Senpai Gilberto, Thaide resolveu fazer a barba, onde comenta que nem a mãe dele pedindo ele fazia.
No momento da luta com o Sensei vi que seu espírito estava imóvel, pois estava ancioso em lutar com o Mestre, isso fez com que no meio do treino sentisse mal estar. Parou por uns minutos mas voltou com energia e postura para lutar.
Fiquei muito grato e feliz pelo Thaide ter conseguido aguentar dois dias de treino pesado. O KIR dele mudou, principalmente a parte espiritual, mas que condicionamento e força física.
Arigatougozaimashitá a todos que participaram comigo nesse Shugyo e principalmente ao Thaide, que eu não estava confiante que ia terminar, voce é o cara
Sayounará.