A fotografia abaixo, por incrível que pareça, foi tirada há mais de um século. O fotógrafo foi Adolfo Farsari. As imagens que ele capturou, de um mundo que não existe mais, são estonteantes. A história de Farsari é quase tão interessante quanto as fotografias que ele tirou. Farsi era um ex-alistado da União durante a Guerra Civil, ele se tornou o cronista oficial do ocidente para imagens das paisagens e vida cotidiana do Japão no fim do século XIX, produzindo imagens em sépia em seu estúdio, que depois eram coloridas à mão por artistas locais. A proficiência técnica de Farsari é impressionante, dadas as limitações da época. O resultado final fala por si mesmo. Saiba mais; Adolfo Farsari na Wikipedia
Teixeira - Rio de Janeiro - Krysamon,
Arigatô pelas fotos e pela explicação.
É difícil imaginar nos tempos atuais uma fotografia sendo colorida manualmente.
Fica o registro para que todos vejam que quando o trabalho é bem feito sobrevive ao tempo.
Teixeira
Krysamon - Rio de Janeiro - Kombawa Douglas, realmente ver essas fotos é viajar no tempo. Eu mesmo me pego viajando para dentro delas na tentativa de entender melhor o espírito do povo japonês.
Douglas - Belo Horizonte - Ohayo Gozaimasu!
Gostei muito desta matéria!
Inclusive entrei na indicação do site da Wikipédia e conheci várias fotos que retratam um cotidiano difícil de entender somente lendo os livros. Uma vida simples sem muitos confortos, no entanto de uma riqueza cultural impressionante, pouco valorizada no ocidente, como por exemplo, o interior das casas, as construções em Osaka...
A riqueza de detalhes embebida de significados nos transporta a um mundo onde as tradições, bem como os gestos fazem a diferença entre a aceitação como indivíduo numa sociedade reclusa em seus conhecimentos.
Sayonara.