Café com o Sensei Ir para o Conteúdo
imgcentral

Café com o Sensei

Pensamentos e comentários do Sensei Jorge Kishikawa




Retornar para últimas postagens

    25-jun-2008

    Jitte à mão!

    Assim como a espada menor era utilizada em recintos fechados, outras armas tinham esta vantagem.
    O jitte era uma delas.
    Feita de metal com cabo encordoado, tem a vantagem de, por ser de ferro maciço, com um golpe, fazer desmaiar o seu oponente, além de apreender a sua espada.
    Outra vantagem é a de poder praticar em qualquer lugar. Principalmente aqui no Brasil, onde nem sempre temos locais adequados para a prática do Kobudô,
    seja pela limitação do espaço físico, seja pelo teto baixo.
    Ter sempre um jitte às mãos é muito bom.
    Principalmente, se você não quiser ficar "na mão"...

    23-jun-2008

    Kotaishi Denka

    Forte é aquele que consegue sorrir sem demonstrar a dor...

    20-jun-2008

    Sensei no Planalto





    20-jun-2008

    Jitte e Kime

    Kime.
    - Faltou kime. - diz-se do golpe que não teve determinação, impacto, firmeza.
    O Kime é um dos critérios para se avaliar a desenvoltura e o nível de maturação técnica do praticante.
    Os principiantes não conseguem ter um bom kime nos seus golpes, de maneira tal que não lhe será possível enganar os olhos de um sempai um pouco mais experiente, independente da arma utilizada.
    A única forma de melhorar o seu kime é praticá-lo.
    E ai é que entra o Jitte.
    Fácil de carregar, pode se treinar o kime com o Jitte em qualquer momento e em qualquer lugar: na grama, na praia, no quintal, na sala, no banheiro, e se você é um obstinado, até na cama!
    Kime, o "pulso" necessário para uma boa técnica.
    Jitte, o meio para consegui-lo.
    Dito isto, não tente enganar a partir de agora

    19-jun-2008

    Medalha do Centenário

    Sensei recebe Homenagem do Presidente Lula
    Sensei é parabenizado pelo Presidente Lula em homenagem no Palácio do Planalto

    18-jun-2008

    Príncipe Naruhito

    Alguns dias ficam para sempre em nossas vidas.
    O primeiro dia na escola,
    assim como o último;
    o primeiro beijo;
    bem como o primeiro fora;
    a primeira vez...;
    a aprovação no vestibular;
    o primeiro emprego;
    bem como o primeiro "pé na bunda";
    o primeiro filho
    E por aí vai...

    Hoje, vivo este dia.
    Ver a sua alteza ou conhecê-lo são situações quase que inimagináveis para um japonês.
    E é por isto que para mim, japonês e descendente da terra de Yamato é um dia mais que especial. Um dia, vamos dizer, "sagrado", aqui no Palácio do Planalto.
    Conhecer Kotaishidenka* pessoalmente e ser homenageado em sua frente pela maior autoridade deste país? Só pode ser coisa dos deuses.
    Na condição de um humilde súdito, eu diria:
    - Só pode ser um sonho!
    É coisa do além,
    É coisa do Niten.

    Arigato a todos os deuses, semideuses
    e mortais.

    Principe Naruhito
     
    *kotaishidenka = Príncipe Naruhito, herdeiro do trono japonês

    17-jun-2008

    Nihonjin ou gaijin?

