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Acredito que você já deve saber, mas cabe neste Café uma atenção para aquele que está nascendo hoje.
Prática comum a aqueles que não tem a capacidade de oferecer um bom ensino, uma boa aula,
No caso de escolas, ¨Aqui não se cobra mensalidade. Só água e luz¨, ou ¨Damos aula por amor à arte¨ são alguns de seus argumentos (acredite).
Sim, talvez seja isto mesmo. Não estão mentindo, pois deve ser o que valem suas aulas e os seus produtos.
De modo que acho oportuno trazer este pequeno texto para a nossa reflexão:
¨Yusuf Ibn Jafar costumava cobrar em dinheiro, e as vezes muito, de quem vinha estudar com ele.
Um distinto estudioso das leis, visitando-o certo dia, lhe disse:
-Estou encantado e impressionado com suas aulas, e tenho certeza de que esta orientando adequadamente os seus discípulos. Mas não esta de acordo com a tradição cobrar por um conhecimento. Além do mais, agindo assim poderá ser mal interpretado.
El-Amudi respondeu:
-Jamais vendi qualquer conhecimento. Não há dinheiro no mundo que pague.
Quanto a ser mal interpretado, deixando de cobrar não impedirei que isso aconteça, pois encontrarão um outro motivo.
Já deveria saber que quem cobra pode ser ou não ganancioso.
Mas aquele que não cobra nada é forte suspeito de estar roubando a alma do seu discípulo. Quem diz “Não quero nada em troca”, pode estar roubando da sua vitima o exercício da vontade.¨ - The Dermis Probe (Idries Shah)
Acervo do Sensei - Tsuba do Período Muromachi com detalhes em ouro
Comparei no Café de ontem (Graduação - 25 - Mar- 2014 ), o ritual de passagem do ¨portal¨
O ¨portal¨ vem de um passado distante, quando eu ainda tinha 10 anos e assistia a um seriado de David Carradine intitulado Kung Fu. Na abertura do filme, o aprendiz de um templo consegue ser um ¨faixa preta¨ e sair do portal do templo quando, após se submeter a exaustivos treinamentos e longo amadurecimento, consegue queimar seus braços para carregar um caldeirão de água fervendo. Só de assistir dava um arrepio.
Somente ao carregar o caldeirão fervendo é que ele consegue marcar com o ferro quente o dragão em seus antebraços, conferindo lhe a originalidade de ser um guerreiro.
O dragão é marcado, o portal se abre e agora ele está pronto para enfrentar o mundo afora.
Aqui no Niten, obviamente que para se chegar a tal estágio (o de suportar a dor e se queimar com o caldeirão fervendo) ele deve passar por pelo menos as 10.000 horas de treinamento, os infinitos fracassos e os inúmeros puxões de orelha, vulgos ¨sapinhos¨ para conseguir ser um faixa preta.
Aqueles que não passam por este tipo de treinamento, nunca passam pelo ¨portal¨.
Explico: desmaiam antes ao ver o caldeirão.
¨Como vocês já sabem, antes do Kenjutsu, pratiquei, ainda que por períodos reduzidos, outras artes marciais e afins
Nas outras técnicas, muitas vezes eu via com certo ceticismo os testes de faixa. Mais de uma vez, senti que ainda não estava à altura do novo grau, mas que o meu "tempo de treino" havia sido o responsável por quererem que eu fizesse o teste. Ao mesmo tempo, parecia-me um tanto desnecessário fazer eventos com o único objetivo de testar aqueles que tinham sido indicados para a troca de faixa.
No dia em que recebi a graduação, lembro que havia sido uma semana particularmente difícil para mim, e os sinais de esgotamento físico e emocional se mostravam claramente. Tanto que nem o Taoru eu consegui vestir num tempo normal, o que me fez prejudicar o reinício do treino do Link-san, que me aguardava para o ¨piloto¨ (fundamentos básicos de ataque). A despeito disso, lutei para não me deixar superar por mim mesmo, para não permitir que a fadiga me impedisse de persistir. E acho que encontrei uma força que há tempos em não sabia onde encontrar. Acabei ficando um pouco menos afoito e pude explorar possibilidades que até então haviam me passado despercebidas.
