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"Trago aos meus irmãos de espada que não puderam participar, os momentos para mim únicos
INCRÍVEL foi a primeira palavra que saiu da minha boca quando cheguei em casa e contei aos meus familiares como foi tudo.
Tudo era um grande Shiai todos vencendo limitações, espaço, tempo e seus próprios adversários nas modalidades.
No Niten o fazer não é bem um "jeito": é um tesouro Único!" - Monedeira (Unidade Rio de Janeiro)
Kir Jovem
Iniciantes sem Bogu
1º Lucas - Nova Hamburgo
2º Iago - São Paulo
3º Bernardo - São Paulo
3º Massaru - Florianópolis
Kir Jovem Infantil
1º Takemitsu - São Paulo
2º Hiromitsu-São Paulo
3º Felipe Persegona - Brasília
3º Ichiro-SAO
Infanto Juvenil
1º Tiago - São Paulo
2º Renzo - Caxias
3º Lucas Kim - São Paulo
3º Fuji - São Paulo
Jojutsu
- 0Kyu
1º Jeferson Bento - Tatuapé + Albuquerque - São Paulo
2º Juliana - Caxias + Gabrielle - Caxias
3º Luyz - Brasília + Umeda - Brasília
3º Matsuda - Caxias e Renzo - Caxias
- 7ºKyu
1º Cavalcante - São Paulo + Paiva - São Paulo
2º Jeferson - Tatuapé+ Albuquerque - São Paulo
3º Teruo - Ponta Grossa + Leandro - Florianópolis
3º Tais - Porto Alegre + Mendes - Caxias
- 6ºKyu
1º Cavalcante - São Paulo + Paiva - São Paulo
2º Toshi - Ana Rosa + Pineiro - Rio de Janeiro
3º Bianca - Curitiba + Dangelo - Curitiba
3º Rocha - Ponta Grossa + Rovere - Ponta Grossa
- 5ºKyu
1º Sanches- São Paulo + Hideo - São Paulo
2º Marques - Sumaré e Shindi - Curitiba
- 4ºKyu acima
1º Danilo - Campinas e Holschuh - Americana
2º Drawin - Belo Horizonte e Kenzo - Rio de Janeiro
3º Fukuta - São Paulo e Adriano - Curitiba
3º Alessandro - Porto Alegre e Rocco - Curitiba
Iaijutsu
- 0Kyu
1º Vidal - Curitiba
2º Priscilla - Campinas
3º Tiago - São Paulo - KJO
3º Thais Komatsu - São Paulo
- 7ºKyu
1º Camargo - São Paulo
2º Laura - São Paulo
3º Kobata - São Paulo
3º Gabrielle - Caxias
- 6ºKyu
1º Nuria - São Paulo
2º Pinheiro - Manaus
3º Marques - São Paulo
3º Kiryu - Campinas
- 5ºKyu
1º Hideo - São Paulo
2º Marcia - São Paulo
3º Mendes - Caxias
3º Regis - São José dos Campos
- 4ºKyu
1º Albuquerque - São Paulo
2º Siqueira - Santos
3º Cortes - Rio de Janeiro
3º Naomi - Sumaré
- 3ºKyu acima
1º Holschuh - Americana
2º Uehara - Ana Rosa
3º Fukuta - São Paulo
3º Drawin- Bejo Horizonte
Kenjutsu Feminino
- 0 e 7ºKyu
1º Larissa - Belém
2º Naomi - Sumaré
3º Brenda - ADM
3º Campelo - Ribeirão
- 6ºKyu
1º Carina - Ribeirão Preto
2º Meneghetti- Tatuapé
3º Mara - Porto Alegre
3º Luciana- Ponta Grossa
- 5ºKyu acima
1º Laura - São Paulo
2º Juliana - Caxias
3º Bianca - Curitiba
3º Marcia - São Paulo
Kenjutsu Masculino
Iniciantes sem bogu Adulto
1º Fogagnolo - São Paulo
2º Luiz - Santos
3º Almeida - Manaus
3º Takeo-Santo André
- 0Kyu
1º Telles - São Paulo
2º Guimarães - Belém
3º Marras - Ribeirão
3º Guelli - Volta redonda
- 7ºKyu
1º Samuel - Belém
2º Germano - Sorocaba
3º Ian - Florianópolis
3º Pereira - Sorocaba
- 6ºKyu
1º Matsuno - São Paulo
2º Vidal - Curtiba
3º Sarquis - Rio de Janeiro
3º Di Sessa - Volta Redonda
- 5ºKyu
1º Melo - ADM
2º Paiva - São Paulo
3º Fernando - Campinas
3º Radha - Sumaré
- 4ºKyu
1º Rafanelli - Santos
2º Melo - ADM
3º Tito - Florianópolis
3º Neves - Santos
- 3ºKyu acima
1º Mendes - Caxias
2º Kuhn - Brasília
3º Mitsuo - Internacional
3º Danilo - Campinas
Troféu Kobudô
Paiva - São Paulo
Albuquerque - São Paulo
Hoje, dia 24 de abril, comemoramos o Dia do Samurai.
