Shitsurei-shimassu. Koninchiwá, Sempai Silva. Gostaria de falar sobre minha alegria em encontrar você no Dojo em Recife. Nem todos sabem, mas sou piloto e acaba sendo muito difícil estar treinando e mantendo um ritmo constante, então sempre que posso e meus horários permitem, tento conciliar a ida aos Dojos do Brasil para visitar e também treinar. No dia 07/05/2011 tive a oportunidade de estar em Recife e encontrar e treinar com Sempai Silva, o que foi muito gratificante, pois o Sempai Silva usou muito do seu KI para que eu pudesse aprender e evoluir e chegar até aqui. (...) Grande abraço, espero revê-los em breve e dividirmos e trocarmos experiências, alegrias, reforçarmos amizades e treinar forte como sempre. E aqueles que puderem visitar outras Unidades não deixem de fazê-lo: experiência inestimável. Sayounará, Arigato-Gozaimashitá Aguilar (Unidade Guarulhos) Aluno Aguilar de Guarulhos, Piloto da Gol, se preparando para lutar no 10° TBIK em Belo Horizonte, maio 2011: "Estive no torneio foi muito bom para mim, como o Sensei mesmo disse só quando nos deparamos com o adversário que podemos ter a sensação verdadeira de um combate, já vou me programar para o próximo com mais garra e afinco. Fiquei satisfeito com minha pouca experiência em torneios, obrigado mais uma vez por poder apreender o caminho." Continua (post completo) |
Miná-san*, no treino do dia 24 de Fevereiro de 2011 assistimos ao filme O Samurai do Entardecer (Seibei Iguchi, 2002), que é citado no prefácio do livro ShinHagakure, do nosso Sensei Jorge Kishikawa.
A seguir, relatos de alguns dos alunos de Goiânia que assistiram ao filme nesse dia:
"Filme conta a história de um samurai pobre que perdeu a mulher e teve que vender a espada para pagar o funeral, e ficou sozinho cuidando de duas filhas e a mãe senil. Devido suas precárias condições, ele era muito desleixado com a aparência porque tinha que fazer de tudo para conseguir sustentar a família, então não tinha tempo para sair com os colegas de trabalho e sempre ia embora diretamente para casa ao fim do expediente, ao entardecer, o que lhe rendeu o apelido de Sr. Entardecer." - Akemi
"Em época de paz, alguns samurais são tentados a relaxar e fazer com que seu espírito guerreiro adormeça, como foi mostrado no filme “O Samurai do Entardecer”, porem, mesmo com seu espírito de guerreiro adormecido Seibei Iguchi, o protagonista do filme, não deixa sua honra e seus princípios morrerem. A mensagem que esse filme me passou foi que, mesmo com o espírito de luta relaxado, sempre devemos ser fieis honra e nunca deixar de viver intensamente, como se aquele minuto fosse ser o ultimo." - Teko
"Me chamou a atenção que Seibei, ao contrário do que diziam os mais tradicionalistas, incentivou as filhas a estudarem Confúcio (base filosófica do Japão), atividade que era na maioria das vezes restrita aos homens. Justificou dizendo que mesmo que os tempos e o mundo mudem, quem souber pensar encontrará uma forma de sobreviver. Para ele, também, nada era mais valioso que ver suas filhas crescendo aos poucos, dia após dia, ao invés de sair para beber com os colegas de trabalho e passar o tempo com concubinas. Posturas como essa demonstram o quanto era nobre esse samurai." - Santos
"Ele (Seibei Iguchi) vivia em uma época em que samurais tradicionais praticamente não mais existiam. Porém, mesmo que muitos a sua volta agissem de forma egoísta e irresponsável, Iguchi conservava atitudes de um verdadeiro samurai. Apesar de ser pobre, ele realizava suas tarefas com grande empenho e perfeição e ainda cuidava de duas filhas e uma mãe (que mal conseguia lembrar seu nome). Era um homem sem grandes ambições, que vivia de forma honesta e não se deixava levar pelos maus indivíduos que o cercavam. Em batalha, apesar de estar um pouco "enferrujado", era calmo e preciso. Certamente Iguchi Seibei, acima de tudo é um grande exemplo de pessoa, do tipo que raramente se pode ver hoje." - Renan
"Na caminhada, estar atento e ser guiado pelas virtudes.
