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Café com o Sensei

Pensamentos e comentários do Sensei Jorge Kishikawa




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    15-mar-2013

    Gashuku 5 - Somos flores da mesma Sakura



    "No término do treino da noite de sábado pude finalmente conhecer o hino do Niten. Entoá-lo como "elos da mesma corrente", abraçado aos colegas foi tão emocionante quanto a execução do hino nacional. Parabéns ao compositor pois soube realmente expressar o que acredito ser a essência do Niten.
    É uma honra poder fazer parte da mesma Sakura. KIAI NITEN! BANZAI NITEN!"

    Villela (Unidade Belo Horizonte)
        
    "Somos elos, elos fortes de uma corrente forjada durante 20 anos do melhor aço com o fogo mais puro.  
    Banzai Niten ,  Niten  ,  Nitennnnnnn ...
    São fragmentos, lampejos  que hoje  fazem parte de nossas  vidas e que nos leva a prosseguir, treinar....treinar e treinar."

    Fusari (Unidade Campinas)

    "Sem dúvida foi emocionante, cantar o hino do Niten, como os "irmãos de armas"...a emoção foi
    grande... era instintivo bater palmas no final.
    Igual emoção quando todos no dojo, em uma só energia, venciam juntos os desafios do treino.
    BANZAI NITEN ! Foi de arrepiar..."

    Merriguetti (Un Nova Iguacu)

    "Porém, mais do que as técnicas da espada, o que fica mais forte na lembrança foi ter visto como cada estrofe do Hino se aplica na prática.
    É fascinante ver todos funcionando como parte da mesma Sakura, seja nas tarefas triviais, ou em momentos como a chuva da noite, em que foi necessário agir rápido e de improviso.
    Sensei, minha admiração e gratidão pelas marcas que o Niten tem deixado na minha maneira de pensar e agir, e pela oportunidade de viver intensamente."

    Todesco (Unidade Ana Rosa)

     


    13-mar-2013

    Gashuku 4 - Os Kamaes foram espetaculares


    "Este foi um gashuku intenso em todos os sentidos para mim.Tentei ir
    sem muitas expectativas para aproveitar ao máximo,mas é sempre difícil
    conseguir isto efetivamente.
    O treino de kamaes foi espetacular! Já vi resultados no mesmo dia!
    Lutar com os senpais e colegas de caminho é sempre ótimo.
    "
    Eder (Un Fortaleza)
     





     

    " Nos treinos do Gashuku, fui reapresentado com técnicas que eu supunha conhecer... que pretensão! Felizmente o Sensei está sempre nos acordando para a realidade e nos trazendo diversas novidades e abrindo os horizontes aos novos aprendizados.

    Na arbitragem, aproveitei com atenção os ensinamentos e os julgamentos do Sensei. Verifiquei a dificuldade de perceber tantos elementos técnicos e critérios de decisão no átimo de segundo dos golpes durante o shiai. Notei ainda, e me pareceu que seja o mais difícil de desenvolver para ser um bom árbitro, a percepção do Sensei sobre "o sentimento do golpe verdadeiro". O golpe verdadeiro parece ter uma energia própria, um verdadeiro sentimento que o golpe foi bom, que é evidente aos olhos do Sensei. Precisarei muito treino ainda para chegar próximo à percepção adequada. "

    Meriguetti (Unidade Nova Iguaçu)

     




     

    12-mar-2013

    Gashuku 3 - Árvore da vida

     

    "Mais uma flor Sakura se abriu para fazer parte do Niten, trazendo mais harmonia para compor a magnífica árvore.
    Sassete Itadakimassu é expressão mais adequada para a dedicação do Sensei.
    E que nos tem sido nosso exemplo em todos os sentidos, sempre Sassete Itadakimassu .
    Fico sempre impressionado com a riqueza dos detalhes que cada Kamae oferece para ser preciso e perfeito, procurar praticar, imitar  e lembrando as tantas correções do Sensei, para um dia quem sabe entender.
    Aprendemos que para isso é necessário perseverar sempre, colocar o coração a todo momento pra funcionar, estar atento e alerta para a qualquer momento aprender com o Sensei.
    Somos elos, elos fortes de uma corrente forjada durante 20 anos do melhor aço com o fogo mais puro.
    Banzai Niten, Niten, Nitennnnnnn ...
    São fragmentos e lampejos que hoje fazem parte de nossas vidas e que nos leva a prosseguir, treinar....treinar e treinar.
    "
    Fusari - unidade Campinas




    Iaijutsu


    Iaijutsu


    Jojutsu


    Kenjutsu
     

    11-mar-2013

    Gashuku 2 - Sassete Itadakimassu


    "Arigato Gozaimashitá, Sensei, pelo contínuo incentivo em nos manter em movimento constante. "Pedra que rola não cria limo." - Visão do Sensei; explícita no Shin Hagakure

     

    Desconfio de que essa visão seja um dos pontos-chaves pare que possamos garantir que a saúde caminhe junto de cada um de nós, guerreiros do Niten. Posso estar errado, mas enxergo a saúde como algo que possui um ritmo próprio (ki; ou energia) e espera que caminhemos no mesmo ritmo.