Homenagem a todos os guerreiros que carregam sua "katana"
gerações.
Vencedores e perdedores, todos no mesmo barco, buscam incessantemente viver com Honra, Coragem e Lealdade.
Samurais.
Somente quem vive o Caminho da Espada ¨se cortando¨, compreenderá o valor deste grande dia.
Omedetou a todos os Samurais!!!
O duelo dos Samurais já começou.
A esta altura
Poderei não ser compreendido, mas vou deixar aqui uma frase que tenho dito aos meus alunos no Niten:
"Para trilhar o Caminho do Samurai é preciso Coragem".
Armadura de Samurai do sec XV (atenção ao ferimento da mão)
Com a derrota do Japão (1945), os japoneses ali residentes não tiveram outra alternativa a não ser evacuar
Foram tempos em que a prática da Espada era considerada subversiva pelos americanos, e aquele que fosse visto praticando era imediatamente preso.
Mas a ânsia em se aprimorar (Café de 08-abr-2015 - Ânsia em aprimorar) era tamanha que, mesmo após a guerra, numa época em que nem o pão de cada dia era certo, o jovem Kiyonaga Tadanao continuou seu treinamento. Treinava escondido.
Naquela época, somente os determinados sobreviveram ao Caminho da Espada.
Numa época em que o estômago vazio e o desemprego ditavam suas regras,
muitos abandonaram o Caminho, derrotados pelas circunstâncias da própria época, deixaram de praticar e sucumbiram no Caminho.
Mas houve outros, que deixaram até mesmo de comer, para juntar aos poucos o que sobrava no mês, a fim de adquirirem suas espadas. Estes foram os sobreviventes do Caminho da Espada, naquela época. E Kiyonaga foi um deles.
No ano 26 da era Showa (1951), 6 anos após a rendição do Japão, Kiyonaga Tadanao era profesor do colégio da cidade de Usa (Oita), sua terra natal.
Foi neste ano (ainda época de vacas magras) que tomou a decisão de retomar seu treinamento com o mestre. Convidou um colega de trabalho, Gosho Motoharu, também professor na mesma escola, para irem treinar em Kumamoto, com Aoki soke.
Treinaram como discípulos diretos, viajando todos os fins de semana para Kumamoto. Percorriam semanalmente um trajeto de 8 horas de trem, só de ida. Ou seja, 16 horas de viagem todo final de semana. E isto perdurou anos...
No Niten, tenho alunos parecidos. Aqui, ao invés de trem, eles vêm de ônibus. Pegam o ônibus na sexta à noite, madrugam e chegam sábado de manhã.
Estes, sem dúvida, sobreviverão ao mesmo Caminho que Kiyonaga Sensei, Gosho Sensei e eu percorremos até hoje.
E isto durou anos...
Hoje trago neste Cafe, uma foto que todos nós, discípulos de Miyamoto Musashi, devemos conhecer.
Tudo começou quando o 7º sucessor (soke) Santou Kiyotake sensei perdeu o seu primogênito no desfiladeiro de Taharu na rebelião de Seinan (1877) ao lado das forças oficiais do imperador Meiji. Esta rebelião ocorreu nas terras de Kagoshima (extremo sul do Japão), quando insurgentes se levantaram contra a modernização do Japão e a perda de valores samurais na época.
Também, do mesmo lado, estava um dos discípulos de Santou sensei, o jovem Aoki Kikuo.
Santou sensei, para suprir a perda de seu filho primogênito, passou a tratar Aoki Kikuo como um neto querido.
Os anos se passaram e Aoki Kikuo, como era de se esperar, ficou incumbido de continuar a herança deixada por seu mestre, o Niten Ichi Ryu Kenjutsu e o Sekiguchi Ryu Iaijutsu, tornando-se o 8º sucessor em ambos.
