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AS NUVENS SÃO AS MESMAS
Segunda feira partimos de São Paulo rumo ao outro lado do mundo!
Nesses anos todos, desde a primeira vez que o Sensei me levou consigo ao Japão em 2002, tenho sempre dito que essa viagem é um negócio da China (! Ops), pois pagamos uma passagem cara, depois, no Japão tudo é caro, mas no fundo é uma pechincha para uma viagem a outro planeta!
O que será que o Wenzel (Uenzel) vai achar do Japão 13 anos depois? Sensei estava curioso: eu acharia que o Japão mudou muito?
Combinei que vou escrever um pouco a respeito, e divido com vocês alguns pensamentos, gomen desde já pelo tamanho.
A viagem é longa, não tem jeito. Nossa escala é em Londres.
Depois de Londres mais um vôo de longas horas, durante as quais vamos alternando trabalho no tablet, leituras, estudo, verificação de listas de coisas feitas, a fazer, algumas sonecas vagabundas, idas ao banheiro ou até o fundo do avião para esticar as pernas e pegar uma água e um ou outro filme.
Ao final de umas 30 horas, chega-se. Japão.
Me lembro bem em 2002, quando vi o Japão pela primeira vez, o rosto colado na janela do JUMBO 747 da JAL, sobrevoando a costa pouco ao norte de Tokyo e o Sensei ao meu lado perguntando: "vc está sentindo Uenzel?! Está sentindo?... a Energia da terra dos samurais!?"
Eu me maravilhava com o fato de estar do outro lado do planeta, conhecer a Asia, viajar para longe, mais longe possível!
Uma espécie de: Colocar a terra em perspectiva.
Agora ao chegar no Japão, a emoção não é mais aquela de 16 anos atrás. O mundo ficou menor. Tudo está mais perto, mais interconectado. Até os aviões parece que pousam com mais facilidade.
E principalmente eu não estava mais vindo para uma terra desconhecida, para uma viagem desconhecida, da qual não fazia ideia do que esperar? Treinamentos misteriosos, o shugyo com o Sensei, desafios e cobranças que eu nem imaginava ainda.
Mas mesmo assim, chegamos ao Japão, e eu me sinto muito bem por isso! Uma grande paz. A limpeza, a limpeza para os olhos, a limpeza para os ouvidos, a limpeza nos tratos e a limpeza dos sorrisos das pessoas que estão trabalhando e trabalham e sorriem. Me lembro do manual de limpeza de um monge, e de seu presenteador inveterado.
O aeroporto desta vez é Tokyo Haneda, menor, mais calmo ainda. Despachamos algumas bagagens para um destino mais adiante. O guichê do serviço de entregas é aparentemente meio bagunçadinho, com móveis e itens não muito padronizados, sem grandes barreiras e fossos para se proteger de um público selvagem, mas tudo está no lugar para a pessoa trabalhar, e as moças ágeis e eficientes ajudam ao Sensei a resolver rápido a operação. Uma maravilha.
Estamos agora com 12 horas de fuso horário, o que eu chamo de "confuso horário". (Não dá para ter mais de 12 horas de fuso, se fossem 13h, já eram 11 na realidade.)
Para piorar o confuso horário, o whatsapp pipoca complicações inesperadas do Brasil para o Sensei resolver em inúmeras mensagens de texto, voz e algumas ligações. Sensei se confunde e troca os endereços de remetente e destinatário do formulário, numa dessas besteiras típicas que se comete quando se está "confuso horário" + bomba explodindo no whatsapp.
Nosso dia já está durando umas 32 horas e eu entro em estado de alerta para ajudar ao Sensei a não cometermos uma besteira grave, como perder um documento, um celular, esquecer uma mochila ou mala, ou outra dessas, como achar que estamos no Japão e não cuidar da bagagem. Ahh! Mas estamos no Japão! Mas mesmo assim!