     


    "Pedra que rola não cria limo."

     

    Portanto sou grato ao Sensei por ter desenvolvido esse ritmo, no Gashuku, permitindo o melhor uso de nossas energias, fosse em forma de kiai, ou perseverança para concluir os exercícios.
    Também pude aprimorar a parte técnica, uma vez que um dos objetivos do Gashuku foi a correção de kamaes (posições de combate) e até mesmo de vícios que nos impedem de progredir no caminho.




    "Aprimorar a parte técnica"

     

    Aproveitei para me acostumar um pouquinho mais com o uso das duas espadas; Nitô; e também não deixei de corrigir minha postura com o uso de uma espada; Ittô.



    "um dos objetivos do Gashuku foi a correção de kamaes



    Experimentando os novos kamaes para meu kyu, pude compreender o básico sobre suas funcionalidades e espero conseguir colocá-las em prática com bastante kiai nos treinos que estão por vir!"
    Pierobon - Unidade Rio de Janeiro
     

     

     

     

    "Calor, suor, chuva... muita chuva, todos fatores externos que ultrapassamos para completar nosso Gashuku.

    Maravilhoso ver a união que cresce entre todos durante o treinamento. Ficar batendo exaustivamente, 100 repetições, quando falta as 10 ultimas o colega gritava, faltam 10!! Vamos lá! Esse companheirismo motiva a gente a não desistir e continuar. E depois era a vez do seu colega de treino, e dava pra ver nele o esforço de não desistir, assim como na gente mesmo. Será isso COMPAIXÃO!!
    "Espírito em Combate!!!" ,"No Niten, somos Flores da mesma Sakura".


     


    "O colega gritava, faltam 10!! Vamos lá! "
     

    Essa semana antes do Gashuku eu pensava, o que seria ser livre? Não deixar, trabalho, dinheiro e outras coisas nos prender! Por exemplo, Por que ou para que, faço as coisas que faço? Vivo livre?

    Então tivemos a palestra com o Arcebispo da catedral Nikkyoji, Odoshi Correia que falou de Sassete Itadakimasu...

     



    " Então tivemos a palestra com o Arcebispo da catedral Nikkyoji"

     


    Perfeito...

    Faço, faço com que os outros façam, faço por que tenho que fazer, e FAÇO por que quero fazer! Quero servir!! Quero ajudar a fazer este mundo melhor, para mim e para todos!!!

    E como fazer isso? Seguindo meu SENSEI!! Treinando sempre, buscando melhorar em cada treino. Essa energia, esse espírito está dentro de cada aluno do NITEN, dá pra sentir!! Mas se não buscar o Sassete Itadakimasu, ficaremos perdidos e podem alguns se perguntar: -Por que estou fazendo tudo isso??

    Se alguém se perguntar isso, tudo bem!! Continue a treinar, não perca o Sensei de vista!!! "
    Pierin - Unidade Florianópolis

     


    Sassete Itadakimasu

    06-mar-2013

    3° Encontro de Coordenadores 4 - Somos elos de uma corrente

    "Naquele dia, estávamos reunidos por outro motivo...
    Quem sabe, para recuperarmos o tempo perdido e dividirmos as nossas alegrias desta vida.

    E por isso, certamente, o Niten tenha uma importância muito grande na vida de cada um deles...
    Não posso falar por todos
    Mas, encontro no Niten uma segunda família...
    E tenho muita gratidão por isso...
    " - Makoto (Unidade Friburgo)

     





    "Foi realmente uma honra poder passar alguns dias com as figuras lendárias do Niten, como o Senpai Wenzel, Senpai Joel, senpai Danilo, Senpai Numa e tantos outros, além do Sensei, é claro. Mesmo que alguns deles não tive tanto tempo para conversar muito, só de estar junto, observar e ouvir histórias já é um privilégio."

