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Yoyonen (7 a 10 anos)
1º Kevin (SP)
2º Nathan (SP)
3º Takemitsu (SP)
3º Tiago (SP)
1º Yoshimitsu (SP)
2º Neves (SP)
3º Julia (SP)
Jitte
1º Danilo (Campinas) / Holschuh (Americana)
2º Cortes (RJ) / Ivan (Juiz de Fora)
3º Massao (SP) / Marques (SP)
3º Silva (SP) / Gilberto (SP)
Kusarigama
1º Massao (SP) / Marques (SP)
2º Holschuh (Americana) / Danilo (Campinas)
3º Alessandro (Porto Alegre) / Cortes (RJ)
Iaijutsu 0Kyu
1º Toshi (SP)
2º Numa (Uberlândia)
3º Delfino (SP)
3º Navarro (Uberlândia)
Honra ao Mérito Erich (Porto Alegre)
Iaijutsu 7ºKyu
1º Jeferson (Sorocaba)
2º Tatiane (Sorocaba)
3º Ivan (Juiz de Fora)
3º Adriano (Curitiba)
Honra ao Mérito - Bergamini (Porto Alegre)
Iaijutsu 6ºKyu
1º Regis (São José dos Campos)
2º Hideo (SP)
3º Massao (SP)
3º Heitor (Guarulhos)
Honra ao Mérito - Khun (Brasília)
Iajutsu 5ºKyu acima
1º Holschuh (Americana)
2º Rocco (Curitiba)
3º Vaz (RJ)
3º Pacheco (SP)
Jojutsu 0 e 7ºKyu
1º Brenda (SP) / Hideo (SP)
2º Marcia (SP) / Pacheco (SP)
3º Todesco (Sorocaba) / Alexandre (Sorocaba)
3º Muzell (Porto Alegre) / Impieri (RJ)
Jojutsu 6ºKYu
1º Massao (SP) / Toshi (SP)
2º Brenda (SP) / Hideo (SP)
3º Silva (SP) / Tengan (SP)
3º Vaz (RJ) / Pinheiro (RJ)
Jojutsu 5º Kyu acima
1º Holschuh (Americana) / Danilo (Campinas)
2º Toshi (SP) / Massao (SP)
3º Alessandro (Porto Alegre) / Marques (SP)
3º Ivan (Juiz de Fora) / Cortes (RJ)
Kenjutsu Feminino 0 e 7ºKyu
1º Gabriela (Guarulhos)
2º Mara (Porto Alegre)
3º Cristiane (SP)
3º Fumie (Porto Alegre)
Kenjutsu Feminino 6ºKyu
1º Silvia (SP)
2º Mariana (Santos)
3º Gabriela (Guarulhos)
3º Marcia (SP)
Kenjutsu Feminino 5ºKyu acima
1º Ana Lucia (SP)
2º Núria (SP)
3º Silvia (SP)
3º Ana Tomita (SP)
Kenjutsu sem bogu
1º Franco (SP)
2º Hideo (SP)
3º Tatiane (Sorocaba)
3º Dalabria (Santo André)
Kenjutsu Senior (acima 45 anos)
1º Numa (Uberlândia)
2º Impieri (RJ)
Kenjutsu Masculino 0Kyu
1º Vargas (Ribeirão Preto)
2ºBregagnolo (Ribeirão Preto)
3º Heitor (Guarulhos)
3º Massini (Ribeirão Preto)
Kenjutsu Masculino 7ºKyu
1º Vargas (Ribeirão Preto)
2º Luis (Uberlândia)
3º Oliveira (Florianópolis)
3º Neves (SP)
Kenjutsu Masculino 6ºKyu
1º Eduardo Martins (SP)
2º Augusto (SP)
3º Yamamoto (Sorocaba)
3º Franzin (SP)
Kenjutsu Masculino 5ºKyu
1º Ivan (Juiz de Fora)
2º Duran (RJ)
3º Mantovani (Porto Alegre)
3º Fabio (Sorocaba)
Kenjutsu Masculino 4ºKyu
1º Ivan (Juiz de Fora)
2º Adriano (Curitiba)
3º Weber (Santo André)
3º Venturelli (SP)
Kenjutsu Masculino 3ºKyu acima
1º Gilberto (SP)
2º Silva (SP)
3º Adeval (SP)
3º Massao (SP)
Estava acontecendo a disputa final das crianças no Kenjutsu combate, no Torneio Individual de Kobudo, neste fim de semana.
