12º TBEK - Torneio Por Equipes de Kobudô - Informações Ir para o Conteúdo
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12º TBEK

12º Torneio por Equipes de Kobudô
guarulhos - Outubro - 2013


RESULTADOS



KIR JOVEM
1º – Pedro-SP
Yoshimitsu-SP
Alexandre-SP
Kevin-SP
2º – Julia-SP
Takemitsu-SP
Hiromitsu-SP
Tiago-SP
Alex-SP
JOJUTSU
1º – Fugita-SP e Marques-SP
Massao-SP e Vaz-RJ
Beatriz-SP e Tengan-STS
2º – Luciana-SP e Alves-PR
Ana Tomita-SP e Joyce-SP
Drawin-BH e Fonseca-BH
Toshi-SP e Marcia-SP
3º – Danilo-CAM e Holschuh-CAM
Bhering-DF e Huarte-ARG
Del Vechio-RIB e Varela-CAM
3º – Hiroshi-SP e Fukuta-SP
Guilherme-CAM e Silva-SP
Impieri-RJ e Villela-BH
Brandolin-SCA
JITTE
1º – Hiroshi-SP e Fugita-SP
Marques-SP e Massao-SP
Villela-BH e Brandolin-SCA
2º – Danilo-CAM e Guilherme-CAM
Bhering-DF e Holschuh-CAM
Drawin-BH e Fonseca-BH
KUSARIGAMA
1º – Fonseca-BH e Drawin-BH
Holschuh-CAM e Guilherme-CAM
2º – Hiroshi-SP e Danilo-CAM
Marques-SP e Massao-SP
IAIJUTSU
1º – Danilo-CAM
Guilherme-CAM
Varela-CAM
Demberg-SOR
Souza-ES
2º – Fukuta-SP
Ana Lucia-SP
Leite-SP
Siqueira-STS
Coutinho-SP
3º – Wenzel-RJ
Folly-RJ
Severino-SP
Impieri-RJ
3º – Drawin-BH
Heredia-SP
Numa-UBE
Arthur-ES
KENJUTSU MASC.
1º – Delfino-SP
Felipe-SJC
Regis-SJC
Sá-SP
Augusto-SP
Gilberto-SP (Técnico)
2º – Stefam-RJ
Cesar-SP
Osmar-SP
Eduardo Martins-SP
Adeval-SP (Técnico)
3º – Edgar-SP
Del Vechio – RIB
Victor – SCA
Italo-SP
Chiozini-SCA
Brandolin-SCA (Técnico)
3º – Folly-RJ
Amargos-SP
Garcia-SP
Francesco-SP
Vaz-RJ (Técnico)
KENJUTSU INICIANTE SEM BOGU
1º – Rezende-SP
Severino-SP
Cavalcante-SP
2º – Gabriel-STS
Mauricio-RN
KENJUTSU SENIOR
1º – Cadu-DF
Osmar-SP
Cesar-SP
2º – Del Rio-RJ
Edgar-SP
Impieri-RJ
3º – Numa-UBE
Takeshi-SP
George-STS
3º – Bhering-DF
João Paulo-SP
KENJUTSU FEMININO
1º – Carol-RS
Bianca-PR
Silvia-SP
Marcia-SP (Técnica)
2º – Luciana-SP
Machado-ES
Gabriela-SP
Silva-SP (Técnico)
3º – Nuria-SP
Beatriz-SP
Stefanie-SP
Wenzel-RJ (Técnico)
3º – Ana Tomita-SP
Ana Lucia-SP
Kate-SOR
Vaz-RJ (Técnico)
NAGINATA
1º – Danilo-CAM
Osmar-SP
Cesar-SP
2º – Drawin-BH
Fonseca-BH
3º – Del Rio-RJ
Cadu-DF
Guilherme-CAM
3º – Marques-SP
Massao-SP
Amargos-SP
KOBUDO
1º – Danilo-CAM
Holschuh-CAM
Guilherme-CAM
2º – Del Rio-RJ
Cadu-DF
Demberg-SOR
3º – Silva-SP
Osmar-SP
Cesar-SP
3º – Massao-SP
Marques-SP
Amargos-SP
KENJUTSU 3ºKYU E ACIMA
1º – Marques-SP
Massao-SP
Marchese-SP
2º – Danilo-CAM
Holschuh-CAM
Guilherme-CAM
3º – Drawin-BH
Fonseca-BH
3º – Fugita-SP
Numa-SP







