Retornar para últimas postagens
Enzo Yuiti Yamamoto Moreno em São Paulo (unidade Vila Mariana - Templo Nikkyoji) finalizando o Kata Niten Ichi Ryu Dai Ichi Kihon no Kata com muito vigor
Terminou ontem o Shugyo de Thaide, apresentador do programa A Liga. "Pra ser um samurai é preciso vencer e dominar muitas coisas, inclusive vc mesmo e, é o que estou fazendo nesse momento. Boa tarde.
Foram apenas 2 dias, porém recheados com uma infinidade de atividades e treinamentos, próprios de nosso Shugyo* no Instituto Niten.
Creio que alcançamos o nosso objetivo de atingir o coração e espírito deste inusitado Shugyosha.
Nossos Parabéns.
*Shugyo - treinamento intensivo para o espírito
att Thaide - 24ago 16:30
O meu espirito está comigo mas minha, minha felicidade esta por aí festejando o meu certificado de SHUGYOSHA,emitido pelo Instituto NITEN, pelas mãos do próprio SENSEI JORGE KISHIKAWA.DOMO ARIGATO GOZAISHIMASHITA."
att Thaide - 25ago 23:55
link para o Twitter de Thaide:
https://twitter.com/thaide_oficial
O Niten acolheu, desde ontem, Thaide, um dos apresentadores do programa A Liga. "Eu achava que sabia das coisas e que conhecia a minha pessoa porem, hoje, aqui no instituto Niten vi que tenho muito a aprender ainda sobre Eu mesmo.
Thaide raspou o cabelo, conforme o nosso regulamento, para se submeter ao Shugyo,
Sob orientação de Wenzel, tem pago vários "sapinhos" durante sua estada.
Veja seu depoimento escrito antes de dormir ontem:
Hoje estou aprendendo os ensinamentos de um verdadeiro Samurai.
Amanhã tem mais e estou pronto pra enfrenta-lo e aprender mais.
DOMO ARIGATO GOZAIMASHITA Instituto Niten."
THAIDE
"No Momentos de Ouro desta semana o Sensei nos falou sobre sermos okoko* e retribuirmos o que nossos pais nos fizeram, segundo o Hagakure esta seria uma das virtudes do samurai contidas no bushido.
Estas palavras me fizeram pensar se eu estava sendo okoko ou ofuko em minha vida.
Estou casado há quase três anos e desde que saí da casa de meus pais a freqüência com que eu os visitava era cada vez menor, não que houvesse algum problema entre nós, eu os amo e devo tudo a eles, nem mesmo a distancia, pois nossas casas são próximas, o problema sempre foi o tempo, ou melhor, a ausência dele.
Eu trabalho bastante, estudo, participo da associação Nipo-Brasileira da minha cidade, organizo eventos, e no meio deste turbilhão de tarefas meus pais sempre acabavam ficando em segundo plano, eu sempre pensava: “Depois eu vou visitá-los”, “Depois eu vou lá”... Mas o depois quase me foi tirado...
No final do ano passado meu pai sofreu um derrame que pegou todos os familiares de surpresa, fiquei assustado, pois ele sempre foi uma das pessoas mais fortes que eu já conheci e por pouco não faleceu.
Prometi a mim mesmo que dedicaria mais tempo de minha vida a ele e minha mãe, mas novamente acabei assumindo novas responsabilidades e colocando-os em segundo plano.
Em março deste ano, meu pai sofreu um infarto nas vésperas do meu aniversário, na época eu passava por problemas no trabalho, tive que trancar minha faculdade, a avó da minha esposa faleceu, e, por mais que eu quisesse, não consegui ser okoko como deveria.
Em abril comecei a treinar no Niten, fiquei imensamente feliz, pois aqui eu encontrei algo que há tempos procurava, a auto-satisfação. Porém ainda faltava algo, eu ainda estava sendo relapso com meus pais, ainda estava sendo ofuko com eles, mas não percebia.
Na quinta feira 21/07 minha mãe me ligou às 07h30min da manhã dizendo que meu pai não estava se sentindo bem, e me pedindo para levá-lo ao hospital, rapidamente fui a casa deles e encontrei meu pai visivelmente abatido, ele reclamava de tonturas, náuseas e visão turva. De imediato disse para ele entrar no carro, porém meu pai quis ir ao banheiro antes, enquanto isso eu liguei para o meu trabalho para avisar que eu iria me atrasar, foi quando minha mãe me chamou aos prantos dizendo que meu pai havia caído no quintal. Chegando lá o encontrei no chão inconsciente, convulsionando, ele respirava com dificuldade, sangrava e espumava pela boca. Fiquei apavorado, achei que estava enfartando novamente.
