Gashuku em Ibiúna - Treinamento Intensivo no Interior de São Paulo Ir para o Conteúdo
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Gashuku em Ibiúna

Treinamento Intensivo no Interior de São Paulo

30/jul/2011

Relatos dos Alunos



"Gostaria de agradecer ao Sensei pelo Gashuku e por mais uma vez ter oportunidade de aprender e conviver com o sensei e com os irmãos de Niten.

Sensei, a cada encontro voltamos diferentes de como fomos, e este, em especial, me marcou bastante. Este Gashuku, a meu ver, foi um marco. Nele reforçamos, o quão longe estamos de um esporte, que de fato não somos atletas, somos guerreiros.
Vimos que podemos estudar as técnicas do kendo, mas como uma base e uma passagem, pois estudamos kenjutsu. Temos que ter foco na eficiência do combate mais do que se este ou aquele golpe teve uma postura correta para pontuação, a postura deve estar correta para ter eficácia e liquidar o oponente. Afinal, a vida não é uma competição esportiva, não é verdade? E não se separa o bushido somente para alguns momentos, ele é um caminho para ser sempre trilhado. O que nos empurrou para frente no treino light (e que light por sinal) foi a vontade de vencer a batalha e não uma competição!
Mais uma vez sensei, me marcou, pois vejo muitas artes marciais fazendo o movimento inverso, se preocupando em tolir a arte para favorecer regras para torneios ou para se tornar esporte olímpico. Nada contra, mas não se pode esquecer o tanto que elas podem contribuir para a vida e como a encaramos, e tolir é tolir a visão e o caminho. E o sensei é conciente disso, e tem coragem de seguir suas convicções, atitude samurai e não somente um atleta. Lembro de um grande mestre do jujutsu tradicional (perdão pois não lembro o nome) que colocou a seguinte máxima: "o físico jovem e vigoroso do atleta vai com o tempo e o que fica é o espírito guerreiro". Obrigado sensei.

Arigato gozaimashita,
Sayounara"

Guimarães



"Quando retorno dos gashukus, por mais o tempo me faça esquecer dos mínimos detalhes do que aconteceu, algo que nunca vai embora é a sensação e as emoções dos dias que se passaram, que é sempre diferente a cada gashuku.

Tanto dentro quanto fora do dojo, não há nenhum outro lugar em que eu experimento de uma vez só tantos momentos de aprendizado, tantas sensações diferentes. Treinar na chuva, caminhar pela natureza, reencontrar colegas, aprender com o Sensei, aprender com senpais, ensinar os mais novos, ensinar as crianças (primeira vez para mim), acordar de madrugada depois de um birudo, treinar até o limite e além.

Tudo isso sem parar, aprendizado constante, e só boas lembranças depois.

Sensei mencionou que como samurais devemos lutar até o último segundo, e essa foi a mensagem que ficou para mim nesse gashuku. Nesse último dia de férias todos avançando até a última batida do taiko. Nunca acomodar, quando achar que já treinou o sufuciente, treinar um pouco mais.
Domo arigato gozaimashita Sensei pela paciência e pela dedicação. "

Rocco



"Participar de um evento assim é sempre um privilégio, conviver com o Sensei Senpais e alunos de outras unidades
é como fazer um curso intensivo. Não só aprender novas técnicas e a lutar corretamente mas é o Bushido
na pratica.
Quem não foi perdeu a oportunidade de avançar um pouco mais no caminho...
Sayonara"

Fusari



"Gashuku sempre surge como um ponto alto no treinamento. Parece muito próximo ao espírito de um pequeno shugyo, onde nos colocamos à disposição do treinamento e transformação do ser.
No treino diário, incorporamos o bushidô, a estratégia e a espada na nossa vida; nos torneios, enfrentamos o desafio da coragem; nos gashukus e nos shugyous, há o espaço para os encontros com o espírito.

