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Depoimento de um Pioneiro

por Da Silva - RJ/Nova Friburgo - 14-fev-2016


Da direita para esquerda: Da Silva, Mainenti (Coordenador de Nova Friburgo) e Moreira


"Meu nome é Da Silva, moro em Macaé-RJ e treino, há pouco mais de 1 mês, em Friburgo, distante 128 km.
Todas as terças eu dirijo mais de 250 km, ida e volta, até o dojo.
Confesso que no início, fui buscar uma técnica marcial diferente daquilo que já treinei, pois sou oriundo do jiu-jitsu brasileiro.


Hoje, próximo de completar 2 meses de treino, só tenho a agradecer ao meu Senpai Mainenti, meus irmãos em espada e de treinos, ao Sensei Jorge Kishikawa e a nosso grande Samurai Miyamoto Musashi, pois, através dos ensinamentos que tenho adquirido, através da minha busca diuturnamente de entender cada vez mais sobre o Bushido, sinto, a cada dia que passa, mais e mais, uma mudança de comportamento, uma serenidade e uma maior atenção em tudo aquilo que faço no meu dia a dia.

Isso tem me feito muito bem em todos os campos da vida, profissional, organizacional e emocional.


Por fim, mais com a mesma importância de todos a quem agradeci, meu agradecimento vai para meus antepassados, que me permitiram ter o privilégio de, com suas vidas, me proporcionarem chegar a este momento, pq sei que daqui para a frente, na história da minhas futuras gerações, a semente do caminho do guerreiro estará lá, pronta para germinar.

Oferecer a espada que dá a vida.
- Em abundância. 
 Missão do Sensei Jorge Kishikama

Arigato Gozaimassu
Sayonará


Leandro Da Silva, aluno do Niten Nova Friburgo


É uma enorme satisfação quando nosso convite a pessoas que moram longe, realmente longe, dos dojos, tomam a atitude de vir treinar, aproveitam nosso incentivo do projeto de Pioneiros.
Nossos parabéns pela sua determinação.
Mais informações sobre o projeto Pioneiros em
https://niten.org.br/pioneiros


Tags: Relatos, Pioneiros,

A Batalha continua!

por Niten - BR/Brasil - 10-mar-2015

Guimarães encontrou nos treinos de Kenjutsu força para se levantar após um grande tombo.
A Batalha continua!


Tags: Relatos,

Azuizinhos

por Israel Carbone - RJ/Rio de Janeiro - 06-jun-2009

“Quando a aula acabou, me lembro que estava muito feliz e percebi que aquilo seria essencial para mim, ainda mais em ano de vestibular. Saí de lá com o espírito um pouco mais forte.”


Israel Carbone
Conheci o Niten pesquisando sobre Bushido na Internet. Na época nada pude fazer a respeito, pois eu tinha por volta de 13 anos de idade e as unidades eram muito longe de casa. Meus pais não deixaram eu praticar por causa da distância e da violência na cidade, fatores que pesaram muito na decisão deles. Sendo assim, "esperei" ficar mais velho. Aos 18 anos, estava em nossa casa de férias em Araras, Petrópolis, quando decidi que deveria voltar a tocar no mesmo assunto de anos atrás.

Peguei o ônibus de Petrópolis para o Rio e fui assistir a uma aula na unidade de Botafogo. Levei meu amigo Raphael junto comigo, afinal nós dois sempre lemos e pesquisamos muito sobre Bushido. Um detalhe importante era que o Raphael estudava na mesma sala de um dos sempais (sempai Marcos Menezes). Quando chegamos ao local, estava havendo um workshop sobre o filme “O Último Samurai”. Chegada a hora do treino, falamos com Marcos e nos sentamos para assistí-lo.

Sempre me lembro de quando fui sentar para assistir e um dos "azuizinhos" veio em minha direção e me chamou para fazer uma aula. No início fiquei um pouco assustado com todos aqueles kiais, com a postura de todos no dojo, com a seriedade. Senti um espírito muito forte, uma força muito grande. Já havia feito outras artes marciais, mas não senti essa força em nenhuma delas. Era uma sensação estranha, dava medo, mas ao mesmo tempo me sentia atraído por tudo aquilo.

Fiz o treino e gostei muito, até ganhei um torneio virtual para principiantes. Quando a aula acabou, me lembro que estava muito feliz e percebi que aquilo seria essencial para mim, ainda mais em ano de vestibular. Saí de lá com o espírito um pouco mais forte. Não sei se isso acontece com todos, mas parece que ao querer fazer uma aula, mesmo sendo experimental, surge uma barreira na sua frente.

Bem, se não fosse pelo empurrão daquele "azulzinho" que veio me chamar pra fazer o treino, acho que hoje eu não estaria no Niten.

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