Treinar a mente e a técnica.
No amanhecer e no entardecer: Senki*, sempre." - Débora
Sayounará, arigatou gozaimashitá!
*miná-san = pessoal
*senki = espírito guerreiro
*sayounará = saudações
*arigatou gozaimashitá = muito obrigado
O treino com o senpai Vaz foi cansativo e intenso, mas os ensinamentos do caminho que recebi superam todas as adversidades.
Foi muito gratificante para mim, mesmo com toda a minha ansiedade que muitas vezes se materializa com excesso de força durante a execução dos katás, sinto que avancei um pouco em minha jornada.
Estou honrado pela oportunidade, CHIKARA!!!
Sayounará arigatou gozaimashita.
Delai - Vitória
Konnichiwa sensei,
com esse ano se acabando comecei a refletir sobre como o que fiz para o meu caminho nessa ultima temporada. Para mim 2010 foi um ano sensacional pois foi o ano da minha volta aos treinos desde que tive uma fratura em 2008. Mesmo sendo o bastante, devo dizer que não foi só por isso, lembrei que o quanto treinar me da segurança e força para a minha vida.
É importante também relatar como o desenvolvimento da Unidade de Belo Horizonte. Pois BH cresceu, se uniu e amadureceu este ano, não sei lhe dizer Sensei em que ordem isto ocorreu, mas posso dizer que Ribeirão Preto e Guarulhos foi um dos grandes passos.
Devo dizer sensei, que este ano, foi a primeira vez em que tive oportunidade de estar mais próximo ao Sensei, seja nas confraternizações seja quando o Sensei veio em Belo Horizonte, puxar o gashuku. Posso dizer que vi o tanto que se pode aprender com a presença do Sensei, pois me lembro de quando fui busca-lo no aeroporto, e penso o tanto que aprendi naquela hora que estive com o Sensei no carro.
Hoje Sensei, vejo que se eu parar de treinar novamente uma parte de mim adormecera, pois acho que nunca levei o meu treinamento tão a sério. Outro fato incrível Sensei, foi no dia em que fiz 18 anos, em que tive a oportunidade de lutar contra cada, e onde cada companheiro de treino deu o seu máximo, Sensei devo dizer que foi o melhor presente que recebi.
Estou portanto Sensei lhe mandando este e-mail para lhe agradecer por este ano. Pela sua força de manter o Niten firme e forte durante
todos estes anos. Pois acho que nem em 2006 quando eu entrei, nem no começo deste ano quando retornei que eu chegaria no final tão feliz, e que veria minha vida tão mais completa do que antes.
Como disse Sensei, penso que 2010 foi um ano sensacional.
Domo arigato gozaimasta Sensei
Sayonara
Tonon
Foi-se a semana de São João, festividade muito importante para a população aqui do nordeste. Muitos festejam, outros trabalham, alguns movem montanhas em prol de sua fé ou de sua diversão. Eu segui conselhos. Fui à luta, em busca de renovação, paz interior e treino. Planejei cuidadosamente, negociei com meu chefe e minha equipe os detalhes de minha ausência. Foi no mínimo intrigante, pois cada elemento parecia conspirar a favor, como sinais, de que o rumo estava certo.
O quê e como seria era incerto, porém meu espírito estava sereno, mas em alerta e pronto para enfrentar seja o que for. Sou biólogo, mas por fatores de necessidade maior, que envolvem uma complexa ideologia de gratidão e lealdade a família, hoje trabalho na área comercial e decidi que tinha que renovar! Retomar, ir em frente e me aperfeiçoar no que realmente gosto, sem comprometer minha atual função e responsabilidades. Compreendi que mesmo fazendo o que julgamos correto e necessário em dado momento, é possível entrarmos numa zona de conforto ao achar que isso ou aquilo é o suficiente.