Cafés com Sensei sobre o Torneio



Convívio no 12º TBEK

Foi um fim de semana agitado, produtivo e,acima de tudo, feliz.
O 12ºTBEK (Torneio Brasileiro de Kobudo por Equipes) teve a cobertura da imprensa local (Diário de Guarulhos 18/10/2013) e o apoio da Prefeitura de Guarulhos, que não só abriu as portas mas nos solicitou para incluirmos no calendário oficial da cidade, o Torneio de Kobudo do Instituto NIten.
A minha mensagem do dia foi cumprida e vi, nos olhos de cada um, a compreensão de que no Niten não existe a rivalidade, a competição por medalhas ou arrogância decorrente da vitória.
A convivência comigo após o Torneio, como anunciada anteriormente, além dos depoimentos dos colegas que me acompanharam ao Japão, conseguiram, se não enriquecer o Caminho de cada um dos presentes, pelo menos acordar do que é e como é constituída a nossa família Niten.
É o esforço e a dedicação de cada um de nossa família Niten que fez "do limão uma boa limonada", de um dia de guerra, em um dia agradável em que todos os presentes sairam, e ouso dizer, mais do que vitoriosos.
Segue os resultados e as palavras de uma das "vitoriosas".
Arigato a todos os alunos e acompanhantes por fazer deste fim de semana em um verdadeiro "treino para o espírito".




Shitsurei shimassu,

Ohayou gozaimassu Sensei,

Felicidade. Se tivesse que resumir esse final de semana seria com essa palavra. Senti verdadeiramente que estava no lugar certo, na hora certa. Percebia através das conversas, orientações, e até mesmo nos momentos de descontração que meu coração sorria.

Durante o Torneio, percebi uma diferença na atitude de encarar o desafio. Antes, ficava mais tensa, com vergonha. Agora, senti um pouco mais de confiança e mesmo que o coração ainda bata mais rápido quando falam "Hajime!", consegui manter o foco (só um pouquinho a mais) naquilo que devia fazer. Percebi o inesperado, errei coisas que não costumam aparecer nos dias de treino. Ganhar ou perder começaram a ficar em segundo plano, eu só pensava em sobreviver.

Senpai Uehara e Senpai Barreto trouxeram diversas informações valiosas e interessantes sobre o convívio com Sensei e os Mestres do Nihon, detalhes de planejamento, estratégia e mesmo os momentos de descontração eram fontes de novas descobertas. Devo confessar que uma questão me intrigou após a palestra, qual teria sido a refeição da aranha naquele dia?

Depois que Sensei explicou que o Torneio fazia parte principalmente do treino espiritual, revisei minhas atitudes. Consegui repassar aqueles momentos, e tive mais vontade de treinar. Treinar para superar os obstáculos da técnica, das limitações do próprio corpo para que num próximo desafio, conseguisse enxergar além. Equilibrar garra e técnica num momento decisivo; mais uma vez percebi que o Caminho é longo e pequenos detalhes fazem toda a diferença. Escutar Sensei, Senpai Uehara, Senpai Barreto, Senpai Wenzel, Senpai Sanchez e o colega de treino Mauricio (Belém-PA) deram a tônica do que seria Trilhar em diferentes momentos do Caminho.

Vontade de viver.

Arigatou gozaimashita por esta oportunidade,

Shitsurei Shimassu,
- Toshi (Ana Rosa)







12º TBEK

Depois do Torneio (12º TBEK), sentei-me para descansar e conversar.
Falamos sobre a ultima viagem ao Japão, os bastidores das comemorações dos 20 anos da família Niten e assuntos que só em uma conversa descontraída, solta e franca podemos abrir: "conversas de família".
Todos eles, assuntos que normalmente não se comenta no dojo (local de treino), tiveram a sua vez. Cada qual com a sua importância, foram esclarecidos e iluminaram o Caminho de quem esteve lá. 
 Em boa hora, recebi de uma aluna que voltou recentemente da Europa e que, de certa forma, se aproxima do que espero ao me sentar com todos.  Ei-la : 
 