Quando, no fim do treino, fui surpreendido pela graduação ao 7º kyu, pela primeira vez em minha experiência em artes marciais e afins não me opus mental e emocionalmente à "nova faixa". Pela primeira vez, confiei na opinião dos "instrutores" (para usar um termo genérico) de que estou pronto para, aprendendo novas técnicas, compreender melhor as previamente passadas e seguir trilhando o Caminho.
Agradeço profundamente ao Sensei e aos Senpai pela oportunidade de estar vivenciando tudo isso.
Arigatou gozaimashita" -
O assunto de hoje: Graduação.
Em uma conversa com um professor de kendo há alguns meses, este me informou que um ¨aluno do Niten¨ foi procurá-lo por esta razão: ¨que no Niten, demora-se muito para subir de graduação¨.
Em relação a esta comparação, tenho que concordar com este ex-aluno. Tomemos como exemplo o Kenjutsu. No Kenjutsu, o aluno, até chegar a faixa laranja, pratica em média de 2 a 3 anos. Para se chegar a preta, talvez de 6 a 10 anos, dependendo da sua intensidade, frequência e qualidade no treinamento. Não há como se tornar um faixa preta, Shodan (1º dan), em uma arte tradicional em menos de 6 anos. Aqui é Impossível passar o ¨portal¨ em menos tempo que isso, bem como em qualquer outra manifestação artística ou não, eu suponho.
A razão é simples: para se chegar a faixa preta, Shodan (1º dan), é necessário que o aluno passe por vários estágios e técnicas que vão certificá-lo de sua competência no manuseio da espada samurai no combate. É preciso pelo menos treinar, treinar e treinar. Não pode ser apenas o treinar (uma vez).
Estudos científicos revelam que são necessários pelo menos 10.000 horas de treinamento para você se dizer ¨formado¨ em determinada área. E isto equivale, ao meu entender, o grau de um iniciante de faixa preta: um Sho (inicio) Dan (graduado).
O depoimento acima representa o sentimento de todo o praticante que busca a Verdade (em contraposição a aquele que busca o título): o sentimento de que a graduação deve ser proporcional ao suor dispendido (e não algo tão fácil de se ganhar ou comprar)
Se existe alguma academia em que se gradua em menos tempo ou que se consegue ser um faixa preta em menos de 6 anos, das duas uma: ou não falamos a mesma língua, ou algo está errado...
Aqui no Niten, a graduação não se ¨ganha¨: Se conquista.
Se conquista!
“..., resgatei uma memória de alguns anos atrás. Estudante de música erudita, repetia por uma, duas horas
O último sábado também foi de repetição intensa, mas dessa vez de forma totalmente consciente.
Cada um dos presentes buscava executar sua música com perfeição, desvendando segredos da primeira lição de Musashi Sensei: pés, mãos, postura e energia, buscando se unir como um único acorde perfeito.
Simples à primeira vista, o Sassen se revela uma técnica cheia de sutilezas e detalhes para lapidar.
A milésima repetição marcou o dia que fica na memória de quem esteve lá, mas também o começo de um longo treinamento para se chegar ao ataque perfeito.
A “técnica divina": quase invisível por ser o caminho óbvio, natural e inevitável.”
O meu aluno escreveu o que aconteceu lá em Santos neste final de semana:
¨Dizem os grandes mestres que, para começar a aprender algo, é necessário que façamos pelo menos 1000 vezes
No último sábado (15/03/2014) o Sensei Jorge Kishikawa e os alunos do Instituto Cultural Niten realizaram um treino inédito em 20 anos de história do Instituto, na cidade de Santos/SP. O início deste feito, porém começou muito antes da chegada à cidade litorânea, localizada a 70 Km da capital.