Sou especializado em animais peçonhentos e coleções zoológicas, mas decidi fazer uma espécie de “shugyo” na minha área de formação. Pesquisei e achei no interior de Sergipe o Parque dos Falcões, referência mundial em manejo conservacionista de aves de rapina. Foi lá, num pedacinho de paraíso, junto à natureza e em regime de aprendizado dia e noite que eu tive um despertar. Não foram revelações ou algo místico. Foi a suma certeza de que o modo de vida que escolhi já começara a dar frutos. A filosofia e o treinamento diário transformaram mais que apenas minha técnica com a espada. Todo o stress, nervosismo e ansiedade gerados pela vida corrida e o ego, que afetavam não só a mim, mas às pessoas ao meu redor foram suprimidos, arrancados como na manutenção de um belo jardim, na qual não há espaço para ervas daninhas. Hoje em seu lugar cultivo a concentração, calma, atenção e principalmente a alegria para fazer tudo da forma mais certa possível.
Compreender é muito mais profundo que apenas entender e sem dúvida toda a bagagem Histórica, Filosófica e o Valor que estimo tanto pelo Sensei quanto pelo Instituto Niten e meus colegas de treino, me ajudaram na compreensão de muitas coisas, mas talvez uma em especial; nós somos nossos maiores inimigos e estar em constante combate nos ajuda a conhecer-nos melhor, revelando nossas fraquezas e habilidades, daí cabe a nós escolhermos como vamos honrar a tudo isso que nos é revelado. Essa gratidão carrego firme em meu espírito e os expresso com a força do meu Kiai e com a firmeza da minha palavra.
Minha nova experiência foi aos pés da Serra de Itabaiana entre os seus 6 - 8°C logo ao despertar preguiçoso do sol por volta das 5hs, muito orvalho sobre as plantas, o barulho do riacho e dos animais anunciando mais uma aurora e uma neblina que a muito não tinha o prazer de contemplar tornavam o “Mokuso” um momento à parte de serenidade. Era nesse momento que eu imergia no treinamento do nosso Caminho. Exercitava a técnica logo cedo, com kimono e hakama. De fato estava frio, mas logo o sangue esquentava. Sempre haverão adversidades e obstáculos no Caminho e na vida, mas o nosso treinamento nos preparar para enfrentar e não fraquejar diante deles. Este era o meu momento para treinar. Foram sete dias de magia sobre a técnica, pois pude praticar em plena harmonia com a natureza, mente e corpo unidos. Posso dizer que causei muito impacto, pois quando o pessoal que trabalha no parque foi se levantando e chegando, por volta das 6hs e viram segundo eles “um troço ali esquisito” ou “é cada um que aparece por aqui”, seguido de muita curiosidade e risadas durante nossas refeições. Foi uma atração a parte. O importante era que todos nós vivenciamos a renovação, tudo era novo para mim e para eles. A troca de experiências de forma sincera fez com que, na busca por renovação, aprendizado e paz, também conquistei novos e bons amigos.
Manejar as aves usando as técnicas desenvolvidas lá no parque dos falcões me ajudaram a reequilibrar as coisas e acalmar meu espírito. Posso dizer que foi muito mais que simplesmente aprender. Foi vivenciar. Ver e fazer. O instrutor e fundador do instituto me chamou muito a atenção por sua personalidade, pois logo quando cheguei ele foi dizendo: “...peço desculpas por ter dificuldade de me expressar, mas se você veio disposto a aprender isso não será problema, porque aqui você vai ter que ver, ouvir e fazer, certo ...” seguido de um grande sorriso amistoso e um abraço forte. De fato não tive nenhum problema, pois nosso Caminho é exatamente esse; ver, ouvir, Hai e fazer. Hoje posso dizer que as aves de rapina são os samurais dos ares, mas isso eu explicarei em outro momento.