     



     

     

    "Nunca havia participado de um Encontro de Coordenadores e Monitores, inclusive, assumi a responsabilidade de monitor a pouco tempo, graças a um convite do Senpai Ricardo, e durante o encontro tive a oportunidade de conhecer os bastidores do Niten, e ter uma idéia de como tudo funciona, sai do encontro totalmente recarregado, e percebi que existe algo muito maior que nós, e se posso ter a ousadia de parafrasear o Sensei, me sinto como um guardião da tradição, e pretendo não só me empenhar em melhorar a cada dia, como também apoiar o Sensei e os Senpai na tarefa de passar adiante esse conhecimento." - Mauro (Unidade Brasília)

     

     


    "O mesmo aconteceu ao ouvir o Hino na volta, de carro.
    Principalmente e também na segunda parte "Somos elos de uma corrente ...".
    Pra mim, ali a musica e a letra tem um ponto alto"-
    Impieri (Unidade Rio de Janeiro)

     






    "Somos elos de uma corrente”

    04-mar-2013

    3° Encontro de Coordenadores 3 - Niten Ichi Ryu Vivo!

    "Dentre tantos momentos, um que me marcou foi quando o Senpai Uehara me pediu para acompanhar o Senpai Danilo ao médico que atendeu o Sensei, para entregar um presente de agradecimento, e lembro da conversa no caminho de volta, não me recordo exatamente as palavras, mas algo próximo do que ele me disse foi "esse é o jeito do Sensei, o jeito do Niten, devemos mostrar gratidão, hoje em dia os valores estão se perdendo e o objetivo é resgatá-los" - Mauro - Brasília

     

    "Fui recebido pelo Sempai Uehara, sempre simpático e acolhedor. Faz a gente entrar na energia do grupo rapidamente. Não ficar relaxado, mas sim entrar em consonância com o grupo.
    Pude conhecer pessoalmente o Sempai Joel um dos Sempais que iniciou o Caminho nos primeiros momentos do Niten e conversamos sobre vários assuntos. Me marcou principalmente quando ouvi dele como cada um de nós pega um pouco da personalidade do Sensei através da convivência com ele.
    Sempai Numa com suas palavras e coordenadas sobre o sentimento para com o Mestre e com o Caminho
    Sempai Wenzel, sempre atento, dando aqueles comandos que despertam o espírito (Acorda Simonassi!) - Só posso dizer Arigatô Sempai!
    E o ponto alto, conviver diretamente com o grande General. O Sensei.
    Enquanto em silêncio ou durante as explicações.
    Entoando junto conosco o hino do Niten, todos juntos, com coração.
    Me emocionou o Sensei dizer o quanto somos importantes em sua vida. Embora, já possamos sentir isso nas suas ações.
    Quando precisa dar bronca, quando faz aquela correção da técnica durante o treino ou ainda na praia quando nos oferece sua prancha com um sorriso dizendo - Vai lá é sua vez! Tem que ir até na areia!
    " - Simonassi - Vitória


     


    "Agora o treino é viver intensamente. É sentir a força das ondas, escalar as pedras para ampliar a visão. E como admirados, os discípulos aprendem a viver intensamente com o mestre, aquele que conduz com a segurança da experiência e a vivacidade da jovialidade" - Donega - Ribierão Preto










    "O intensivo de Niten Ichi-ryu foi ótimo, pois me mostrou detalhes nos quais eu nunca havia prestado atenção. E o momento em que o Sensei ficou em dúvida sobre um detalhe do Nagashi Uchi foi impressionante, porque deixou claro como o Niten Ichi-ryu ainda continua vivo, foco de pesquisa e treinamento constante."
    - Rocha - Nova Iguaçu

     

     

     



    01-mar-2013

    3° Encontro de Coordenadores 2 - Samurai vidente?

    "Era evidente que os senpais e o sensei estavam zelando por nós e principalmente nos orientando para tudo que possamos enfrentar daqui pela frente, como coordenadores e monitores, e estas orientações vieram das maneiras mais diversas, fora através das reuniões onde se discutia uma pesquisa, onde observou-se isto, ou mesmo durante uma caminhada até a praia durante uma conversa informal com um senpai."
    Araujo (Unidade São José dos Campos)






     

    "A presença e troca de experiências entre coordenadores mais experientes como o Senpai Wenzel, Joel , Danilo e Donega é muito importante para aqueles que estão começando em suas unidades."
    Uehara (Unidade Ana Rosa)






     

    "As correções técnicas foram impecáveis, detalhes minuciosos, e muita coisa para estudar. O Niten Ichi Ryu em sua essência guarda segredos muito profundos, que só a prática assistida pelo Mestre podem revelar. Muito intenso nosso treino de quatro horas."
    Donegá (Unidade Ribeirão Preto)