Ainda em São Paulo, no bairro Vila Mariana - zona sul da capital, o treino de Kenjutsu/Iaijutsu/KIR Jovem foi ministrado pelo Sensei como de costume. Um treino com muitos katas (sequências pré definidas de ataque/contra-ataque) e luta com shinai (espada de bambu) e bogu (armadura). Após os Momentos de Ouro (palestra sobre a cultura samurai e oriental) que ocorrem ao final dos treinos, cerca de 20 alunos, acompanhados pelo Sensei, dirigiram-se para a cidade de Santos para continuar os treinamentos.
Mesmo após 2 horas de treino duro pela manhã, por volta das 15h os alunos já estavam pronto para mais uma carga de treinamento duro, intenso. E todos já sabiam que desta vez seria diferente, especial. A proposta do Sensei foi que seus alunos fizessem 1000 vezes o movimento da primeira lição de Myamoto Musashi (1584-1645): o Sassen, como foi batizado por seu idealizador. Este kata visa esquivar-se do golpe da espada do adversário, um corte vertical de cima para baixo, ao mesmo tempo que se contra-ataca com uma estocada em seu pescoço. Para realizar este exercício com perfeição é preciso bater os dois pés no chão, mantendo o corpo firme no momento do contra-ataque. Não a toa a unidade de Santos foi escolhida pelo Sensei, pois ela conta com uma das melhores quadras dentre todas as outras unidades espalhadas pelo Brasil, América Latina e Portugal, para se treinar a batida do pé.
De 50 em 50 movimentos, o sempai (título dado aos alunos mais antigos do Instituto) que coordenava o treino incentivava todos os alunos com muita energia, para que ninguém desistisse, mesmo sob um forte calor, cansado e dores. Algumas pessoas que assistiam da arquibancada comentaram ao final do treino a impressionante determinação e superação de todos alí presentes. O Sensei passava por todos os alunos, corrigindo os movimentos e orientando a todos, sem esquecer de um aluno sequer. Um verdadeiro mestre, que cuida e se preocupa com a evolução de todos.
Quando a contagem chegou a 900, Sensei deu o comando para seguir direto até o número 1000. Como em um passe de mágica, uma forte energia tomou conta do dojo (local onde se pratica artes marciais) e os alunos estavam novamente renovados, mantendo o espírito firme até a última batida de pé, a última estocada. Realmente algo impressionante.
Um recorde que, possivelmente, nem mesmo no Japão foi realizado com tantas pessoas. Após mais 300 kihons (exercícios base) de outra sequência e da luta de confraternização, Sensei ainda presenteou seus alunos com palavras sábias e muitos ensinamentos, acompanhados de um merecido 'comes e bebes' organizado pelos anfitriões.
Segundo o aluno Humberto da Unidade Santos:
¨O Sensei perguntou no treino se havíamos percebido algum detalhe que não tínhamos notado; minha impressão foi que sim. As correções sobre a posição das mãos, batida de pés (o qual ainda preciso de muito treino), e localização do "adversário" foram muito importantes para essa percepção.¨
Os alunos que estiveram presente na unidade Santos com certeza começaram a descobrir os primeiros segredos da primeira lição, o Sassen, do maior samurai de todos os tempos.
Segredos que não podem ser encontrados escritos em livros ou pergaminhos.
E deixaram seu mestre orgulhoso de ter tantos alunos vencedores.¨-
Não se torna um¨Mozart da Espada¨(Mozart e Kenjutsu Café com Sensei de 07-Mar-2014) da noite para o dia.
É necessário ter, além da genialidade e coragem: treinamento.
Neste último caso, depois de exercitar por mil vezes o movimento, posso lhe dizer que os deuses fazem você merecer alguma grande descoberta que fará se sobrepujar sobre os seus adversários. É um pouco cansativo, mas o resultado é um vislumbre da técnica que imediatamente lhe traz o resultado almejado.
É possível que apareça algum ¨Mozart¨ neste próximo duelo (Torneio Individual). Algum obstinado que, além de ser o vencedor em sua categoria, se sobressairá também na de seus colegas mais antigos.
Deus me dê a sorte de conhecer pelo menos um neste dia...
Falei anteontem sobre Jojutsu (jodô) em Ação
E aproveito para mostrar-lhe hoje um pouco do ¨exercito¨ do pessoal do Jô (bastão).
