24 de Abril, aniversário do Sensei Jorge Kishikawa, é oficialmente em São Paulo, em para todos os alunos do Niten o Dia do Samurai.
Abaixo algumas mensagens dos alunos!
Sensei Jorge Kishikawa na caverna de Reigando, no Japão. Local onde Miyamoto Musashi escreveu o Livro dos Cinco Anéis.
Breno - NiteróiOtanjobi Omedetou Gozaimasu, Sensei
Esta data comemorada pelas centenas de alunos do Instituto Niten é uma homenagem ao grande Guardião da Tradição Samurai.
Com o suor e sangue do Sensei, muitos de nós conseguiram mudanças positivas em suas vidas.
(Continua)
Pinheiro - TijucaOhayou gozaimasu, Sensei,
Shitsurei shimasu, em primeiro lugar, otanjoubi omedetou gozaimasu! Desejo muitas felicidades, saúde e paz.
Quando ingressei no Niten, apenas procurava por uma arte marcial com a qual eu me identificasse. Encontrei muito mais (Continua)
Edson - TijucaSenpai Wenzel,
Koninchwá!
Omedetou Gozaimasu!!!
O Caminho percorrido por muitos, mas trilhados por poucos, Lapidando Mente, Corpo e Espírito em meio às tribulações e desafios da vida,
conservando a Honra e a Moral e o Conhecimento, guardada pelos gr (Continua)
Sarrat - NiteróiOmedetou Gozaimassu, Sensei.
Omedetou a todos os colegas samurais do Niten no Brasil e fora dele.
Parabéns a todos os colegas que, com esforço e dedicação, praticam o que há de melhor na tradição dos samurais do Japão em benefício do Brasil e do mun (Continua)
Neste Domingo, 27 de Abril
o Niten Rio de Janeiro recebe nosso Sensei, Jorge Kishikawa, para um Gashuku, treinamento intensivo das 9h às 18h.
A programação inclui treinamento técnico de Kenjutsu Katás, kenjutsu Combate e Iaijutsu além de 2 horas de aula audiovisual com nosso Sensei, sobre os aspectos culturais do Japão, e a postura espiritual para trilhar o Caminho da perfeição em todos os momentos da vida.
Aberto a todos os alunos do Instituto Niten.
Informações para inscrições com nossa Kaikei Patrícia
riodejaneiro@niten.org.br
021 9-8737-5414
Sarrat - NiteróiKonban wa a todos os colegas samurais.
Este foi um gashuku fenomenal. As orientações e a atenção do Sensei foram um verdadeiro prêmio para cada um dos presentes.
O audiovisual mais que valeu a pena: foi uma lição de vida. Durante todo o período de s (Continua)
Sábado, 26 de Abril, o Rio de Janeiro recebe a palestra da mestra Zen ´Monja` Coen.
Nossas Boas vindas à Monja Coen, e nossa indicação a todos que nos acompanham à sua palestra.
Como indicado pela organização: é possível fazer inscrição na hora, assim como garantir a vaga antecipadamente segundo instruçõe spassadas pelo email: sesshinrio@gmail.com
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: A Palestra foi transferida para a sede do Zendo Rio: Largo das Neves, 10, 201, Santa Tereza. Permanece a mesma data e horário.
Matéria publicada na Revista O FLU, encarte do Jornal `O Fluminense´ de Niterói da edição de Domingo de 13 de abrl de 2014 (clique nas páginas para ampliar) FILOSOFIA SAMURAI Por: Fernanda Paixão 13/04/2014 Kenjutsu, arte marcial de origem japonesa, ajuda o desenvolvimento espiritual No Japão, um jovem guerreiro dedicou sua vida à arte da espada. Seu nome era Musashi, um samurai que desenvolveu técnicas de combate usadas até hoje na prática de artes marciais como o kenjutsu. Legado de Musashi, a luta, que usa duas espadas, é conhecida como a arte da espada dos samurais. As aulas de kenjutsu são praticadas com armas feitas de bambu e madeira, e, aliada aos treinos, há uma forte filosofia. (...) Continua (post completo) |
Fernanda Ramos - NiteróiAcho que esta foi a melhor matéria realizada na unidade de Niterói. Parabéns a todos! (Continua)
Na história da esgrima japonesa, pouquíssimos samurais são agraciados com o título de “Kensei”, em bom português, "Santo da Espada". Um deles é Musashi Sensei, o qual devotamos a aprender e praticar seus ensinamentos todos os dias de nossas vidas, do amanhecer ao anoitecer.