Seguimos pelo aeroporto para comprar um chip pro tablet e fazer um câmbio para os gastos do dia a dia, outro momento especialmente fértil para uma besteira de confuso horário. Como por exemplo esquecer o dinheiro trocado no balcão. ( O engraçado é que estamos lentos e vamos percebendo só em câmera lenta: ahhh.. tenho… que… pegar… o… envelope…) Observar a própria mente vira comédia. Entre alerta aqui e ali, caminhando atrás do Sensei, vejo um grupo de uns 4 jovens deixando o saguão principal do aeroporto por uma porta de serviço. Antes de sairem, se viram de frente pro saguão e fazem um REI. Demorei uns 3 segundos para entender o que tinham feito: estavam fazendo o REI de quem "deixa o dojo", quer dizer, o local de trabalho e os prezados clientes que lá estão. Pensei se estariam encerrando o turno, ou talvez simplesmente só deixando o saguão mesmo. E fazem o rei, antes de dar AS COSTAS A QUEM no final das contas paga o salário.
Depois lembrei, o mesmo acontece cada vez que o fiscal deixa um vagão do trem também, nem devia ser final de turno.
Me veio à mente o questionamento que frequentemente é feito por ocidentais quando comentam sobre esses katas do povo japonês, completamente estranhos e alienígenas em nosso hemisfério: se eles fazem esses katas com sentimento ou se é tudo apenas uma obrigação, executada no automático?
Não sou muito adepto de criticar ou desdenhar dos katas, só por que não seriam feitos de coração. Importante é que sejam feitos, não é obrigação nem direito meu de investigar e invadir o coração alheio. Se estão sorrindo e sendo gentis por obrigação ou com sentimento? Estão sorrindo, que bom! Estão segurando a própria onda e fazendo o que tem que ser feito!
Vou até imitar o Joe Biden e citar o poeta irlandês Seamus Heaney "You carried your own burdens and very soon your creeping symptoms of privilege disappeared." Em tradução do Google: "Você carregava seus próprios fardos e logo seus sintomas de privilégio rastejantes desapareceram."
Lembro do livro da Monja Coen que li no avião, comentando do Darma de imitação. O Darma são os ensinamentos, as regras, a verdade. Que é ensinada e passada de geracao em geração desde o Buda histórico (ou antes?). Inicialmente, quando os ensinamentos estão vivos e são colocados em prática de forma plena, o Darma é o Darma correto.
Depois, já estava previsto nos escritos budistas, o Darma se transforma em Darma de imitação, quando as pessoas não sabem mais bem por que executam as formas, mas,.. ainda as executam. Depois, como também previsto, vem o Darma degenerado. Quando as tradições não são mais praticadas por ninguém, elas só existem mais escritas, talvez lembradas, preservadas, mas já não são mais praticadas.
Seria como as técnicas de kenjutsu: nos tempos que eram aplicadas em combate real, eram as "técnicas corretas". Depois, elas se tornam técnicas que só estão mais contidas nos katas, seriam as "técnicas de imitação", pois não são mais praticadas de verdade, com o sentimento do combate, mas ainda são executadas como forma, sabe-se lá de alguma forma (com direito ao trocadilho). Assim são os estilos de kenjutsu, pelo menos os que ainda sobrevivem até hoje nos pequeninos dojos no Japão, onde são praticados os katas.
Já a esgrima histórica europeia, onde eles encenam os combates de espada do Game of Thrones, nesse caso, seria a forma degenerada, pois ela só existia mais nos poucos manuais de esgrima escritos há alguns séculos. Por mais que alguns grupos estejam em busca de ressuscitar essa esgrima européia, me contam que é difícil, pois não houve transmissão aos dias de hoje: não houve mestres que recebessem os ensinamentos e os passassem adiante em um longo buraco de tempo.
No caso do Kenjutsu combate, é como se o Sensei estivesse nadando contra essa corrente, na batalha para retornar o kenjutsu de imitação para um kenjutsu correto, ou pelo menos um kenjutsu vivo, já que a intenção não é ressuscitar ele até o duelo de morte.
Por presente do destino aconteceu de a Monja Coen ter lançado seu livro novo justo nessas semanas e ele cair em minhas mãos estes dias. Acabo tendo a oportunidade de retornar ao Japão na companhia não somente do Sensei, mas um pouco também desta outra mestra importante em meu Caminho que é a Sensei Coen. Agora quase vinte anos depois de tê-los conhecido, no mesmo dia de novembro, quando fui ao Niten pela primeira vez no templo Bushinji na Liberdade, e o treino naquele dia era uma palestra da Monja Coen.