Domo arigatô gozaimashitá ao Sensei por me ajudar a me tornar um ser humano melhor– Ken Nôryoku
Domo arigatô gozaimashitá aos Sempais que ajudam diretamente o Sensei junto ao Instituto
Domo arigatô gozaimashitá ao Sempai Édio por sua sinceridade e exemplo de conduta
Domo arigatô gozaimashitá aos meus colegas de treino, por me propiciarem meu aprimoramento
Larissa - SalvadorIgor! Maravilha compartilhar essa renovação aqui! Relatos, fotos, desenhos, poemas, SENTIR, vídeos... inspira ação para quem não esteve lá, num momento que foi importante para cada um renovar sua Vontade. (Continua)
A cada nova lição que recebo no Niten, me sinto maior.
Os exemplos dados pelo Sensei a cada café, pelos sempais nos minutos de ouro, e até os mais puros exemplos das crianças me faz perceber o quão abençoado somos por ter acesso a tudo isso aqui no Niten!
Mas não é simples assim absorver os ensinamentos, se não aprendermos a SENTIR.
A visita do Sempai Renaut a algum tempo, foi o ponto em que esta palavra se fundiu com a pratica das artes na minha vida, mesmo já tendo ouvido outros exemplos com mesmo objetivo.
Vejo os novatos chegando cheios de brilho no olhar, buscando técnicas, sabedoria oriental, mudanças físicas e espirituais, cada um com seu objetivo, mas eles pouco sabem sobre o que há por vir, principalmente, como aprender a lidar com seus sentimentos em momentos adversos na luta e na vida cotidiana, esta é pra mim uma das maiores lições.
Saber sobre as teorias escritas nos livros, mostradas em filmes e contadas pela historia é fácil, basta se dedicar a elas por algum tempo...
mas SENTIR, só com a pratica!
Desafie-se então a lidar com toda esta avalanche de novidades em segundos e veja como se sai!
Arigatô gozaimashitá!
Ohayou Gozaimassu, Yoroshiku onegai shimassu Sensei!
Escrevo para expressar meu profundo agradecimento e também meus votos de paz e harmonia para o Sensei e toda sua Família.
No ano que passou nas oportunidades em que nos encontramos suas palavras foram de grande inspiração para mim. Acho que este é um dom que o sensei tem: O de nos inspirar a sermos melhores.
A data do Dia do Samurai, é uma justa homenagem por tudo o que representa não só para nós alunos mas também para toda sociedade.
Exemplo de perseverança, coragem, retidão e respeito.
Que possamos ter ainda muitos anos dos seus ensinamentos e da sua força para nos inspirar e guiar.
Domo Arigatô gozaimashita sensei
Por existir neste tempo em que estamos vivendo.
Omedetou Gozaimassu!
Sayounará
Simonassi - Instituto Niten- Vitória-ES
Konbanwá!
Sou talvez o mais novo no caminho aqui na unidade de Porto Alegre e gostaria de deixar registrado meus primeiros momentos no Niten. Estou sentindo a cada treino mais vigorizado e energizado, tanto fisicamente quanto mentalmente. Sei que muita coisa ainda tenho que aprender, procuro sempre melhorar minha disciplina para seguir o caminho da melhor forma possível. Último sábado, dia 3 de abril, tivemos a honra de receber o Sempai Joel e a comissão de Buenos Aires. Acompanhei o treino de jojutsu, onde apenas 1/3 dos katas executados eu conhecia, do contrário que eu pensava, todos tiveram muita paciência em treinar comigo.
Logo após começamos o treino de kenjutsu, tendo no primeiro momento a formação de um grande círculo para apresentação de todos. A notável diferença entre a língua e sotaque nos fez lembrar da"variedade de pessoas que treinam no Niten mas que seguem a mesma causa" (momento de ouro do Sempai Alessandro). Tive a grande oportunidade de treinar com o Sempai Joel, o qual me fez concentrar mais no meu kamae e a precisão do meus movimentos a cada golpe.