Mas existem outros. Dentre eles está Tsukahara Bokuden, também uma lenda entre os praticantes do Caminho. No seu currículo consta, dentre muitas atividades, duelos e afins, que dominou ainda jovem o Tenshin Shoden Katori Shintô-ryu, foi Intrutor Xogunal da Casa Ashikaga e o fundador do célebre estilo Kashima Shintô-ryu.
Pois bem, uma famosa anedota sintetiza a genialidade deste samurai. Conta ela que Tsukahara Bokuden estava numa barca cheia de passageiros atravessando o lago Biwa-ko quando foi interpelado por um viajante sem modos. Em tom presunçoso e mal educado, perguntou à Bokuden qual era seu estilo. A resposta veio acompanhanda de ironia:
- Meu estilo é o Mutekatsu-ryu.
- Ora, seu imbecil, se seu estilo é o “Estilo da Vitória com as Mãos Vazias”, porque carregas estas duas espadas na cintura?
- É, realmente parece tolice, mas elas servem para que meu espírito corte a arrogância.
Tremendamente irritado com o diálogo, aos berros o passageiro ordenou ao barqueiro que parasse na margem do lago para dar cabo de Bokuden. Este, pedindo desculpas aos demais passageiros pelo transtorno na viagem, o convenceu de que o duelo deveria ser realizado numa ilha próxima para evitar maiores problemas. Chegando lá, imediatamente o viajante pulou do barco com espada fora do saya* e o desafiou novamente com impropérios. E então Bokuden disse:
- Meu estilo necessita de muita concentração, por isso, acalma-te. Deixarei minhas espadas no barco e lutarei com teu remo barqueiro.
Em seguida, pegou o remo do barqueiro, o empunhou, e se dirigiu à borda da embarcação. Quando pensaram todos que pularia do barco para terra firme e iniciaria a contenda, ele rapidamente se pôs a afastar o barco da ilha com um forte empurrão e a remar.
- Seu covarde, voltes aqui! - disse o passageiro brigão de espada na mão.
Depois de se afastar à uma considerável distância, Bokuden sorriu e disse calmamente:
- Se quiseres venha nadando até o barco. Garanto que tirarei tua vida antes mesmo de pensar em subir! Tolo, agora entendes!? Esse é o modo de se vencer sem usar armas do estilo Mutekatsu-ryu. Se quiseres aprender algo que realmente preste é só me procurar. Passe bem por aí.
Desta história, fica a lição: vencer não é só uma questão de cortar, nocautear ou de recorrer a violência, na verdade, é sobre sair dominante e triunfante da situação o mais suave possível. Como diz Sensei: “Se alguém atacar, acalmar a raiva e envolver o adversário defendendo-se suavemente”. Seguindo sempre isso a vitória se torna certa no caminho do guerreiro!
*saya: bainha da espada samurai.
Cena do filme "Operação Dragão", com Bruce Lee. 1973.
Ainda sobre o Iaijutsu,
outras dúvida que sempre surgem,
é como se mover durante os treinos,
o "timing" da execução dos cortes e posturas.
Alguns detalhes de como se mover
só podem ser percebidas treinando com muita fúria de combate,
mil vezes, até 10 mil vezes o mesmo kata até conseguir se pegar
pensando com veracidade como se estivesse no combate real,
realmente ver alguem vindo com uma espada contra você
de certo ângulo, postura e o corte de aplicado de alguma direção.
Nem sempre rápido de mais,
pois o oponente poderia prever a sua intenção de atacar ou defender
Nem sempre muito devagar,
pois seria cortado sem poder ter a chance de reagir.