O livro no avião veio me dar a chave para várias leituras do Japão, e também a chave para leituras sobre esta jornada no Niten nestes anos todos.
Se os jovens têm o sentimento correto ou não ao fazerem o REI deixando o saguão, não importa tanto para mim, por hora importa mais que eles o fazem, que paira um sentimento nada esperto e malandro no saguão, mas seguidor do capricho. São jovens ainda, e além do mais, seria uma indiscrição tentar descobrir o sentimento deles, estão a trabalho!
Pegamos um trem, depois baldeação e trem bala!
Troco mais algumas mensagens com Kenzo, graduado faixa preta do Rio de Janeiro, conhecido no Niten por quase todos com pouco mais de 2 ou 3 anos de treino.
Kenzo está passando uma temporada no Japão, trabalhando e conhecendo o mundo (antes passou um mês nos EUA, fortalecendo as unidades do Niten de lá), se a agenda de nossa viagem permitisse ele adoraria nos encontrar aqui. Eu também, mas a agenda não permite e tudo bem.
O dia já vai durando 34 horas, e eu vou ficando mais lento para entender as coisas.
Mas o Japão está tranquilo, me sinto bem aqui, não é mais um stress acompanhar o ritmo aqui. Estar atento para não cometer as gafes não é mais um tremor de shugyosha (pessoa em shugyo, treinamento intensivo espiritual). Evitar de ficar no caminho das pessoas e atrapalhar a todos com nossos modos bárbaros do oeste… não é um esforço fora do comum. Pelo contrário. Me sinto aliviado.
Escrevo ao Kenzo :
"O Japão está menos diferente para mim agora que há quinze anos."
E também pergunto ao Kenzo se ele está em contato com o BRUM, também figura conhecida dos alunos mais antigos e que casou com uma japonesa e vive aqui agora.
Kenzo responde que não conseguiu falar ainda com o Brum e "senpai já está em casa! :)"
Estou lento com o confuso horário: quem está em casa? Kenzo chegou em casa já do trabalho? Ou ele pergunta se nós já chegamos no hotel?
Ele precisa explicar: "Senpai já está em casa no Japão. Nem é mais um país alien."
Sim, acho que é isso. Claro. Estes anos todos, convivendo com o Sensei, trazendo a influencia viva das primeiras viagens ao Japão para o dojo no Brasil, e procurando dar vida à cultura do Bushido na nossa prática diária. A sensação de chegar no Japão acabou sendo muito diferente das viagens que fazemos pelo Niten para outros destinos como EUA ou Portugal.
Por mais diferente que seja o Brasil do Japão, não há mais o choque de vir para cá, pelo contrário, o espírito se sente acolhido.
Não é mais o caso de responder se eu acharia o Japão muito diferente do Japão que conheci há 16 e 13 anos atrás. Sou eu quem está diferente.
O Japão por sua vez, acho que está muito parecido.
O shinkansen (trem bala) continua o mesmo e ainda não colocaram tomadas em cada poltrona, para recarregar o celular e tablet. (O que o Sensei e eu lamentamos nesse dia). Fora isso, as máquinas de bebidas continuam em todos os cantos, as pessoas continuam no seu ritmo, talvez hoje em dia chame menos atenção de estarem todos olhando o celular, e talvez até estejam olhando menos o celular que há 13 anos atrás? Talvez. Mas não me escandalizo com nenhuma mudança.
Na estação de Nagoya saltamos da bala, digo, do trem bala, e procuramos um local para almoçar. Sensei propõe um local para comer sushi. Vai calhar bem! Eu quero comer "me too*" de qualquer forma! (* "me too"= do inglês "eu também", comer o mesmo que o outro, pra dar menos confusão, pra simplificar, e para não correr o risco de pedir algo mais gostoso que o prato do mestre.)
Na estação de trem há vários restaurantes, é hora do almoço e está apinhado de gente. Os corredores são estreitinhos, e a organização de espaços pequenos ainda permite que no meio disso tudo se formem pequenas e organizadas filas ao lado das entradas dos locais cheios.