Exército Niten da Arma Jojutsu (Gashuku na Unidade Vila Mariana/templo NIkkyoji 22 de fevereiro 2014)
Neste fim de semana, vou fazer os alunos conhecerem como foram meus primeiros dias
Vamos todos para a Unidade Santos e pegar ¨pesado¨ nos fundamentos que fazem das técnicas de Musashi Sensei, uma das mais eficientes em combate.
Primeira lição: soltar a mão direita da empunhadura,
Segunda lição: abaixar a ponta em direção ao solo,
Terceira lição: estocar a garganta do oponente, mortífera como um flecha.
Simplesmente Direto. Preciso. Imbatível.
Musashi Sensei dizia que ao executar 1000 vezes o movimento você estará apto para experimentar em combate.
Eu digo que depois deste fim de semana, você vai ter uma arma poderosa ao seu alcance, para o duelo (torneio individual) que se aproxima...
Não acredito que você ainda está com as duas mãos ¨presas¨na sua espada...
Acorde!
Desde que introduzi a arte do bastão, o Jojutsu (ou Jodô), aqui na América do Sul
A ânsia dos alunos (e a minha) era tanta que buscamos ao longo destes 20 anos de Niten a aplicação no combate. Nu e cru com equipamento de proteção.
Não se trata de uma tarefa tão simples assim pois, em primeiro lugar, estudar as técnicas do bastão é complexo. São necessários anos, décadas de treinamento.
Segundo, muitas das técnicas são perigosas e letais. Adaptá-las ao combate exige conhecimento profundo em Jojutsu e também longa experiencia no uso de bogu (equipamento de proteção) para saber onde, como e em qual intensidade se pode golpear, pois existem golpes do Jojutsu que se pegarem de jeito, mesmo sobre o equipamento de proteção, podem ser fatais...
Ao longo de toda a pesquisa e estudo durante estes anos e apesar de ainda não ter chegado a uma conclusão final, posso lhe dizer que neste próximo Torneio Individual Sul Americano de Kobudô, você finalmente poderá sentir um pouco do combate com o bastão contra a espada.
Será interessante, pois faremos um Shiai inédito em toda a historia do bastão!
O Shiai mais esperado da historia?
"Estando eu em Shugyo (retiro espiritual), tive a oportunidade de aprender com o Sensei.
Chegamos cedo (07:00h) ao dojo
Depois de uma revisão de todos os Kamaes (guarda) de itto (uma espada), em que todos os golpes do Sensei pareciam passar pela minha espada como se ela não estivesse lá e quando eu entrava no maai (distância) do Sensei para atacar tomava um contragolpe certeiro, eu passei para Nitto (duas espadas) e o Sensei continuou de itto.
Em um certo momento, o Sensei fez um movimento rápido que arremessou minha kodachi (espada menor) no chão de forma tão excepcional que a minha reação não foi outra senão ficar espantado. Ao virar para o Sensei, ele, sorrindo, se preparava pra dar o bote final aproveitando a minha guarda aberta por causa do espanto.
Relembrando a luta não consigo deixar de pensar no Sensei como um leão.
Sua patada foi tão certeira que derrubou a sua presa com um único golpe. O detalhe são as suas garras que, retráteis, só aparecem na hora do golpe, e não somente a força bruta.
Assim, como o Sensei não usou somente força bruta, a técnica do Sensei foi certeira, levei alguns segundos para perceber que minha kodachi já não estava na minha mão, foi quando o Sensei aproveitou o momento para terminar a luta."
Este relato é interessante por responder, de uma maneira um tanto metafórica do que o Hidensho (os segredos para ser imbatível) pode produzir.
Não. Não se trata de nocautear 10 ou 20 vezes seguidas o oponente.
Primeiro: ¨passar pela espada do oponente como se ela não estivesse lá¨.
Segundo: ¨arremessar a espada de forma excepcional¨.
Quando se chega a maestria nesta arte (9º dan de Kenjutsu combate), fenômenos estranhos e excepcionais ocorrem durante o combate: é a manifestação do Hidensho.