Com muita fúria...
O "timing" de cada detalhe tem que encaixar perfeitamente!
Como tocar piano, cada tecla tem que ser apertada no momento certo,
umas mais rápidas e outras mais devagar.
Sem perder a sincronia ou o rítmo da música!
Foto: Daniel Barenboim - Pianista e Maestro
(em suas diferentes movimentações ao tocar piano)
Na guerra, em qualquer aspecto ou provação da vida, Sensei nos ensina que quatro são os fatores para vencer: Ki, Ken, Tai e Un.
O primeiro fator é Ki, o estado de espírito, a disposição de entrar para vencer a qualquer custo. Alcançar o almejado estado de transe no limiar da vida e morte.
Ken, o segundo, diz respeito à técnica, dominada com repetição, muito suor e lágrimas.
No terceiro está Tai, o condicionamento físico do samurai. A posição e o corpo, que devem ser firmes para suportar o combate incessante.
O último, Un, é a sorte. Uma donzela arredia que às vezes aparece para nos auxiliar. Às vezes. Por isso, e como não a controlamos, treinamos justamente para superá-la. Pois sorte é “bônus” e contar com ela é o melhor atalho para a derrota.
Nicolau Maquiavel foi um importante estadista e político italiano no período conhecido como Renascimento (Séc. XV e XVI).
Alguns atribuem a frase "os fins justificam os meios a ele", apesar de se tratar de uma das várias interpretações sobre o seu pensamento.
Dos vários conceitos que trabalhou em suas obras, destaco particularmente dois: a virtù e a fortuna. A virtù é a capacidade do indivíduo de se adaptar e controlar as ocasiões e acontecimentos. A fortuna é a sorte, o acaso, imprevisível, que pode vir para o bem ou para o mal.
Em sua obra O Príncipe, Maquiavel explicou que a fortuna é árbitra de ao menos 50% de nossas ações, deixando o restante ao nosso governo. Disse ainda que a fortuna seria como um rio impetuoso, que derruba casas e alaga planícies, mas que quando acalma nada impede que os homens construam diques e barreiras para que, no momento que a cheia voltar, não cause os danos que causou antes. Essa capacidade de direcionar a fortuna seria a virtù.
Os Samurais entendiam bem isso: "ficar esperando a sorte é o mesmo que esperar a morte". A virtù do guerreiro estaria em treinar e deixar seu Kamae (postura de combate) forte o bastante para poder direcionar o acaso a seu favor e, assim, não depender da sorte.
Breno Freitas - NiteróiHai, Buchard
Ambos, Samurais e Filósofos, buscam a excelência naquilo que fazem. Isso acontece, na minha opinião, porque assim como na Filosofia, os samurais amam o saber. Naturalmente são saberes diferentes (ou na sua essência, nem tanto...), mas amb (Continua)
Buchard - Shitussurei shimassu Senpai,
Venho estudando Maquiavel e fiquei entusiasmado ao ver essa postagem. Interessante é perceber que a Fortuna, embora seja acaso, ela é personificada: os deuses reservaram para nós esse mistério que é a vida, essa reunião de (Continua)
Durante os treinos de Iaijutsu
alguns alunos ficam em dúvida
sobre como olhar ou encarar o inimigo.
Pois é uma detalhe importante
quando se está empunhando uma espada de verdade em combate.
Ter fúria guerreira durante a execução
de qualquer golpe, postura, ou sequência é imprescindível,
porém apenas fazer cara de mau, durão ou careta, não é a mesma coisa!
Quem já teve a oportunidade de ver um grande mestre de espada treinando,
ou fotos do século retrasado dos últimos guerreiros samurais
e até mesmo em filmes antigos sobre samurais,
provavelmente já notou que o olhar está sempre tranquilo e sereno,
por mais furiosa que seja a movimentação, o golpe ou intensidade da situação.
A serenidade dentro do caos do combate define bem o olhar do guerreiro samurai.
Cena do Filme: Os 7 Samurais (observe os olhares)