Konnichiwa mina-san,
No mês de Fevereiro, o Niten Manaus e o Consulado de Japão tiveram a honra de apresentar aos alunos e ao público geral a tradicional Cerimônia do Chá (Chado). Pudemos ver e apreciar cada momento da cerimônia, feita pela sensei Matsuda, que através de movimentos simples, firmes e precisos pôde nos mostrar a importância das pequenas coisas que há em nossa vida, pequenas coisas que podem trazer grandes significados.
Danilo Moreira de Mesquita Júnior - Manaus SPCerimônia do chá Japonês
No dia 23 de fevereiro de 2011, às 19:00 horas (no horário de Manaus) no Instituto Niten foi realizada a tradicional cerimônia do chá japonês.
No momento em que entrei pela porta da sala (cerimônia do chá) fui transportado a outro universo, onde então eu jamais estive. Com isso senti vários sentimentos como felicidade, confusão e entre outros. Realmente me senti especial, pois vendo a Sensei e a assistente de Kimono e entre outras pessoas falando japonês, e também essas mesmas pessoas sempre bem educadas.
Durante a cerimônia percebi o ambiente em volta, como não tinha tatame à cerimônia foi ocidentalizada, pois eu e os convidados não estamos acostumados a ficar sentados na postura seiza (de joelhos). A decoração é belíssima, com uma mesinha preta laqueada, em cima os utensílios e acessórios.
Partes da cerimônia em relação de postura, comportamento e linguagem são estritamente formais. Sou um marujo de primeira viagem. Logo, fui orientado quanto aos procedimentos (gestos, frases e reverência) pré-definidos, por uma moça do consulado japonês.
Por fim, como sou um aluno de kendo (caminho da espada) foi estimulante aprender sobre o chado (caminho do chá), ou seja, espada e a pena.
Assim, entrando em equilíbrio entre a força da espada e a sabedoria da escrita, como esses dois fossem pesos numa balança. E os ambos praticantes buscam aprendem a articular cuidadosamente os movimentos; a fim de obter a perfeição técnica da arte.
Sayonara, arigato gozaimashita.
Bomfim - Manaus``Energia e suavidade``
Foi uma grande experiência poder assistir a uma tradicional cerimônia do chá, ainda mais a de um estilo criado por samurais do antigo Japão feudal.
A precisão e uniformidade de todos os movimentos, mesmo repetidos várias vezes, e a energia de certos movimentos seguida de impressionante suavidade foram o que mais ficaram marcados em minha mente, com um movimento em especial: quando a mestra da cerimônia encostava a espátula com que pegava o extrato do chá verde no recipiente em que o preparava, como que para retirar qualquer vestígio presente no utensílio, vi esse movimento ser realizado repetidas vezes e não deixava de ficar surpreso, a espátula era abaixada com tamanha energia que parecia que quebraria o recipiente, mas encostava nele com tamanha suavidade que não se ouvia um barulho.
Lembro desse momento toda vez que recordo o dia e imagino como usar isso pra melhorar minha técnica e meu caminho. Ao Senpai Madeira e a Sensei Matsuda, mestra da cerimônia, arigatou gozaimashita.``
Arigatou gozaimashita,