Enquanto todos torciam
Bons fluídos chamam outros bons fluídos. A energia emanada no Torneio foi tão forte que chamou o Niten para a matéria.
Acredito que isto não se deve ao acaso.
Na realidade, nunca, em todo o mundo e em nenhuma época houve crianças que aprendessem a "tradição dos guerreiros que viveram no Japão há muito tempo, entre os seculos 8 e 19", motivo que, ao meu ver, foi o por que da matária.
Em japonês dizemos "shourai ga tanoshimi". Traduzindo: "o futuro é a nossa alegria".
FOLHA DE S.PAULO
Crianças treinam kenjutsu, a arte dos guerreiros samurais
MARINA GALEANO COLABORAÇAO PARA A FOLHA
05/04,014 0 00h01
Em um canto do ginásio, Kevin Kamimura, 9, veste o bogu (armadura), a hakama (espécie de calça larga) e pega sua shinai (espada de bambu). Vai começar a aula de kenjutsu.
Baseada na arte dos samurais, a luta ensina não apenas técnicas de combate, mas também as tradições desses guerreiros, que viveram no Japão há muito tempo, entre os séculos 8 e 19.
Respeito, disciplina, alegria, confiança e coragem são valores transmitidos às crianças nas aulas, diz o Sensei Jorge Kishikawa, que trouxe a modalidade para o Brasil em 1993. "Os alunos aprendem a andar com as próprias pernas, desenvolvem o espírito de luta."
Ele explica que metade da aula é dedicada a jogos e brincadeiras, pois acredita que as crianças brinquem pouco hoje em dia. Quando esse aquecimento termina, é hora de colocar o equipamento e começar a treinar os movimentos da arte dos guerreiros samurais.
Em duplas, os praticantes posicionam suas espadas e tentam atingir o adversário na cabeça ("men"), no pulso ("bote") e na barriga ("do"). Antes de cada golpe, é preciso gritar uma dessas três palavras para indicar qual parte do corpo do oponente pretende-se acertar.
"Gosto de treinar com os "senpais", porque aí posso derrubá-los, lutar para valer", conta Kevin. "Senpai" é a forma que os praticantes usam para se referir àqueles que têm mais experiência na luta.
Adepto da modalidade há dois anos, Tiago Miyamoto Morizono, 10, conta, cheio de orgulho, que tem no sobrenome o nome do famoso samurai Miyamoto Musashi (1584-1645). Para o garoto, o kenjutsu trouxe "felicidade e novos amigos".
https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2014/04/1435927-criancas-treinam-kenjutsu-a-arte-dos-guerreiros-samurais.shtml
Que todas as artes nipônicas têm o segredo é de conhecimento geral. Samurais, artistas ou artesãos. Todos eles
Estes segredos, no caso dos samurais, ficaram "escondidos" ao longo do tempo, dentro de sequencias pré-combinadas ou estabelecidas: nos katas.
Ao exercitarmos estes katas, detalhes e segredos "escondidos" são revelados a cada movimento e a cada passo e como que transportados a um museu, não podemos deixar de admirar ao apreciar cada peça, mesmo que a distância. Uma espada de Date Massamune, uma xícara da rainha Elizabeth I ou o manto de Napoleão. A não ser que sejamos realmente medíocres e insensatos, tudo, mas tudo, nos impressiona.
E, se quisermos nos aprofundar mais, neste mundo tão repleto de detalhes, de segredos, devemos ter a mão de um guia, um orientador ou mestre para compreendermos todo o processo histórico em que se desenrolou cada peça.
De qualquer maneira, a visita ao museu são momentos sempre proveitosos. Nunca será desperdício de tempo.
Aumenta nossos conhecimentos.
E é um destes momentos que como uma "tacada certeira" transformará a sua vida.
São indubitavelmente, segredos "escondidos" em momentos de "Ouro".
Date Masamune
Monumento em homenagem a Date Massamune em Sendai
"De fato, até agora sorrio quando lembro dos golpes que o Sensei me aplicou, ainda mais os golpes ´escondidos`, que o Sensei faz parecer que estavam lá o tempo todo dentro do kata.
Fiquei pensando comigo mesmo se não é essa uma das grandes virtudes do Sensei como estudioso de tantos estilos: saber onde estão todos os golpes, mesmo aqueles que não vemos ´a olho nu`.