     

    "Lembro de estar ao lado do Sensei na praia, sermos surpreendidos por um buraco no chão e logo em seguida uma onda nos derrubar.  Ao levantarmos, os dois com sorriso no rosto."
    Delfino (Unidade Vila Mariana/templo Nikkyoji)








     

    "Surpreendeu-me um certo acontecimento. Como o tempo estava ruim, com chuva, Sensei marcou de início um treino de Shiai às 15:30 hrs. Em seguida, pensando melhor, remarcou para 16:00 hrs e disse que se fizesse sol, iríamos à praia ao invés do Shiai. Acredito que muitos de nós estávamos descrentes na esperança do Sensei de que faria sol, já que o tempo indicava exatamente o contrário. Mas como diz um verso do Hino do Niten: “O sol nascerá”. E assim, o sol apareceu exatamente às 16 horas. Tiramos o Kimono e o Hakama rapidamente e curtimos uma bela praia. Foi um Men ippon do Sensei. Pergunto-me: será que o Sensei é um Samurai vidente?"
    Breno (Unidade Niterói)


    14:00


    15:00


    16h00


    16:30

    17h00

    28-fev-2013

    3°Encontro de Coordenadores 1 - Não vou mentir

    "Não vou mentir. Muitas pessoas quando me perguntam pra onde eu vou, e eu digo que viajo para eventos importantes do Niten (encontros, Gashukus, e até as antigas charutadas às sextas) acham que é loucura. Pegar estrada, dirigir por horas para às vezes passar "poucas horas" num evento, para os demais, parece ser insanidade.
    Eu fico triste por não aproveitarem a oportunidade que eu tenho.
    Gostaria que as demais pessoas também entendessem o que é fazer parte de algo que realmente muda nossas vidas, nossas atitudes, seriam mais felizes.
    Mas entendo que cada um tem seu tempo, seu momento, e temos que seguir sem perder nossas oportunidades."

    Donegá (Unidade Ribeirão Preto)



    "Durante o encontro bebemos da sabedoria do Sensei, dividimos nossas experiências a frente das várias Unidades uns com os outros e fomos corrigidos e aconselhados. De lição mais importante fica a necessidade de uma boa comunicação entre coordenadores, monitores e a administração."
    Holschuh (Unidade Americana)



     



    "O Senpai Joel e eu estávamos falando sobre a nossa volta de barco da ilha...
    Senpai Joel me disse que na visão dele, de todos nós naquele barco, era de que todos nós já havíamos nos encontrado em algum momento no passado, que não estávamos ali por acaso... Que talvez, todos nós que estávamos naquele barco, tenhamos desembarcado juntos em alguma praia, durante alguma guerra ou algo parecido...
    Concordei com ele na hora, pois era exatamente o que eu havia pensado naquele momento, pois tive esta visão também...
    A cena que me veio a cabeça foi a do filme “O Resgate do Soldado Ryan”, quando os soldados estavam desembarcando nas Praias da Normandya..."

    Makoto (Unidade Friburgo)




     


    "Depois do árduo treino, sorrir. Mas não o riso tolo dos desacordados. O riso atento, cúmplice do caminho, da fraternidade forjada com honra e dedicação, respeito e compromisso."
    Donegá (Unidade Ribeirão Preto)



     



    "Pela primeira vez pude estar em um Encontro Nacional de Coordenadores e Monitores. Sem dúvidas foi um aprendizado novo, diferente do que aprendemos em Gashukus, torneios, Shugyo.
    Ficava contente quando lembrava que aqueles que ali estavam, vivenciaram ou estavam para vivenciar as mesmas experiências que eu vivenciei, como por exemplo dar aula para as paredes. Falávamos com sotaques diferentes, mas a linguagem era a mesma.
    Também foi importante estar ao lado do Sensei. Pensar que o Sensei também já passou por tudo isso que os Coordenadores e Monitores passam, e que graças à determinação do Sensei, hoje o Niten é o que é."

    Breno (Unidade Niterói)




     



    "Mesmo tendo sofrido um pouco no barco, o paraíso que descobrimos valeu cada balanço."
    Danilo (Unidade Campinas)











    27-fev-2013

    Um estrangeiro em Buenos Aires




    Matéria no Jornal Clarín Impresso


    Clarín Ciudades - Un extranjero en Buenos Aires - Maxi Faila - 22/02/2013

    Enseña un arte japonés que lo llevó al Luna Park
    Una película le marcó el camino y lo trajo a Buenos Aires. Le gusta la Ciudad y disfruta cuando va a tomar café con sus alumnos.

