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Ao assunto de ontem, Hamon (20/03 - "Com Licença"), tenho um comentário a lhe acrescentar.
Um ex-diretor da Embraer, ao saber do assunto, deixou-me as seguintes palavras, fruto de seus 35 anos de experiência no mundo corporativo:
"No Brasil, nos altos escalões também não é diferente. A diferença com o Japão é que assuntos como estes só não são explícitos, e não estão escritos. A cultura do brasileiro é de dar um tapinha nas costas, um sorriso, um abraço. Mas, lá em cima eles exigem sim, que você tenha lealdade, fidelidade e honestidade. Esperam de você uma conduta decente.
E quem não se enquadrar é sutilmente afastado, ou, como no Japão, sumariamente 'cortado' ".
Entendi...
Nenhum presidente ou empresa gostaria de ter um vice presidente ou diretor com a sua lealdade colocada em dúvida. São milhões, bilhões ou trilhões em jogo. Bem como se envolver com o concorrente.
Faz sentido.