Não achamos nenhum sushi, mas a obstinação do Sensei, que não preciso descrever aos alunos do Niten, faz encontrarmos um! Após alguns minutos de espera numa fila também, ganhamos uma mesinha. O local é pequenino, dois homens preparam o sushi, e umas 3 ou 4 senhores servem energeticamente!
Bemvindo! Obrigado! Hai! Bemvindo! Obrigado! Hai! Estamos sempre ouvindo as pessoas aqui, a janela para a alma, ou para a alma fingida como querem dizer alguns. Mas a música é adequada e passa sempre essa energia de fazer com gosto, com o "intuito do esforço", como se fala muito no universo do Karate.
Sushi e biru! Merecida cerveja.
Pedimos a foto do brinde a uma das senhoras. Tiram com capricho, as outras que passam olham, fazem expressões de "ohh", "ahh", "honto", tudo mostrando sempre disposição, nada de resmungo, nada de cansaço. Estão todos sempre aprumados pro esforço, para agradecer, pedir licença e fazer, caprichar.
Cheguei no Japão não faz nem 5 horas. Chama atenção desde o início, como está tudo arrumado, organizado, equipado, pensado nos detalhes, bem feito. E também chama a atenção, como todas as pessoas que estão trabalhando, estão aprumadas, como os alunos do Niten no treino, quando o Sensei está no treino (entenderam?!). Aprumados, esforçados para fazer de acordo com o melhor.
A palavra que encontro para isso é sempre essa "aprumado", com o obi* apertado. (* obi faixa que aperta a cintura e ajuda a "aprumar" a postura do praticante) Não há nunca aquele trejeito de quem quer se mostrar acima da carne seca, esperto (espertalhão), folgado, marrento, preguiçoso, quebrando a mão, se escondendo do serviço mais duro.
O que importa se isso é fachada ou se é sincero. Simplesmente é. E isso explica também toda essa infra estrutura e detalhes e "acabamento" das coisa no Japão, dos prédios, dos serviços, da comida: é fruto de trabalho, muito trabalho. Imagine uma nação inteira com a cultura de fazer bem feito. Dá nisso!
O sushi obviamente está delicioso. A cerveja também!
Tudo certo! O espírito em paz. Não há um arranhão sequer na experiência. Não há nada de amargo ou azedo. Nem na comida, cerveja, nem no atendimento, no sorriso ou limpeza.
Buscar a perfeição, como se gosta de dizer dos samurais.
Que paz!
Vou aplicando a ótica do livro da Monja Coen aos pensamentos:
A maioria da população no Japão é budista, mas se é por isso que a maioria aqui pensa conscientemente em contribuir pela paz e o bem estar de um "eu maior" não posso afirmar.
Se é por que são budistas que fazem isso mesmo representando um esforço maior ao seu pequenino `eu menor`.
Não importa se é consciente, mas visivelmente acontece.
Claro que o fato de serem budistas faz sentido, mas nosso lado cristão, se fosse ao pé da letra também tinha que estar pensando mais em algo maior.
O motivo não sei, mas o esforço, o trabalho, o capricho são claros, evidentes, e trazem essa paz de uma contribuição a algo maior que cada um sozinho.
O dia ainda vai longe. Seguimos de ônibus. O almoço e a cerveja fazem o cansaço pesar!
Ambos pescamos nas poltronas. Eu pego alguns sonhos. Chegamos na cidade do interior. Destino final do primeiro dia.
Vamos direto a um encontro.
Está tudo lá, como nos outros lugares. A educação, a disposição de todos de cumprimentar, cuidar, atender, fazer. Rápido, sem demoras, eficiente.
Ao contrário de 13 anos atrás, eu estou tranquilo agora. Apesar do cansaço, vou me deliciando com a experiência, apreciando cada momento.
Me vem à mente a história do monge e do touro (ou boi, como quiser) . A sensação é esta, no Japão antes era como se eu tentasse laçar o boi, domar o boi, com todas as tensões, aflições, e tombos que isso traz.
Agora é como se estivesse voltando pra casa sobre o touro.