No momento de ouro Sempai Alessandro leu a reportagem sobre o 54º Prêmio Paulista de Esportes 2010, o qual Sempai Joel foi premiado, uma bonita homenagem a quem tanto se dedica no desenvolvimento do Niten. Ao final todos se reuniram para tirar uma foto, percebi como se tivessem treinado há muito tempo juntos, um forte laço. Queria ter ficado para o churrasco, com certeza minha carta dobraria de tamanho. Essas são as palavras do mais novo. Uma pequena demonstração de gratidão.
Sayounará,
Arigatô Gozaimashitá.
Nesse relato não pretendo descrever os detalhes de nossa visita ao abrigo, tentarei escrever apenas sobre os sentimentos e pensamentos que surgiram em mim durante e apos o evento. Na verdade seria impossível transcrever tudo o que lá vimos, assim decidi escrever sobre apenas um tema. Decidi escrever sobre força. Seguimos o caminho do bushido, e a força que adquirimos ao trilhar esse caminho é imensurável. Podemos aplicar os preceitos do bushido em tudo na nossa vida, adquirindo consequentemente diversos tipos de força. Entretanto, devemos tomar muito cuidado com a vaidade e outros vícios do mundo, pois quanto mais forte ficamos, mais fácil é se perder no caminho. O próprio bushido nos diz que o mais forte deve sempre cuidar do mais fraco. Cuidar não significa apenas sustento, simples doações ou palavras vazias. Um abraço, um sorriso ou mesmo a simples presença podem alimentar muito mais uma pessoa. A força não pode ser comprada, apenas adquirida com a convivência com os mais fortes. Por isso agradeço ao Niten por me dar a oportunidade de passar uma manhã inteira convivendo com pessoas verdadeiramente fortes, como todos presentes por parte do Instituto, o responsável pelo abrigo e todos os idosos. Arigato Gozaimashita!!
Sensei - - Pedro
que os colegas de toda a America se espelhem em voce para os necessitados.
Me fez lembrar um dos plantões em que eu trabalhava- num asilo de velhinhos.
Como você escreveu ``Cuidar não significa apenas sustento, simples doações ou palavras vazias. (Continua)
"Shugyo é como um kirikaeshi* demorado, parece não ter fim. Durante a execução você fica bem atento para manter o kiai*, para não deixar os braços abaixarem, para não deixar os golpes escaparem, são muitos detalhes e você esta totalmente focado neles. No entanto, tem uma missão de ir ate o final, mesmo já tendo ultrapassado seus limites físicos. Quando você escuta ...”ultimo men*...” o mundo parece parar para aquele golpe que deve ser perfeito, sem falhas, então vem o “Iamee” (terminar), a partir desse momento algum entendimento virá, pode ser exatamente naquele instante ou mais tarde com as auto-reflexões.
Meu shugyo começou em São Paulo no dia 16/11 (segunda) sobe a supervisão do Sensei, dos Senpais* da ADM*, principalmente do Senpai Adeval e claro de todos aqueles que trabalham na ADM que de uma forma ou de outra estão lhe ensinando algo constantemente. No dia 20/11 (sexta) parti para o Rio de Janeiro, para então, sobe a supervisão do Senpai Wenzel e Senpai Renault encerrar meu shugyo no dia 22/11 (domingo).
Em São Paulo cruzei mais uma vez minha Espada com pessoas fantásticas, dedicadas, disciplinadas, verdadeiros exemplos. Treinos matinais de Niten Ichi Ryu com o Senpai Akira. Com o Senpai Adeval, treinos em diversos lugares, diversas durações, estilos, diversos katas do Bushido. No Rio, 40 Co e uma realização, conhecer uma das maiores e mais fortes unidades do Brasil. La tive a oportunidade de aprender muito com o Senpai Wenzel e de lutar com todos alunos que estiveram presentes nos treinos de sábado e domingo. Sei que em ambos lugares fiz novos colegas que torcerei para velos em novas ocasiões.