Meu irmão e eu tentamos reanimá-lo, fizemos massagem cardíaca, respiração boca a boca, mas ele não respondia, achei que iria perdê-lo, achei que estava morrendo em meus braços, chamamos o resgate e com a ajuda de vizinhos e familiares conseguimos socorrê-lo.
Já recuperado, no hospital, perguntei ao meu pai por que ele não tinha me ligado antes, já que ele acorda às 6h para trabalhar, e ele me respondeu: “Eu não queria te atrapalhar”, na hora eu pensei que bobagem, é questão de saúde! Mas aquilo não saiu da minha cabeça porque meu pai achava que estava me atrapalhando...
Então no Momento de Ouro o Sensei nos disse sobre a importância de sermos okoko e eu percebi que a culpa por meu pai pensar daquela maneira era minha, eu estava tão ocupado e distante dele que ele não se sentia no direito de “ocupar” meu tempo e tão pouco pedir minha ajuda!
Decidi como pessoa, como homem e como samurai que dedicarei mais do meu tempo aqueles que me dedicaram toda sua vida!
Este domingo fui pescar com meus pais, foi fantástico!
Agradeço o Niten por existir o Momento de Ouro "
Mauro (Unidade Vila Mariana - templo Nikkyoji)
*Okoko - Retribuir, gratidão pelos pais e por aqueles que dedicaram sua vida por nósMauro ao lado dos pais
Sabemos que nossos entes queridos estão sempre em nossos corações.
No entanto, a vida, como bem escrito no meu livro Shin Hagakure, não é um mar de rosas e, vez em quando, faz nos esquecermos e afastarmos das coisas mais valiosas como seres humanos.
A travessia da vida é difícil e, para não afundarmos de vez ou bater em alguma rocha ou iceberg, temos que ter o controle do leme. Estarmos sempre atentos.
Mas isto não é o suficiente.
É necessário termos uma bússola. Do contrario, não chegaremos ao nosso destino. Ou chegaremos insatisfeitos.
O Momento de Ouro não se resume a algumas lições de sabedoria para o treinamento técnico ou aquisição de uma postura marcial, como bem demonstra este relato.
Se o Shin Hagakure é o livro indispensável para despertar o tigre adormecido em nossos corações, como citado por Guido Mantega (pag. 19), o Momentos de Ouro faz o papel da bússola que, indispensável para todo o bom capitão, impedirá que o tigre adormeça em nossos corações.
Ao fim de nossa travessia é necessário, antes de mais nada, chegar.
E, com o Momento de Ouro, é possível que chegaremos.
E, acredito eu, mais satisfeitos.
Amanhã é um grande dia! Arigatou a todos da Argentina, Chile e Brasil, pois com vocês chegamos ao México
"Pedra que rola não cria limo" (Shin Hagakure pág.355)
Cada um leva o que veio buscar.
Mas eu tenho certeza que, neste exato momento, ninguém pensou nisso.
- Mais ar! Mais ar!
Após a tempestade, a bonança
Após a superação, a iluminaçao
Niten no coração!
Clique para Ampliar
A vontade é tamanha . Bem como a alegria de todos os que estiveram lá.
Superação.
Arigato a todos
Segure firme antes de golpear e não se esqueça de gritar!
O samurai que desembanhou a sua espada ao entardecer
A união que fez a força no café da manhã: alunos, pais e monitores em prol de todos
No Niten, devemos agradecer a tudo que pertence ao céu e a terra antes de retirarmos o que pertence a eles.
Mãos em prece e "itadakimasu"
As técnicas com as mãos livres, no Japão, surgiram a partir das técnicas com a espada
Aqui, vemos um Kuden (CS 13-06-2007 Kuden)
Uma "revolução" (CS 12-08-2011 Gashuku Ibiúna 4 - Insight 1) onde o Brasil inteiro se emancipou nas fazendas do café paulista
Dizem que durante a Revolução Emancipacionista de 1932, os paulistas se reuniam nas fazendas dos cafezais como esta.
De certa forma, foram passados muitos segredos militares neste Gashuku.
Saindo um café com leite e pão na manteiga com o coordenador de Minas Gerais.
São Paulo e Minas formam uma boa parceria.
O aprendizado do Dai Ichi Kihon no Kata é aberto a todas as idades
e as crianças surpreenderam no aprendizado.
Incrivelmente o assimilaram no Gashuku.
Em breve aparecerá algum vídeo para ver e crer.
O ensino deve ser de coração.
Assim como no Kenjutsu, o Jojutsu (técnicas do bastão) reune várias posições para o combate.
Esta expõe praticamente todo o corpo, mas nem por isto deixa de ser eficiente.
No kenjutsu, a criança se diverte aprendendo.
Aqui , vemos desvencilhando de um golpe no antebraço.
O sentimento ecoou ao som do taiko no fundo da alma guerreira de cada um dos que estiveram la.
Hajimeeeee!!!!!