“Apesar de estar freqüentando o instituto a pouco tempo, já reconheço no Sensei um grande mestre que ensina o foco e a disciplina não apenas para a arte da espada, mas para a vida. Como diriam os gregos: "Conhece- te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses." Ou como diriam os alquimistas: "Viaja ao centro da Terra, retificando-te, encontrarás a Pedra Filosofal." Os que ensinam isto, são os verdadeiros mestres deste mundo. " - Claudia (Unidade Ana Rosa)

Treinar obviamente é muito importante. Por outro lado, ouvir os conselhos dos mais antigos e a sabedoria conquistada ao longo dos tempos enriquece quem procura se elevar.
Sem me alongar ,posso me considerar, sem exagero, um homem feliz. A razão é simples.
primeiro: porque vivo a maior parte imerso em meus treinamentos;
e em segundo: porque quando não treino, no meu descanso estou conversando com a minha familia "Niten" sobre "conhecer o Universo e encontrar a Pedra Filosofal"...

 




"Tive saudades do Nihon ao mesmo tempo que me senti lá durante a apresentação das fotos, revivi e recordei muitos, muitos momentos, graças ao evento. Quantas fichas me caem até hoje, quantas possivelmente ainda cairão? Sortudo eu? Hai!! Com certeza!
Confesso que o episódio da pequena lagartixa me provoca sorrisos no coração, bendito quarto voto do Hagakure!! 
Somos Niten, somos guerreiros/agentes por um mundo melhor!!
Muito obrigado por tantos Momentos de Ouro num domingo ensolarado!!" - Sanches (Unidade Vila Mariana/templo Nikkyoji)





"Gostei bastante dos relatos do senpai Uehara e Barreto sobre a  viagem ao Japão, pois pude ter uma visão mais clara de como funcionam as viagens com o Sensei, contendo muitos ensinamentos culturais e de vida do que "apenas" os treinos.
Também foi a 1ª vez que tive oportunidade de participar de uma roda de conversas com o Sensei sobre vários assuntos e fiquei, sem exageros, emocionado com Sensei dizendo que gosta de estar conosco, seus alunos.
São nesses momentos que aprendemos muito sobre a vida e devemos aproveitar ao máximo essas oportunidades, pois são raras de acontecer no dojo." - Cavalcante (Unidade Vila Mariana/templo Nikkyoji)








 
"O dia seguinte fechamos nossa "reunião" de família, com dois "irmãos" nos contando como foram seus dias com o Sensei em Shugyou(treinamento intensivo). Me marcou muito os Dois Leões. Ainda bem que a imagem das estátuas continua em minha mente assim poderei me lembrar.
O aprendizado continuou em uma grande roda em torno do Sensei, fechando nossa conversa, para que fossemos para casa felizes por crescermos um pouco mais com nossa convivência." - Danilo (Unidade Campinas)
 






 
 
"Este torneio foi muito rico porque tivemos a oportunidade de também conviver mais com o Sensei e ouvir os relatos do sempai Uehara e Barreto sobre os katas do bushido juntos aos grandes mestres e também a influência do bushido na cultura do Japão. São oportunidades únicas que não se repetem e eu já entendi que não posso desperdiçá-las. 
Felizes foram aqueles que mesmo não podendo participar do torneio, deram um jeito de conviver com o Sensei no domingo. Afinal de contas, aprender um pouco sobre o Caminho é mais importante para mim hoje do que ganhar muitas medalhas. 
E o Sensei teve a compaixão de dedicar seu tempo e deixar de estar com a família para estar conosco. Então devemos dar muito valor."  - Ana Lucia (Unidade Ana Rosa)






12º TBEK - Sulamericano

Falhamos.
Este não foi um Torneio Brasileiro por Equipes, como havíamos anunciado.
Foi mais que um "Brasileiro". Foi um Sul Americano.
Bem, Brasileiro ou Sul Americano, não fez diferença. Sairam todos vitoriosos. O dia em que brasileiros torciam pelos argentinos e vice e versa: inimaginável.
Um fim de semana em que os que superaram as suas dificuldades e lá estiveram, puderam dar mais uma passo a frente no Caminho. 
Vale a pena ver dois deles:





"Kombawa Yoroshiku Onegaishimassu
 
Shitsurei Shimassu, Sensei.
 
