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Há 500 anos, o meu mestre Miyamoto Musashi já dizia que as duas espadas eram imbatíveis.
Há 5 anos, tenho constatado que isto não é uma verdade absoluta.
De qualquer forma, dominar a Nito (duas espadas) e o Karin (bola de fogo) é como ter a faca e o queijo na mão.
Seguir o Bushido em família é um modo de vida louvável.
Muitos se enganam ao pensar que seguir o Bushido é treinar e correr atrás de medalhas e títulos. Está muito longe disso.
Seguir o Bushido é colocar em prática a antiga sabedoria no Dojo e em casa, algo muito raro e cada vez mais difícil hoje em dia.
Para tanto, é preciso um mestre do Bushido que oriente, endireite, e se preciso bata, como os monges zen, na esperança de elevar a alma do discípulo.
O verdadeiro mestre do Bushido é aquele que, mesmo comprando a antipatia de seu discípulo, insistirá em colocá-lo no Caminho da Verdade.
Uma família que tem um mestre assim, estará mais perto de um modo de vida louvável e feliz.
Tartarugas sobre toco de arvore no Rio Riachuelo em Buenos Aires
Analise a situação, conheça o seu coração;
A ação pode ser violenta, mas quando enfrentar o que esta a sua frente, não mova a sua mente
"22 de outubro de 2016. Encontro-me em mais um Torneio de Kobudo em meio a combates, porém desta vez há uma sensação diferente
Refletindo ao escrever este relato lembro-me que ao iniciar no Caminho do Guerreiro busquei adquirir valores que me ajudaram a sanar deficiências em minha formação pessoal. A ausência destes valores me fez falta em muitas situações antes de ter iniciado meu treinamento e me impediu de aproveitar inúmeras oportunidades.
Hoje em dia posso trilhar o Caminho junto a meu filho, o que me permite compartilhar estes valores que adquiri, minha vivência e experiência, garantindo que ele terá a possibilidade de reconhecer e aproveitar melhor as oportunidades da vida. Também me permite que eu conviva e passe de forma prazerosa meu tempo ao lado dele.
Otsukare sama deshitá Sensei, por permitir que eu possa compartilhar meu Caminho junto ao meu filho.
Arigatou gozaimashitá!
Sayounará."
Édio - Unidade Salvador
"Niten: Lar.
No ultimo dia 22 de outubro, eu tive a oportunidade de ir a mais um torneio do Instituto Niten. Não sei se acontece com todos, mas em mim, sempre bate aquela tristeza quando tudo termina. É como deixar minha casa.
Neste último torneio, em que tive o prazer de ver meu filho competir, percebi que o Niten para minha família é mais que um dojo: é como nosso lar.
Lar é o lugar em que a gente se sente bem em deixar, mas se sente ainda melhor ao voltar. E em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, receber a alegria das pessoas apenas pela sua presença é motivo de gratidão e felicidade.
Há uma força quando cada pessoa sabe o que o lar representa - quando sente que ele verdadeiramente tem valor além de ser apenas estabelecido legalmente como tal. O lar equipa cada membro da família com um parâmetro que permite medir suas ações e crenças. É um lugar onde se aprende sobre si mesmo, não importa quantas viagens tenha empreendido com esse fim. É onde o valor do trabalho é ensinado e cada um faz a sua parte para mantê-lo funcionando. É nele que adquirimos a base de sustentação para nossas vidas.
Aos companheiros de caminho, saibam que todas as vezes que vocês nos acolhem, ouvimos em nossos corações apenas uma palavra: tadaima!
Domo arigato gozaimashita! "
Ariadne - Unidade Salvador
"Para mim foi bom ter ido ao Torneio, pois nunca tinha visto tantas crianças juntas e que tinham muito em comum. Lá os adultos me respeitavam muito e mesmo sendo criança, me tratavam como um samurai.
Mas o que eu mais gostei foi de fazer novos amigos e reencontrar antigos, então com certeza vou voltar lá."
Katsuo - Unidade Salvador