    Nací en Porto Alegre hace 50 años. Mi padre se dedicó a la venta de zapatos y mi madre fue costurera. Los recuerdo con gran cariño. Tuve una infancia muy bonita y austera en la ciudad de Gravataí (dentro de Porto Alegre). No sufrí la separación de mis padres porque era un bebé. Mi adolescencia también fue hermosa, crecí nadando en las lagunas y jugaba muchísimo al fútbol, armaba pelotas de papel y era feliz, no teníamos dinero para comprar una pelota clásica. Crecí fuerte y sano porque mi mamá con mucho esfuerzo plantaba verduras y frutas y también criaba cerdos, cabritos y pollos.

    Me casé y tuve dos hijos: Rafael y Handra, mi gran debilidad. Mi pasión por la cultura japonesa comenzó a los 10 años cuando vi una película protagonizada por Robert Mitchum, “El cielo fue testigo”, en donde los americanos se enfrentaban con los japoneses en la II Guerra Mundial. Lo que más me impactó fue una escena de pelea y entrenamiento de dos japoneses con espadas de bambú. Gritaban como dos tigres enfurecidos y parecían seres de otro mundo, fue increíble.

    Comencé la práctica de Artes Marciales a los 20 años haciendo Shorinji Kempo, un arte que combinaba movimientos de karate y aikido con Matsuo Ushida Sensei (maestro) al sur de Porto Alegre. Practiqué desde los 20 a los 34 años. Siempre fue mi pasión todo lo referido a la espada Samurai. Un compañero me comentó que en San Pablo había un Maestro que enseñaba Kenjutsu solamente a brasileños. Entonces enloquecí y me fui para allá. Viajé 18 horas para conocer al sensei Jorge Kishikawa, el fundador del Instituto Niten. De ahí en más me abracé a la práctica de la espada Samurai.

    Llegué a la Argentina en el 2007 y fue muy duro para mí. Tuve que alejarme de mi hija Handra, que hasta ese momento vivía conmigo. Me partió el alma el desapego, es muy fuerte, pero vine por mis hijos, para dejarles el ejemplo de que en la vida los desafíos hay que superarlos aunque duelan mucho y vencer las dificultades que se nos presentan. Y por supuesto vine siguiendo el legado de mi sensei, que me encomendó la tarea de continuar con la difusión del arte marcial que amo profundamente.

    El Instituto Niten, al que represento en el país, desarrolla practicas con las técnicas de bastón, katana (espada samurai) y espadas de bambú. Transmitimos las virtudes perdidas como coraje, compasión, lealtad y gratitud, entre otras. Su enseñanza es dentro y fuera del dojo (lugar de práctica).

    Vivo en Callao y Sarmiento y dicto clases en Paraguay 2060, donde está la sede principal de Niten en el país. Me considero un sempai (compañero más avanzado y más antiguo). En las prácticas soy exigente y enfático y fuera de ellas disfrutamos con mis alumnos tomar un café, un helado, sonreímos y nos divertirnos.

    Me gusta mucho Buenos Aires porque hay mucha cultura, teatros, librerías, facultades que permiten que jóvenes de otras nacionalidades puedan estudiar aquí, eso me parece bárbaro. Los porteños me encantan porque son muy cariñosos, valoran mucho mi trabajo. Buenos Aires es la París de Latinoamérica porque es muy romántica, como dice mi hija Handra.

    Las anécdotas que más recuerdo son dos que me marcaron a flor de piel. Fueron en el año 2007. Recién llegaba de Brasil e hicimos una gran exhibición en el Jardín Japonés de Palermo acompañando a mi sensei Jorge Kishikawa. El lugar es la cuna de la cultura japonesa y haber hecho mi primera exhibición ahí es un recuerdo imborrable. Pero la anécdota que fue un antes y un después del Instituto Niten en el país fue haber participado en el evento más grande y más importante de artes marciales que yo he vivido hasta el día de hoy en Argentina. Se hizo en el Luna Park y se denominó “El Golpe del Dragón”. Hubo alrededor de 500 artistas marciales. Esa noche fue mágica porque, el samurai Néstor Varzé rompió 52 barras de hielo y fue récord del mundo. Ahí me di cuenta de que estaba dejando una huella y que el camino era el correcto en la difusión del arte que amo. Llevo 6 años en este bendito país con el honor y el orgullo de representar a Niten y quiero agradecer profundamente a mis alumnos, que sin la ayuda de ellos no hubiese logrado continuar el legado que nos otorgó nuestro sensei Jorge Kishikawa.
    ¡Muchas gracias Argentina!



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