La gran enseñanza y tesoro que me llevo del evento fueron las palabras de Sensei sobre que el torneo, mas que una medición de fuerzas era un encuentro para aprender a convivir entre la familia de niten.
Gratamente pude ver que en esta familia no existió idioma, bandera, raza, sexo y edad que pudieran crear separación entre la gente.
Solo en niten un grupo de brasileros le canta "argentina, argentina!" para alentar a un compañero argentino.
Eso no existe en ningún otro lado.
 
Y poder ver a Sensei acercarse a los mas jóvenes, de manera descontracturada, dando consejos y enseñanzas. "Equilibrar la garra y la técnica" todavía suena en mi cabeza.Fue oro puro.
 
Domo Arigato Gozamashita a Sensei, a Senpai Wenzel, a Senpai Danilo y todos los que estuvieron presentes, por la recepción, preocupación y la inclusión como uno mas en la estadia durante el evento.
 
Domo Arigato Gozamashita
Domo Arigato Gozamashita
 
Shitsurei Shimassu"
Huarte - Argentina
 
 


    


 


 


 


 

 
"Ohayou gozaimassu, Sensei!
 
Shitsureishimassu, ontem participei do 12º Torneio Brasileiro por equipes de Kobudo.
Por questões profissionais, estou há quase 2 meses inteiros sem poder fazer uma semana completa de treinos (Jo, Iai e Ken). Tenho chegado em casa por volta de 01:30 e levantando as 05:00. Fico muito chateado quando não consigo treinar por um período tão grande.
Ontem, quando acordei, cheguei pensar: "Nossa, estou quebrado, acho que não vou no torneio, vou dormir para me recuperar destes meses cansativos". Mesmo contrariado me levantei, dei uma volta com meu cachorro ainda indeciso se iria ao torneio. Voltei, e fui tomar banho, ainda pensando se valeria a pena ir ao torneio, pois estava cansado, sem treinar há muito tempo, poderia até mesmo constranger meus companheiros de equipe. Mas então me lembrei das palavras do Sensei, que fala de sempre praticarmos os votos do Hagakure. 
Nunca ser superado no caminho do Bushido. Quando me lembrei dessas palavras, me veio inicialmente um misto de conformismo e vergonha. Conformismo, pois na minha mente, eu tinha fortes argumentos para não ir ao torneio, afinal estava sem treinar e muito cansado (tanto fisicamente como mentalmente). Vergonha, por estar procurando argumentos para não participar de um desafio. Como também gosto de ler, me lembrei de um artigo que li há muito tempo atrás que falava que nosso cérebro "procura desculpas" para nos dar motivos para nossos erros. Em resumo, nosso cérebro busca uma forma de nos "desculpar" pelos nossos erros. Pronto, me caiu mais uma ficha, eu estava buscando desculpas para não participar do torneio. Não importa se eu estava cansado, não importa se eu estava sem treinar. O que importava era estar presente com meus amigos no caminho. 
Decidi deixar minha lógica cartesiana de lado, e seguir meu coração. Fui ao torneio e fiquei muito feliz com a minha participação, pois estive entre amigos, pessoas que vieram até mesmo de outro país. Superei velhas dificuldades e me deparei com novas. E mais ainda, me senti satisfeito de não ter sido superado no meu caminho, mesmo que os obstáculos fossem tão pequenos.
Domo arigatô pela sua insistência em sempre nos citar os ensinamentos do Hagakure. Tive uma experiência prática de como posso ser feliz seguindo-os.
Shitsureishimashitá por não ter conseguido ficar para o Domingo, pois tinha compromissos pessoais e profissionais que também não podem ser negligenciados. Já estou no aguardo do nosso gashuku de final de ano.
Omedetou para os organizadores do torneio. Impecável!
 
Sayounara, domo arigatô gozaimashitá!"
Varela - Campinas



 


 


 


 


 


 


 


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