Já citado no Shin Hagakure a comparação do Kenjutsu combate a uma arte da Pintura, desta vez trago a você uma comparação com a arte da Música
Leia:
“Todo, digo Todo o Kenjutsu combate é maravilhoso. Nada nele, nenhum Kihon (lição básica), nenhum Kamae( forma de guarda), nenhum Comando, nenhum detalhe é de somenos importância.
Do acordar bem cedo ou ir tarde da noite para o Treino, do Respeito e do Orgulho que temos por nossos Kimono, Hakama e Obi, (vestuário) do Cuidado e Amor que devotamos as nossas Armas, a maneira como carregamos nosso equipamento, a Emoção que sentimos todas as vezes que Ingressamos no Templo dos Samurais, a Firmeza com a qual atamos o nosso corpo ao Bogu (armadura), por intermédio dos Nós, constituem uma Sinergia, no qual cada Ato, simples ou complexo, potencializa e fecunda de significados Todo o Conjunto.
Conhecemos isso muito bem na Música.
Certa vez quando o competente, mas invejoso, Saliere compositor da Corte de José II, travou contato com o modo pelo o qual Mozart produzia sua música, as partituras desabaram de suas mãos.
Isto decorreu da descoberta de que Mozart compunha, sem o auxílio de correções, uma música onde a ausência de uma única nota, provocaria o desabamento da Estrutura, como um todo. Tudo criado de pronto, sem erros, sem nada que devesse não estar ali. Nada de mais e nada de menos. Obra Perfeita e Acabada, criada de uma única vez.
Assim é o Kenjutsu combate.
A Suave, Firme e Poderosa Voz de Comando do Mestre, a Cortez Orientação dos Auxiliares, a Sinceridade, Dedicação e a Amizade dos Colegas de Treino, são os executores e instrumentos de todo esse Antigo e Sublime Concerto.
Ter recebido a Divina Graça de poder ter nascido em um Tempo, em que foi possível todos estarmos presentes, para que juntos produzíssemos e experimentássemos tais Sentimento e Beleza, inquestionavelmente é motivo de Grande Honra.
A Grande Honra é o Todo. Existem inúmeras Honras.
Cada Treino, cada Combate, cada Evento, cada Birudô*, ou Reunião, cada Amizade construída, são todas situações prenhes de Honra.
Por fim, figurar na lista de alunos do Instituto Cultural Niten e trilhar o Caminho proposto do Kenjutsu combate, é o mesmo que andar junto a Pessoas que Estimam e são Amigas de todas estas Honras. ¨- Maurício (Unidade Belém – PA).
*Birudô= termo que nasceu no Instituto Niten alusivo a tomar cerveja com os colegas apos o treino: beer (cerveja) e do (caminho)
Mozart, extraordinário compositor austríaco e um gênio na sua arte, encantou toda a sua corte ao demonstrar a sua ¨espada¨ em ação: movimentos eficazes, surpreendentes e que transcendiam qualquer criatividade humana. Uma espada ¨kami no waza¨, ou seja, ¨técnica dos deuses¨. Divina.
O Kenjutsu combate, alicerçado nas técnicas dos antigos, proporciona a todo aquele que o pratica, sentir a inspiração divina que os antigos samurais sentiram ao longo do seu treinamento. No Japão, acredita-se que muitas das técnicas do Kenjutsu, inimagináveis ao mais esforçado e devoto praticante, tenham sido criado por obra dos deuses. Seja a via por um treinamento obstinado, ou por ter já nascido com o dom da espada.
No Kenjutsu combate, as técnicas criadas pelos Mozart do Japão são executadas por todo o praticante. Livre para escolher a sua arma, guarda e técnicas infinitas.
É onde todos podem, longe das regras de um Saliere, incorporar um Mozart com a sua espada: tocar de forma Livre, Dinâmica e Divina.
Como bem disse Mozart: ¨Não posso nem devo enterrar o talento com que Deus, na sua bondade, me presenteou¨.
Mozart x Saliere