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"Al concluir mi segundo Gashuku, sentí una sensación de plenitud y ganas de esforzarme aún mucho más en el entrenamiento.
En lo personal, por haberme hecho sentir afortunada
Hoje relembra-se o dia da bomba de Hiroshima e Nagasaki e teremos muito a conversar a respeito no Gashuku de 14/15 de agosto na Serra da Cantareira.
De maneira que hoje vou lhe contar um ocorrido:
Nestes ultimos dias fui surpreendido em uma das aulas.
A surpresa ocorreu durante o treinamento de Kenjutsu, no combate com equipamento.
Estava treinando com uma aluna fazendo o combate.
Ela iniciante que ainda nem kimono e hakama vestia.
Num dado momento , ao realizar o "bote da cobra ao inverso" (antebraço inferior) (Cs-23/10/2009 - O Bote da Cobra ao Inverso), conseguiu se desvencilhar de meu ataque, defesa esta
que nem os mais habilidosos conseguem executar.
O mais impressionante foi a forma com que "escapou" de minha espada. Suave e tranquila.
Como conseguiu em pouco tempo?! E com que com naturalidade!
Voltei para casa com esta incognita.
E, ao findar do dia, enquanto tomava o meu banho, "caiu -me a ficha":
-É claro! É o Kihon Niten dando os seus frutos!
Os antigos tinham razão.
Espanto e alegria tomaram conta de meu coração.
"o Kihon que permitiu a aluna se desvencilhar do ataque"
Hoje deixo as palavras de uma aluna que falam por si só sobre o evento (Buenos Aires 1 - O Frio não congela o Espírito)
Só um ponto de vista.
Cada Gashuku é como uma época de vanguarda artística, nos ensina permanentemente a ver as coisas de forma diferente. Neste, tivemos nosso momento de Claro e escuro; o contraste da guerra, nos ensina sobre a importância da paz.
Hoje, aqui em São Paulo, fazem 13 graus ao meio dia, momento que escrevo este Café.
É a tal da massa polar que vem do sul e passa pela Argentina
Um frio de arrebentar la. A mínima de 2 graus e a media de 7 graus. Foi o Gashuku( treinamento intensivo) mais frio que vivenciei neste ultimos anos e , segundo os argentinos, não é sempre assim... uma fria.
O pessoal aqui fala que o dia de hoje esta frio, mas para quem esteve la , esta refrescante.
Leia então as palavras de uma aluna enquanto toma um Café quentinho:O Frio Não congela o Espírito.
O prognóstico do tempo havia dito que o Domingo começaria com uma nova onda de frio polar na cidade, porém eu não senti até que levantei-me para preparar-me.
Arrumei minhas armas e todas as coisas que devia levar; enquanto eu vestia meu uniforme pensava no Audio visual que veriamos:
Quando cheguei ao Clube, um grupo de Samurais estavam firmes esperando, apesar das baixas temperaturas, não pude ver nenhum Kimono, só casacos grossos, tocas e mantas; o ar gélido endurecia a pele, não podia sentir minhas faces, porém, o frio não endurecia o espirito.
Ao transcorrer das três horas que durou o documentário, não fiz mais que chorar, tratei de dissimular o mais que pude, porém estando sentada diante de tudo, se fez complicado, cada relato contado era doloroso, ver como uma mãe sofria a partida de seus filhos para a guerra e logo ficar esperando na beira do rio, o barco que trazia-os de volta a casa , foi duro.
Terminei com os olhos inchados e pensando nas consequências que traz a cobiça humana, o ambiente da tristeza era generalizado. Tinha que recuperar-me rápido porque um dia de treinamento longo viria mais adiante.
Logo depois do duro momento e do almoço, começou o treinamento, o frio não se sentia, salvo quando começou a cair o sol. As horas passaram rápido, se bem o cronograma era extenso um sempre fica com vontade de um pouco mais, para aproveitar a sorte que tivemos com a vinda de Sensei.
Cada minuto que vivi com Sensei foi incrível e não posso deixar de pensar no filme e nestas famílias que sofreram , quero transmitir a minha família e amigos a emoção que senti , por isto é algo que só podem chegar a compreender vendo.
Agradeço el Sensei por haver vindo a estas frias terras e haver trazido o oculto que o mundo não está acostumado a ver pela televisão.
Vanesa A. Loretta
Fiz confusão em minha agenda e acabei "parando" em Sorocaba na quarta passada.
Os alunos estavam lá (e em numero superior a da ultima vez)
Terminada a aula fui surpreendido ao ouvir do coordenador que quarta não era dia de aula, mas terça e quinta.
Mais surpreso ainda , ao saber que os meus alunos sorocabanos deixaram todos os seu compromissos para participar da aula.
As minhas desculpas e arigato pela noite agradável que pudemos passar.
Aproveito para deixar hoje um pouco do que se passou através do relato de um dos alunos.
Foi sem querer , mas deu tudo certo.
No universo físico, fiquei completamente perdido pela rapidez dos movimentos. Tentar segui-lo no kata inicial foi como uma tartaruga correndo atrás de um leopardo. Mas tudo bem, um passo de cada vez. A tartaruga também consegue chegar ao mesmo destino que o leopardo, é uma questão de tempo.
Em seguida senti-me honrado por apenas eu e meu senpai Manso ficarmos frente a ele mostrando o que haviamos aprendido e recebido as devidas correções.
Fomos para o fundo da sala, ali permanecemos até o final do treinamento. Olhos desatentos poderiam dizer que mal fomos treinados (Iai) na data. Será?
Mas aí entrou o mundo psicológico e espiritual.
Sempre acreditei em um universo onde todos se respeitassem mutuamente. Onde cada pessoa se colocasse em seu devido lugar. Pessoas mais velhas, com mais sabedoria, respeitadas pelos mais novos. Homens, respeitados por suas mulheres, e mulheres respeitadas por seus homens. Natureza respeitada por todos. Nada forçado, apenas como deveria ser. Ninguém tentando tirar proveito de ninguém. Equilíbrio. Harmonia.
Naquele momento de ouro, naqueles poucos minutos, o sensei mostrou que era isso que buscávamos. Naquele momento, era o que todos estávamos aprendendo a ser. Naquele momento, alguém pensava o que eu pensava. Naquele momento, encontrei meu lugar. Espero ter entendido direito...
Alunos e visitante que abrilhantaram a aula
Momento de Ouro, sabedoria para se viver bem