Este gashuku de Ibiúna me lembrou muito os momentos de peregrinação no Caminho de Santiago: a hospedagem simples; dormir no chão, em uma sala lotada de outros caminhantes, após um longo dia de esforço; os banhos rápidos e coletivos; as refeições comunitárias; uma bebidinha para relaxar; o céu estrelado (ou garoa...); o cheiro do mato e as provações externas que nos tentam impedir de chegar ao local do encontro...

Como no Caminho, além dos momentos de superação e de encontro com os outros Caminhantes, havia a discreta oportunidade de um encontro mais profundo, fosse na manhã junto às cerejeiras, fosse na sombra da noite sob o firmamento, fosse no contato com o Mestre... Assim, no espaço do Gashuku, o fluir da Tradição forma um lago, onde nosso ser se expõe com tranquilidade ao firmamento.
Domo-arigatou-gozaimashita"

Côrtes.



"Com o passar desses anos desde que entrei no Niten, posso dizer que fiz algumas amizades enriquecedoras, e é sempre muito bom poder rever e conversar com essas pessoas. Fico muito feliz sempre que encontro os rostos familiares nos eventos e treinos do Instituto, principalmente os de mais longe com quem tenho menos oportunidades de conviver.

Este gashuku de inverno não foi diferente, vários antigos amigos, de perto e de longe, para rever e conversar. Porém houveram muitos rostos novos também, com destaque para a comitiva de Fortaleza. Todos sabes do custo e energia ligados a um deslocamento tão longo quanto o que eles fizeram e por isso mesmo ficamos tão felizes por poder tê-los lá conosco treinando. Meus parabéns ao Coordenador Anderson, monitores e
alunos de Fortaleza que em treze pessoas provavelmente eram a comitiva mais numerosa presente que consegui contar. Espero vê-los novamente em grandes números!

No aspecto técnico, tivemos uma boa revisão sobre apresentação e reigicom Sensei. Revisamos e treinamos Sekiguchi-ryu no iai e Shindomuso-ryu no jo. E pusemos nossa resistência e força de vontade a prova no kenjutsu.

E tudo isso na atmosfera especial da fazenda da Kokushikan Daigaku em Ibiúna. Cerejeiras e a arquitetura do ginásio nos fazendo sentir um pouquinho no Japão.

Arigatogozaimashta Sensei pelos ensinamentos e incentivos!
Arigatogozaimashita ADM e organização do evento!
Arigatogozaimashita aos colegas do Niten, antigos e novos amigos! "

Holschuh



Por mais que esta fosse a minha primeira experiência em um Gashuku e com isso era esperado uma certa "estranhesa" por estar em um local diferente, e principalmente vivenciando hábitos diferentes do dia a dia, em momento algum me senti assim. Era como se eu estivesse confortável com tudo e todos.
Ir ao Gashuku foi e ainda está sendo uma expriência, pois é difícil deixar de continuar a sentir esta energia. A diferença do antes e do depois de um Gashuku, para mim, é muito grande. Essas mudanças vão dos pensamentos até a forma de comportamento. Simplesmente incrível.
Poder vivênciar o aprendizado direto da fonte, com o Sensei, poder cruzar shinai com outros colegas da Niten, poder estar ali aprendendo, lutando, fez eu me sentir muito feliz.
O jantar foi muito legal, comida boa e conversa boa. Tive oportunidade de conversar com outros colegas e com Senpais de outras unidades.
Não tenho outras palavras a não ser: Domo Arigatou Gozaimashita ao Sensei Jorge Kishikawa pelos ensinamentos , à adm pela organização, à todos os Senpais que me ajudaram direta e indiretamente. (diretamente por fazer correções durante o treino de katas e indiretamente pela força que passaram durante o light) e à todos os colegas que treinaram comigo e ao meu lado.
Irei me esforçar para treinar cada vez com mais garra e um dia poder ajudar, ensinar e demonstrar da forma que ajudaram, ensinaram e demonstraram para mim no Gashuku.
Domo Arigatou Gozaimashita
Sayounara"

Gustavo


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