E queria saber do Sensei se esta minha reflexão feita depois deste último treino estaria correta: os ´segredos` que estão nos katas dos estilos antigos provavelmente estão lá, apenas esperando ser ´enxergados`, pois devem ser coisas fantásticas, porém extremamente simples e óbvias.
Mas só com muito tempo trilhando o caminho é que os segredos se tornam ´visíveis`."- Zambon (Unidade Sumaré)
Já entramos em abril e aposto que há uma grande maioria que ainda não começou a correr atrás do que havia prometido a si em 2013.
Mudanças ou transformações que estão ainda no papel e que ainda não ganharam corpo.
Planos e empolgações que ficaram como ¨fogo de palha¨.
Infelizmente é quase sempre assim.
Os quilinhos aumentam, o raciocínio declina e o poder de transformação desaparece: você acaba sendo levado pela inércia e nada em você muda.
E aí, novamente, chega no final do ano, na correria que todos nós conhecemos e você confiante que um futuro novo se inicia, proclama: ¨No ano que vem eu vou mudar!¨
Palavras, palavras, palavras...
É para isto que trago hoje, o depoimento de um colega que transformou em ação a palavra.
Entenda-se que novos pensamentos e novos sentimentos trarão novos horizontes. Mudanças.
"Este ano comecei com um espírito de mudanças e, quando o Sensei abriu a turma de Katori para quem estivesse interessado, logo vi uma oportunidade.
Passada a empolgação de simplesmente experimentar algo diferente, fui percebendo que o Katori poderia ser parte importante no caminho que estava buscando para minha vida e que ainda faltava para meu equilíbrio. Sei que é um longo caminho, no entanto, sem mudanças e esforço nada alcançarei.
Refletindo sobre o momento em que estou passando e de acordo com o Hagakure "Nada é impossível para uma mente disposta", (do Livro da Dinastia Han, passagem "Abrir uma nova trilha" do Hagakure), penso que já faz muito tempo que procuro mudanças em meu comportamento, meu modo de pensar, meu espírito. Ao longo do tempo, encontrei pessoas e atividades que me ajudaram no convívio social, no meu eu sentimental, mas faltava algo; foi quando encontrei o Niten em 2010, que complementou meu caminho e me ajudou a implementar as mudanças que queria fazer. Intercorrências aconteceram em minha vida e em 2011, infelizmente, tive que me afastar, retornando apenas em outubro de 2013, com toda a determinação para mudanças, praticando o IaiJutsu e iniciando o JoJutsu.
Agora em 2014, o Ano do Cavalo, tenho novamente a oportunidade de ouvir os Momentos de Ouro do Sensei, que ou trazem novos pensamentos e sentimentos ou recordam antigas lembranças.¨ - Hideo (Unidade Ana Rosa)
Hideo em Maki uchi
Após um treino exaustivo de katas, um aluno me enviou estas palavras:
¨Em muitos momentos tive a oportunidade
Em alguns momentos o Sensei mostrava um golpe do próprio kata sendo executado de forma "real", com muito mais velocidade e precisão do que eu estava esperando, encaixando os golpes e fazendo com que eu fosse pego de surpresa. O que posso dizer é que em cada momento desses a única reação que eu conseguia ter era sorrir, por uma profunda alegria de poder estar recebendo cada demonstração feita pelo Sensei.
Esse tipo de oportunidade é tão intensa, que até agora me pego pensando se um dia conseguirei ter esse mesmo espirito do Sensei.
Só me resta continuar treinando e acompanhando seus passos.¨
Ao exercitarmos um kata que foi elaborado há 500 anos, não só estamos voltando no túnel do tempo, mas também nos aproximando da dinâmica do combate que ocorria na época.
Assim que se chega a dominar os movimentos, o próximo passo é o de como aplicá-los em combate real, o que é muito divertido.
Neste relato, o aluno pode vislumbrar o quanto estas técnicas podem ser eficazes usando ou não o equipamento de proteção (bogu), de maneira que quando eu os demonstrava, acontecia que em um piscar de olhos, ele percebia o quanto eram indefensáveis.
Ele era “pego” de uma surpresa tal que, no máximo, o que poderia fazer era sorrir, visto que a espada já está em alguma parte do seu corpo. Nem respirar, nem piscar. De tão surpreso que ficava.
Neste fim de semana, no Torneio Individual de Kobudo, vou lhe demonstrar como é isto...
“O vislumbre do kata”