Formado no Colégio Comercial de Kumamoto e apesar de estar lecionando nesta escola, mudou-se para Taiwan.
Na época, auge da dominação japonesa sobre a Ásia, Taiwan era praticamente uma extensão do território japonês.
No ano 13 da era Showa (1938), já em plena 2ª Guerra Sino-Japonesa (prelúdio da 2ª guerra mundial), era professor do Colégio Comercial de uma cidade chamada Taichu e foi chamado como convidado de honra no torneio de kendo e judo de Taiwan, ocasião em que conheceu o campeão de kendo daquele dia, Kiyonaga Tadanao, um jovem soldado que se destacava por sua vivacidade e ânsi em se aprimorar.
Só para se ter ideia da sua determinação, o jovem Kiyonaga Tadanao (posteriormente 9º sucessor tanto do Niten Ichi Ryu como do Sekiguchi Ryu Iaijutsu), tornou-se discípulo assim que foi apresentado a Aoki soke.
Esta foto ilustra o elo que existiu entre dois japoneses na ilha de Taiwan, cujos ensinamentos são transmitidos fidedignamente até hoje no Instituto Niten.
¨Hyoho Niten Ichi Ryu Itto Kata Sashisen Hati Dai Shihan (Migi)¨
Hyoho Niten Ichi Ryu Kata Sassen com Espada Maior - 8º Shihan (direita)
8º soke Aoki Kikuo (dir) x 9º soke Kiyonaga Tadanao (esq) - por volta de 1937 em Taiwan
Em virtude das chuvas torrencias previstas para o fim de semana, adotando princípios de Estratégia
A "Caminhada e o rapel" deram lugar a conversas "a portas fechadas", tal como nos tempos de outrora, quando beber sakê ao lado do mestre era mais que uma honra: eram Momentos de Ouro.
Detalhes técnicos, sentimentos do mestre e segredos seculares foram revelados ao largo da chuva que caía silenciosa.
O Depois da Chuva* pode ser vislumbrado pelas palavras de um participante descendente nipônico:
"Quando cheguei de viagem para o ECM (Encontro de Coordenadores e Monitores), tive uma primeira impressão forte: não pensei que seria um encontro com um grupo tão seleto (apesar de as mensagens da Adm já indicarem isso)!Com um grupo assim, mais a família do Sensei, senti um clima de intimidade no convívio que não esperava alcançar.
Neste encontro pude então estar ainda mais próximo do Sensei. Conversar e escutar, com o Sensei concentrando fixamente nos meus olhos, sempre deixa uma impressão de força que não escapa da minha mente, mesmo passando-se muito tempo. Ainda me lembro desse mesmo olhar, quando conheci o Sensei no 9°TBEK, após uma apresentação de nito kusarigama. Com esse olhar, não tem como deixar passar os ensinamentos que o acompanham. Palavras que serão essenciais para o Bom andamento de nossas Unidades, tanto para Receber os que chegam lá, quanto para fortalecer os que já estão conosco.
Não posso deixar de mencionar também como fiquei feliz ao ouvir sobre estórias antigas do Niten, do Sensei e a sensei, e dos grandes mestres que os ensinaram: ouvir sobre Kaminoda sensei, sobre sua seriedade e firmeza, trabalhadas em anos de treino duro e experiências reais de duelos; sobre Kiyonaga sensei e Yoshimitsu sensei, com seus jeitos peculiares de ensinar e conduzir o treino; e outras estórias do Sensei aqui e no Japão.
Sensei, domo arigato gozaimashita, pelo tempo dispensado para conviver e nos ensinar neste ECM! Levo sua mensagem ao Paraná para que possamos fortalecer o grupo!" - Shindi Sakaguti (Unidade Curitiba)
* Depois da Chuva= filme de Akira Kurosawa sobre Samurai
Nito Kusarigama
A busca pela perfeição é um dos objetivos no treinamento do samurai.
Postura, olhar, posição das mãos e pés.
Entretanto, o perigo deste treinamento está em se esquecer do objetivo primordial, que é o treino com a "espada samurai", o vencer. Ocupar-se em demasia com a "coreografia perfeita", manter uma bela postura, do que buscar a chave para a vitória, é buscar a derrota certa.
O treinamento não visa apenas fazer uma coreografia perfeita para todos verem e aplaudirem. Não é balé, não é circo. Trata-se de um treinamento para o duelo, vida ou morte. O verdadeiro treino deve focar os aspectos físico, mental e espiritual, com o objetivo único de vencer.