    Estive em um restaurante japonês neste fim de semana, pois já havia algum tempo não colocava um sushi na minha boca.
    A dona do restaurante me abordou e comentou que naquele dia apareci na TV. Devia ser a série do SPTV em comemoração ao Centenário na qual fui o personagem do dia.
    Curiosamente, me disse que ao ver a matéria, no Niten tinha só "gaijin"*.
    Curiosamente, porque no meu inconsciente, tinha a impressão que isto não era a verdade.
    É certo que o Instituto Cultural Niten, conhecido como Niten, nos primórdios de sua fundação, há 15 anos, agregava pessoas que procuravam por um treinamento espiritual em busca de sabedoria e filosofia, em contrapartida àqueles que buscavam apenas uma "faixa preta" ou troféis de campeonatos. Este público, na época, consistia de adultos divididos em ex praticantes de artes marciais e outros que nunca praticaram, mas que nutriam interesse pela cultura japonesa. Ambos tinham interesse na filosofia samurai.
    Ou seja, 100% "gaijin". Nenhum "nihonjin".
    Fiquei indignado e fui conferir outras matérias recentes que saíram na TV, como a que está na home do Niten (niten.org.br) e qual não foi a minha surpresa ao constatar que eu realmente estava certo:
    Hoje, às vias de comemorarmos o Centenário da Imigração, 15 anos se passaram e muita coisa mudou. Hoje, nas unidades de São Paulo, por exemplo, têm-se uma média de 30 a 40% de descendentes de japoneses no quadro de nossos alunos!
    A explicação é simples, meu caro(a):
    Mesmo sem saber, carregam uma característica que, arrisco a dizer, é muito forte no povo japonês: a de buscar as suas origens.

     
     
    *gaijin = gai(exterior, fora); jin(pessoa) *nihonjin =nihon(Japão); jin(pessoa)

    16-jun-2008

    Guerra Vencida

    Por fim, com o Grito do Samurai no ano do Centenário, o ki*, a energia do espírito guerreiro emanou por todo o solo brasileiro indo até a Argentina.
    Certamente este fluído ecoará por todas as gerações posteriores...
    Guerra vencida.

     
    *ki= energia

    13-jun-2008

    Os 3 gritos

    O grito pode ocorrer em três momentos diferentes da luta e varia de acordo com a situação: antes, durante e depois.
    O Niten, em comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa, celebrou uma série de eventos (quatro) intitulada Centenário da Chegada do Espírito Samurai ao Brasil, na qual cada evento fechou-se com um Grito.
    O Espirito Samurai chegou com os primeiros imigrantes, pois a maior parte deles já haviam nascido mesmo no período feudal (Período Edo) ou eram descendentes diretos.

    PRIMEIRO, o Grito do Antes, foi realizado no porto de Santos, em fevereiro, no qual os nossos alunos desceram com traje samurai simbolizando a chegada dos imigrantes no Kasato Maru imbuídos do Espírito Samurai.
    Chegaram
    e gritaram:
    - Viemos para vencer!

    SEGUNDO, o Grito do Durante, foi realizado no Memorial do Imigrante, quando de trem subiram a Serra do Mar e na primeira noite já começaram a luta com saudade da terra e do misoshiru*.
    Também em Ribeirão Preto, para onde foram os primeiros imigrantes, comemoramos o Grito, no Museu do Cafe.

    E para fechar esta série de eventos do Centenário da Chegada do Espírito Samurai ao Brasil, o Niten fez o evento do domingo - oTERCEIRO, o Grito do Depois.
    O Grito do Samurai
    Foi a batalha de Sekigahara, realizada no parque Villa Lobos, em São Paulo. Simbolizou a vinda dos imigrantes, que já parcialmente inseridos nos seios da sociedade brasileira, saíram das fazendas do café para aqui se instalarem como comerciantes, doutores, empresários e politicos de influência nacional.
    Depois de 100 anos de luta gritamos:
    -Vencemos!!!

     
    *misoshiro: sopa de missô, comida típica japonesa

    12-jun-2008

    Público que grita

    Os antigos diziam que o grito era uma forma de se impor sobre seus adversários seja no combate individual, seja nas batalhas envolvendo multidões.
    Gritavam contra as ondas, contra o fogo, contra o vento...
    O Grito Samurai, realizado no domingo, foi uma oportunidade inédita, como num filme épico em que os samurais estão vivos.

    Até o público se emocionou, ao gritar em uníssono com os samurais.
    -Yaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!
    -Niteeeeeeeeeeeeeeeeeeeen!!!!

    Confira

     




    topo

    +55 11 94294-8956
    contato@niten.org.br