Dias de Nordeste - Recife 3

Dia 7 (16/09)
Recife.
Acordo com uma claridade no quarto enorme. Abro a cortina e acima do vasto oceano, o sol. Como se fosse 10h. A principio achei que tinha perdido a hora, olho no relógio, 05:30h. Pensei que o relógio tinha parado. Olho em outro relógio, o mesmo. É isso! Despertar cedo e aproveitar o máximo.
Fui a Olinda! Muito a se descobrir... tem muitas histórias, lugares incríveis.
O dia seguiu com mais um treino a beira mar, outras modalidades, o mesmo vento do leste. Mais para se aprender.
Os alunos pernambucanos são fortes, firmes ali no treinamento puxado que fizemos. Não cediam. Se esforçavam, e aproveitamos cada minuto de treino.
Ao final, um birudo agradável.

Foto: treino a Beira Mar até o anoitecer

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Dias de Nordeste - Recife 2

Dia 6 (15/09)
Recife.
Ao acordar uma vista fantástica!!! Um mar a perder de vista... como o caminho. Longo, extenso, em todas as direções vasto. Imenso, mas cheio e belo.
Aproveitei para sentir a cidade, a praia, a culinária local.
Após essa exploração, o treino a beira mar.
A primeira impressão, já no Niten Ichi Ryu, o vento forte que vinha do leste mudava tudo.
Me fez refletir e tentar entender como isso afetava tudo. O kamae, a técnica, a estratégia...
Junto com os alunos, ávidos para aprender, atentos a todos os detalhes, e firmes no kiai, passamos 4horas ali, descobrindo o Imensidão do Kenjutsu.

Foto: O Mar!

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Dias de Nordeste - Salvador 5 / Recife 1

Dia 5 (14/09)
Salvador.
Um dia cheio, cheio de KI!
Últimos momentos por aqui, a vontade de ter mais tempo de passar um pouco mais...
Foi tudo muito rápido, o encerramento, as despedidas, e a partida. Assim aproveitamos cada minuto desses dias preciosos.

Recife.
Chegada a Recife, um pouco incógnito para mim. A cidade, o clima, como será? Ouvi falar muito da violência, todos por aqui dizem: “proporcionalmente é...” fiquei na dúvida, como será?
Ao descer, aparentemente normal. Não vi toda essa agitação de viaturas que acabei esperando. O clima para minha surpresa estava muito agradável também, assim como em Salvador, quente mas abaixo dos 30, e um vento muito bom que vinha do leste. Este me proporcionou grandes descobertas nesses dias.
Ao anoitecer, um bom reencontro com os colegas de caminho.


Foto: descobertas

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Dias de Nordeste - Salvador 4

Dia 4 (13/09)
Salvador.
“Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã”

Não foi a tarde, mas sim o dia em Itapuã. É um poema.
Acarajé da Cira, para muitos o melhor da cidade, e para experimentar como os bahianos tem que ser com pimenta. No meu caso, com pouca. Foi o suficiente. É muito bom!
Depois um bom banho de mar...

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Dias de Nordeste - Salvador 3

Dia 3 (12/09)
Salvador.
Um bom domingo de treino, logo cedo Niten Ichi Ryu. Katas e muito Kihon! A cada batida, o Ki ia se espalhando pelo ambiente.
Durante o Jugeiko, podemos nos conhecer melhor. Os bahianos tem muita garra nas lutas, vem com tudo.
Um bom almoço de domingo aqui tem queijo coalho com melaço, farinha, paçoca (não é o doce), carne de sol, pirão, surubim, estava delicioso.

foto:  Omote na Bahia

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Dias de Nordeste - Salvador 2

Dia 2 (11/09)
Salvador.
Dormir e acordar ouvindo o mar, não tem preço!
No treino, o pessoal logo cedo fazendo o osoji do dojo, da maneira “tradicional”, hakamas puxados, baldes, panos... e disso se confirmou uma coisa, os soteropolitanos do Niten tem muito Rei também.
O dia foi de intensivos, foram mais de 8 horas de treinos. Todos muito dispostos, o iai logo cedo acompanhado de Sabias e Bentivis, ao final do dia as lutas tiveram muito kiai.
Para fechar o dia, Caldo de Sururu!
Tem que experimentar quando passar por aqui.

foto: vencedores, mais de 8 horas de treino no dia!!!

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Dias de Nordeste - Salvador 1

Dia 1 (10/09)
Salvador.
Chegada a primeira capital do Brasil. Já no primeiro dia muitas histórias e cultura. É uma cidade com muitos detalhes. O circuito da prova dos 3 faróis é fantástico. Tem o pelourinho, os casarões antigos, as igrejas, o Elevador Lacerda realmente impressiona, é difícil até saber o que olhar, foi um kakarigeiko de pontos turísticos.

foto: este é o Palácio Rio Branco, primeira sede do governo no século XVI, foi também bombardeado durante a República Velha. Quando soube essa história, já era tarde da noite, mas tinha que parar e dar uma olhada mais de perto, é impressionante, tem umas águias enormes com as asas abertas.


 

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Intercâmbio Campinas x Sorocaba

Realizado no dia 01 de maio o primeiro intercâmbio com a Unidade Sorocaba.

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Comitiva Brasileira Vai ao Chile

Estiveram em Santiago, nos dias 13, 14 e 15 de novembro, comitivas Brasileira e Argentina para participar do 3º Encontro Sulamericano de Kobudo, desta vez organizado pelos alunos do Instituto Niten do Chile. Foram três dias de treino, Torneio Sulamericano, passeios e principalmente, muito convivio com o Sensei.

3º Encontro Sulamericano de Kobudo - Chile 2009

Cerro Santa Lucia local de fundação da Cidade de Santiago, ao fundo a cidade e os Andes

Cordilheira dos Andes

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Visita do Coordenador Kenzo do Rio

Hoje, senpai Kenzo, coordenador no Rio, veio treinar conosco em Campinas. Como sempre, uma mudança de ares, faz bem para a unidade, ainda mais quando é causada por um aluno graduado. Afinal, mesmo que tudo o que é passado em todas a unidades do Instituto seja igual, ao mesmo tempo é tudo diferente. E por essa convivência com a mudança, mesmo que curta, já ensina muito. Pessoalmente, encontrei no senpai Kenzo, entre outras, especialmente nos katas: KI, em abundância. Não kiai, mas ki, propriamente dito. Invisível, inaudível, a ainda assim extremamente perceptível. Muitas vezes, quando faço katas, sinto como se a pessoa com quem comigo treina estivesse passeando por um bosque. Isso é mais comum em katas recém aprendidos, onde ainda estamos tentando entender o que fazer com os pés e as mãos. Penso ser uma etapa natural do aprendizado. Entretanto, se nos focarmos apenas nisso, o kata se torna mera forma. Aparência sem essência. Por outro lado, um kata com ki, atinge um outro nível. Deixa de ser uma mera formalidade e passa a se sentir em combate. É como lutar contra uma chama: pelo calor que se sente, sabe-se para onde ela se move. E na luta, o efeito se repete. As shinais deixam de bater, e passam a cortar. Com isso, muda toda a dinâmica da luta. Afinal, tudo fica mais perigoso. A vinda do senpai Kenzo, foi como jogar gasolina no fogo. Me pergunto como seria se senpai Renault tivesse vindo também. Honto-ni arigato gossaimassu, por partilhar conosco esse treinamento, senpai Kenzo. Arigato gossaimassu,sensei, arigato gossaimassu senpai Danilo, por terem criado essa oportunidade de aprendizado.

Ian Agosto de 2009

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