Nosso mestre, Miyamoto Musashi, nunca foi derrotado em seus 60 duelos, sendo que o primeiro foi aos 13 anos e o último em seus últimos dias de vida (e não contra Sasaki Kojiro aos 30 anos, como pensa a maioria).
Após a luta na ilha de Ganryujima contra Sasaki Kojiro, ao contrário do que acontece no ocidente, onde o sujeito passa a colher os louros da vitória e se tornar cada vez mais público, Musashi sensei buscou o silêncio, peregrinando pelo Japão e vivendo uma vida que poucos conhecem. Seguiu aprimorando-se em silêncio.
Em seus últimos anos de vida, em Kumamoto, no feudo dos Hosokawa, conheceu o monge Shunzan, do templo Taishoji (onde são cultuados os antepassados da família Hosokawa). Nesta época então, alcançou o estado de Banri Ikuu, um estado de Paz, onde é possível vislumbrar, em sua plenitude, o duelo perfeito.
Banri Ikuu, um estado de Paz, que se aplica na Guerra. Um estado de poder tão abrangente que é possível vencer sem discórdia nem derramamento de sangue.
Mesmo em estado absoluto de Paz, em seus últimos anos de vida, o Mestre manteve seu foco naquilo que sempre tenho dito: ser imbatível.
O duelo (Torneio Individual) será no mês que vem, mas ele já começou.
"Como assim?"
Como assim? Você ainda não escolheu sua arma?!!!
Para que a sua vida não se torne apenas "Cinzas de Carnaval"
Feito isto, colocar todos os seus esforços, de forma ininterrupta. Atacar sem perder de vista o alvo a ser alcançado.
Falar é fácil, fazer é difícil. É preciso aqui, algumas ferramentas para se conseguir o "de forma ininterrupta". É preciso um mestre ao seu lado, verdadeiro, obviamente . Além disso, um ambiente propício onde todos partilhem do seu mesmo ideal.
Uma comunidade guerreira que busca costumes e tradições antigas?
"Diga-me com quem andas que te direi quem és" - pode ser.
Se você encontrar um mestre ou amigos que estão longe de serem "foliões de carnaval¨, agarre-se a eles com todas as suas forças, hoje em dia é difícil encontrar até mesmo no Japão.
Pois com estes, desfrutará de sentimentos e conhecimentos que jamais imaginou existirem dentro de sua ampla intelectualidade e saber ocidental. Longe das mesmices do seu dia a dia.
Uma destas descobertas poderá ser o "Banri Ikku", deixada pelo meu mestre Miyamoto Musashi (1584-1645). Musashi sensei dizia que ao se treinar as técnicas da nossa escola, adquirimos muito mais do que capacidade de enxergar com os olhos físicos (kenken no me), mas evoluir para um estágio em que os olhos físicos não serão mais necessários, apenas os olhos da alma (kanken no me). Olhos que têm o poder de reconhecer os sentimentos mais profundos que habitam o interior dos inimigos.
Ver a Verdade que está por trás das coisas, onde a dúvida e a ilusão inexiste, comparável a um estágio de iluminação (satori), o qual denominou: "o Nada".
Em outras palavras, extinguem-se todas as dúvidas em relação à sua técnica na espada. Forja-se um espírito inamovível.
Chegará ao estado que poucos conseguiram: o de ver o que não pode ser visto.
Poderá você pensar que poderes sobrenaturais como estes, só nos filmes. Dirá que nós (eu e Musashi sensei), estamos delirando e vivendo uma grande mentira.
Antes que conclua qualquer coisa, há algo que vale ser lembrado: Musashi venceu em sua vida mais de 60 duelos.
Os tempos não mudaram. Os duelos do dia a dia continuam e aquele que estiver dotado com estes "poderes sobrenaturais" acabará vencendo: aprovado no emprego, no vestibular, sucesso profissional e vivendo intensamente.
O "sobrenatural" está em seu potencial humano! Pare de se enganar.
Duelo entre Sasaki Kojiro (direita) e Musashi Sensei (esquerda)
"Sentar com o Sensei junto com outros alunos em uma conversa
Um Gashuku incrível e inesquecível !"
Neves - Santos
"
Eu sei o que eu quero e principalmente, eu sei que com o treino o meu Caminho a cada dia fica mais iluminado e com a melhor arma para vencer a guerra do dia a dia: a paz."
Gabrielle - Caxias do Sul