Como coordenador da Unidade Goiânia minha atenção não estava focada somente para a minha evolução no Caminho da Espada, mas também em captar o máximo de detalhes no convívio com outros coordenadores de São Paulo e Rio de Janeiro para fazer com que a Unidade Goiânia também evolua.
Com certeza meu shugyo foi tão pesado quanto o de vários guerreiros que passaram por São Paulo em busca desse treinamento, mas para mim ficará marcada a sensação de ter ido até o final com todo meu empenho para ter certeza de que ainda falta muito para ter uma compreensão sobre o Caminho e o que me resta é continuar buscando.
Domo Arigato Gozaimashita a minha família pela compreensão.
Domo Arigato Gozaimashita a Unidade Goiânia por ser um incentivo constante.
Domo Arigato Gozaimashita por todos da Unidade do Rio de Janeiro que me mostraram verdadeiras mensagens a cada luta.
Domo Arigato Gozaimashita a todos que trabalham na ADM e que fazem com que os objetivos do Sensei e dos Senpai dêem certo.
Domo Arigato Gozaimashita ao Senpai Akira pelos treinos matinais e toda preocupação com a Unidade Goiânia.
Domo Arigato Gozaimashita ao Senpai Adeval por sua constante atenção e preocupação em ensinar os katas do Bushido.
Domo Arigato Gozaimashita ao Senpai Kenzo que no Rio de Janeiro abriu mão de tarefas pessoais do seu domingo para que eu conhecesse o Corcovado (Cristo Redentor).
Domo Arigato Gozaimashita ao Senpai Renault por ensinar tanto sobre paciência, serenidade, lealdade e claro Arigato pelas cervejas.
Domo Arigato Gozaimashita ao Senpai Wenzel por me mostrar tantos detalhes que serão úteis ao meu Caminho e à Unidade Goiânia.
Domo Arigato Gozaimashita Sensei, por me acordar de um sono profundo e mostrar-me quais são os próximos passos no Caminho. Arigato Gozaimashita pelo seu exemplo."
- Caio Taddeo, coordenador da unidade Goiânia, sobre o seu shugyo.
*kirikaeshi = um dos exercícios mais cansativos e desgastantes no Niten
*kiai = energia, demonstrada principalmente através do grito
*men = golpe na proteção da cabeça
*senpai = aluno mais antigo no niten
*ADM = administração
*arigato gozaimashita = muito obrigado
*arigato = obrigado
*kata = forma tradicional, sequência de movimentos
"Fomos todos iniciantes novamente. Manter sempre o espírito do aprendiz - a frase voltou claramente a minha mente várias vezes ao longo deste sábado de descobertas..."
No último sábado despertei bem cedo para receber o senpai Vaz, aqui em Vitória. Vesti o kimono e hakamá, peguei os equipamentos e parti para a rodoviária.
Francisco |
“Quando a aula acabou, me lembro que estava muito feliz e percebi que aquilo seria essencial para mim, ainda mais em ano de vestibular. Saí de lá com o espírito um pouco mais forte.”
Israel Carbone |
Sempre me lembro de quando fui sentar para assistir e um dos "azuizinhos" veio em minha direção e me chamou para fazer uma aula. No início fiquei um pouco assustado com todos aqueles kiais, com a postura de todos no dojo, com a seriedade. Senti um espírito muito forte, uma força muito grande. Já havia feito outras artes marciais, mas não senti essa força em nenhuma delas. Era uma sensação estranha, dava medo, mas ao mesmo tempo me sentia atraído por tudo aquilo.
Fiz o treino e gostei muito, até ganhei um torneio virtual para principiantes. Quando a aula acabou, me lembro que estava muito feliz e percebi que aquilo seria essencial para mim, ainda mais em ano de vestibular. Saí de lá com o espírito um pouco mais forte. Não sei se isso acontece com todos, mas parece que ao querer fazer uma aula, mesmo sendo experimental, surge uma barreira na sua frente.
Bem, se não fosse pelo empurrão daquele "azulzinho" que veio me chamar pra fazer o treino, acho que hoje eu não estaria no Niten.