Não que não haja novos aprendizados. Claro que há e haverá. Quando a história do boi termina, ela só recomeça! Só de esperar na saleta, a senhora passa e ajeita meus sapatos deixados na entrada. Ao invés de apontados para dentro, como os deixei, ela os vira para apontarem para fora, tal qual poderão ser vestidos rápido ao se sair. Eu anoto na mente, com tranquilidade.
O dia vai chegando a 40 horas já. Mas antes de um banho e uma cama, ainda somos convidados a ir jantar. Tudo ótimo, estamos tranquilos.
Vou contando as horas do dia no texto, para mostrar a delícia que é tocar o dia sem resmungos ou lamentações.
Vamos lá! Beleza!
O restaurante de sushi, de novo, desta vez parece ser de um proprietário de granja. Espetinhos de frango e coração de frango são servidos um atrás do outro, sob olhar desinteressado do Sensei. Eu que não tenho nada contra, vou tentando sumir com eles (pro estômago), pra não dar na telha do anfitrião. É servida também uma bandeja de "sashimi" de omelete. E quando chega o Sushi, há sushis gigantes de ovo novamente, três vezes maiores que os demais de peixe. (Isso me confirma que o dono tem uma granja!) Dou risada interna e mando ver, já que da conversa não consigo fazer muito parte, e a última coisa que gostaria é incomodar o Sensei com um papel de intérprete.
Mas finalmente a conversa chega a mim: de que é minha terceira vez no Japão, de que atuo no Niten. O anfitrião pergunta o que eu acho do Japão, e já vai emendando a sua visão:
A definição do Japonês é que ele pensa no outro.
Está preocupado em não incomodar o outro.
Depois, falou um pouco mal dos chineses e um tanto mais dos indianos e paquistaneses, como também é comum no Japão, especialmente no interior.
Há poucas semanas a Alana, aluna do Niten no Rio de Janeiro voltou de uma temporada de mestrado no Japão. Trouxe um chá verde gelado para nosso horário de almoço dos treinos de sábado na Tijuca e contou um pouco da experiência. Eu perguntei a ela, na ocasião, o que mais a marcou do Japão. A resposta veio sem dúvida: o pensar no outro do japonês.
Agora a fala do próprio japonês como sendo isso que define o povo.
Alana fazia lá, digo aqui, além do mestrado também um curso de nihongo (língua japonesa) ministrado por senhoras voluntárias em Osaka, e por mais que estivesse chovendo, ou um tufão estivesse de passagem pela região, conta a Alana, as senhoras nunca faltavam. Não se podia dizer o mesmo dos alunos ocidentais que frequentavam o curso. Com Tufão… "aí já é demais!", deviam pensar eles.
A Alana, já conhecedora dessa pegadinha, por mais que um dia até tenha pensado em não ir, não faltou nenhuma vez, afinal as senhoras não iam faltar, não poderia fazer isso com elas! e dessas e outras, virou querida das senhoras. A convidaram às suas casas e se sentiram bem com ela.
No fim, lá pelas tantas, curtindo cada momento, chegamos ao hotel, e ao invés de um banho, ainda havia o prêmio de um ONSEN, um banho tradicional com um grande ofurô com água a 40 graus. Ahh que maravilha. Tomar banho assim, é um convite a fechar o dia bem, e com reflexão, sem pressa de gastar menos água, num lugar quentinho, sentado num banquinho, cuidando do corpo ou do que restou dele.
O sono foi profundo e no dia seguinte, muitos emails me esperavam, mas antes disso, às 5h30 Sensei me chama pra uma corrida matinal.
Foi o que salvou o segundo dia!
Há!
Aqui está a origem da "espada que dá a vida"!
É muito bom fazer essa viagem ao lado do mestre que adiciona a abundância à frase da espada que dá a vida, e não nos deixa esquecer que a felicidade é o objetivo.
Wenzel
As nuvens são as mesmas
Plínio Marcos - Rio de JaneiroQue presente!
Imagens vivas, experiências compartilhadas!
Um ótimo exemplar do ` Pensar no Outro ` .
Arigatou Gosamaishitá!
Amós Batista - São PauloOhayo gozaimashita, senpai.
Adorei o relato. Arigato gozaimashita por compartilhar tanta coisa para a gente.
Saionara.