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Café com o Sensei

Pensamentos e comentários do Sensei Jorge Kishikawa




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    05-jul-2011

    Kir Empresarial com Sensei 1

    "Nesse primeiro Kir Empresarial (Hotel Royal Palm Campinas) pude aprender o Método KIR  bebendo direto da fonte. Nesses momentos em que participei, pude observar que o Sensei manteve o estado de espírito sereno durante todo o dia,  e manteve uma postura atenta a tudo ao seu redor mesmo com alguns percalços – pois estava tomando antibióticos e o seu carro quebrou no final do evento. A noite ainda fomos ao dojo de Campinas para passarmos os Momentos de Ouro aos alunos da unidade, e ainda saímos para uma cerveja de confraternização.

    Sem palavras e extremamente agradecido fiquei pela compaixão do Sensei para comigo e o Fujita em querer que nós nos hospedássemos no Resort onde ocorreu o Kir Empresarial, mas como não havia vaga, conseguiu um jantar para nós.

    O objetivo desse Kir Empresarial foi mostrar ao grupo determinação e coragem para enfrentar o dia a dia do mercado de trabalho competitivo. Mostramos que a espada do Kir realmente existe, e é ela que dá a vida.

    Logo no começo conversando com o grupo o Sensei passou o comportamento Samurai:  "quando o Sensei estiver falando, escutem com atenção, e, ao término falem Hai com energia".

    Esse Kir Empresarial foi atípico uma vez que o Sensei explicou que iria lutar com cada um dos participantes. No ensinamento de bater o men, kote e do, pude observar quem tinha energia no kiai(grito) daquele que nao tinha. Pelo kiai podemos perceber quem tem garra para o trabalho para enfrentar as batalhas diárias. Ao colocarmos o bogu(armadura) nas pessoas do grupo e ao lutarem com o Sensei cada um teve uma postura de luta diferente.. Após o término da parte do combate, Sensei passou a parte mais importante do Kir Empresarial: os Momentos de Ouro. E este foi especialmente voltado para aqueles que estao saindo de uma zona de conforto para  uma guerra propriamente dita. Pude observar os olhos deles todos brilhando de energia e esperança após ouvir as palavras fortalecedoras do Sensei. Todos atentos a cada mínimo detalhe e palavra. Eram líderes  representantes de industria farmacêutica, vindo de todos os cantos do Brasil e responsaveis pelos seus respectivos estados com o objetivo de lançar um novo medicamento no mercado.

    Com certeza despertamos uma chama de guerreiro em cada um, e só vai depender de cada um para que essa chama se torne uma fogueira.

    Interessante que na manhã seguinte encontramos com o grupo no hall do hotel. O Sensei de longe acenou e perguntou se todos estavam bem, e , para meu espanto, um HAI com energia foi o que escutamos. O Sensei conseguira seus objetivos!
    "
    Fujimura - Unidade Florianópolis
     


    Energização do guerreiro


    "esperança nos olhos após os Momentos de Ouro"

    Fui lá para dar uma força a uma guerra e acabei entrando numa outra.
    Estava saindo de uma gripe e tive que tomar antibiótico, o que foi uma pena pois não pude tomar nem uma cerveja durante a confraternização.
    Na hora de retirar o carro após o evento, não conseguia, pois (fiquei sabendo depois), o cabo que se conecta a caixa de câmbio havia se rompido. Depois foi chamar seguro e etc, etc, que todo aquele "que ficou na mão" sabe como é essa novela. consegui voltar a São Paulo.
    Desejo que todos os que participaram deste treinamento lembrem-se de cada palavra e cada gesto que ocorreu naquele dia, e que tenham a coragem e a fé para prosseguirem com os seus objetivos.
    A nossa espada continuará disseminando a Vida.

    01-jul-2011

    O Coronel e a Espada

    "Não pude ficar para a comemoração do Gashuko na praça do Grajaú, embora o local me traga inúmeras recordações, uma vez que foi palco de minha adolescência como morador do bairro nos anos sessenta, em plenos "anos dourados". Tinha de encontrar a esposa no aeroporto para retornar a Volta Redonda e senti que não iria resistir à oportunidade de celebrar com alguns chopps bem tirados o sucesso do Gashuko junto ao Sensei e na companhia dos cohais e sempais do Niten Rio (se dirigir não beba...).
     
    Mas gostaria de registrar  as minhas impressões e sentimentos. Inicialmente em relação ao difícil trabalho que o Sensei projeta e lidera, de resgatar a arte da espada japonesa e os preceitos do verdadeiro caminho do Guerreiro. O que me atraiu e me mantém ligado ao Niten não é a prática da arte marcial em sí (já guardava o orgulho de ter sido campeão brasileiro absoluto de judô do Exército, em 1971 - apesar dos meus 67 Kg à ápoca- como Shodan graduado pelo Dai Nippon Budokukai) nem o próprio "caminho", que já foi por mim trilhado quase até o seu final e no qual deixei marcas e referências das quais muito me orgulho. O que me mantém lutando pela proficiência no manejo da espada, pelo atingimento do ideal do "espírito vazio" no momento do embate e por manter uma condição de resistência física que não envergonhe os meus adversários ao terem que cruzar espada comigo é justamente a grandeza e a importância do projeto do Sensei. Desde o meu primeiro contato com o Niten, em Brasília, em Março de 2004, percebí o universo que iria se abrir à minha frente caso tivesse a persistência e a fé que a prática do Bushidô exigem, às vezes mais para se preparar psicologicamente e chegar aos Dojôs do que para neles permanecer.
     
    O Gashuko de domingo passado foi um exemplo disso. Não só pela superação pelas três horas de combate ininterrupto e pela certeza de que não estava sendo intimidado pelo cansaço, justamente porque estava presente a sensação de que a técnica escolhida para aprimoramento estava sendo testada ao máximo mas, principalmente, porque as palavras do Sensei nos momentos de ouro me trouxeram de volta àquela impressão inicial e a certeza de que sonhamos todos o mesmo sonho. 
     
    A minha admiração a todos do Niten que são capazes de manter vivo um ideal tão antigo e o meu profundo agradecimento ao Sensei, que nos permite uma oportunidade de aperfeiçoamento tão completa. Com se diz na minha Cavalaria, que os nossos estribos (espadas) se choquem no futuro, em cavalgadas (embates) sem fim, pois assim estará selada para sempre a nossa amizade.
     
    Arigatô Gozaimashita, Sensei" - Del Rio (Niten Rio de Janeiro)
     





    Del Rio guarda semelhanças comigo por também ter sido militar do exército (Coronel).
    Veio minha lembrança de quando era médico militar . Na época cuidava das lesões dos atletas de judô, bem como os preparava para ter uma melhor performance nos campeonatos, que eram bem disputados.
    A geração de Del Rio era casca grossa, era muito gratificante poder acompanhá-los.
     
    Fico muito contente em saber que um ex-campeão brasileiro de Judô das Forças Armadas "mantém lutando pela proficiência no manejo da espada, pelo atingimento do ideal do espírito vazio no momento do embate e por manter uma condição de resistência física que não envergonha seus adversários."




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