"Quantas vitórias. Só vitórias. Sempre vence aquele que aprende algo com a derrota."
Ricardo Donegá |
Paulo Walraven - Fortaleza hai sempai Donegá, vejo sua trajetória um pouco parecida com a minha, muitas dúvidas, treinos em outras artes marciais sem nunca me encontrar realmente como pessoa, guerreiro... e como você, há anos mantenho contato com o Niten, sem começar a treinar. Mas (Continua)
Os primeiros dias de um shugyo.
Comecei a fazer este shugyo no dia três de janeiro. Na noite anterior ao fatídico dia, assisti ao filme "Tropa de Elite", que narra o dia a dia de policiais das forças especiais cariocas, em especial, o treinamento deles. Não consegui dormir naquela noite; na primeira noite de shugyo; e nem na segunda, cada vez que caía no sono acordava dando um men ( um soco no teto ou na parede, na verdade).
Porém, apesar da insônia, assim como o número cada vez menor de aspirantes que seguiam no curso ao longo do filme, pareço estar cada vez mais adaptado, menos cansado e mais disposto, e tudo isso sem ter que tomar tiro de bandido, nem comer no chão. Agora minha atenção está dirigida em não ser o 01 (o primeiro a pedir pra sair!?) e ficar firme até o final.
"Ou você se omite;
ou se corrompe;
ou então vai pra guerra!"
Capitão Nascimento personagem interpretado por Wagner Moura em
Tropa de Elite.
Naginata: foco na estratégia
Na charutada da última sexta-feira o Sensei divulgou uma notícia bombástica: ele irá colocar bogu e lutar em todos os treinos de kenjutsu em que for este ano. Dito e feito: sábado, lá estava o Sensei de bogu e naginata. Volta e meia o Sensei ia perseguindo sua víti... isto é oponente pelo dojo. Alguns praticamente percorriam a quadra de fora a fora de costas, o Sensei não recuava um milímetro, outros, menos afortunados, eram imediatamente encurralados contra uma parede. Eu fui o último a lutar, minha tachi contra a naginata do Sensei. Se chegar perto do Sensei vale-se ippon, acho que eu teria conseguido um yuko. O imenso maai da naginata parecia impenetrável para a espada.
Segunda-feira lutei com o Sensei de novo. Se dizem que não se deve cutucar onça com vara curta, o mesmo deve valer para a luta. Sendo assim, mudei minha estratégia: agora seria naginata contra naginata. O resultado? Não diria que adiantou muita coisa contra o Sensei. Continuei apanhando, e bastante! Mas pelo menos a recompensa é grande: estou aprendendo a usar a naginata diretamente com o Sensei.
Arigatô gozaimashita Sensei!
O heroísmo não é uma qualidade exclusiva do homem na cultura japonesa. As lendas e até mesmo a história do Japão, revelaram muitas heroínas. Pode-se duvidar da veracidade dos fatos na integra, mas não se pode duvidar do seu heroísmo.Um grande exemplo é a mulher de Yamato Takeru, que se portou como uma heroína ao lado de seu marido. Ela se chamava Ototachibana, acompanhou o marido na maior parte das expedições e, finalmente, entregou-se à mercê dos deuses do mar a fim de parar a tempestade que ameaçava o navio dele.
Maria Fernanda Menegheti |
Eva - Unidade BEHMe espelho muito nas sempais mulheres e estou adorando ver o aumento da força feminina nos dojôs do Niten.
Domo Arigato Gozaimashitá, Sempai Maria Fernanda, por servir de inspiração e dedicar seu tempo relatando estas histórias/lendas para nós!
(Continua)
Ulisses - FrancaOhaiô Sensei!
Recebi o sétimo kiu essa semana, e neste momento me lembrei de uma passagem do Shin Hagakure que diz que nao conseguimos nada sozinhos.
Agradeço ao sempais, aos colegas de treino, e especialmente ao Sensei, que nos revela o caminho da es (Continua)