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Hoje coloco uma mensagem de um aluno que está fazendo um treinamento especial com alguns alunos que lhe pediram para ser preparados para vencer o torneio:
"O exército está treinando firme. Eles vão para o Torneio como se estivessem indo para uma guerra!!
Tem sido horas de kakarigueiko, mem mem mem, taiatari e luta.
Já começo a ver resultados no pessoal. O Kiai está forte, os golpes velozes e potentes. Se bobear, eles acertam mesmo!"
A contagem regressiva para quem será o guerreiro imbatível já começou.
Estamos há menos de 1 mês do Torneio Brasileiro de Kobudo, que vai para a nossa 7a edição. Samurais de todo o Brasil estarão a caminho de Edo*. O embate se dará no feudo de Hokkaido.
Daimyos* de todas as regiões já estão mobilizando seus exércitos para este que será o maior confronto entre os samurais da América do Sul.
Uns trarão as suas espadas, outros os seus kusarigama* e jitte, e há os que trarão o bo*, jo*, ou naginata*.
Uns corpulentos, outros franzinos. Homens e mulheres. Crianças e adultos.
Não importa. O que vai valer é ver quem vai se virar no momento do combate.
Tenho dito que torneios demais não fazem bem, bem como ficar sem torneios.
Um Samurai Moderno tem que entrar em combate pelo menos 1 vez ao semestre, o que é de bom tamanho, pois mais do que isso há o perigo do caminho ser desvirtuado. Ou seja, competição, competição.
Por outro lado, sem entrar em combate e só ficar no treino, não treinará a Coragem, virtude essencial à casta dos guerreiros. O espírito acomoda.
Nem 8, nem 80!
Como já dizia um célebre filósofo francês: "Ninguém pode afirmar que tem coragem, se nunca afrontou o perigo"
Peguem suas armas que a guerra já começou!
Tenho o prazer de informar que me equivoquei no Café de terça-feira
Apresento hoje, a Hanna, de Curitiba. É a primeira mulher a treinar o jitte*.
Independente de primeira, segunda ou terceira, a alegria maior é ver as nossas mulheres dominando as katanas com o jitte, casos raros até no Japão.
Bravas guerreiras!
Tenho a satisfação de apresentar a você, Simone, de Sorocaba.
Esteve no Gashuku de Ribeirão. Lutou kenjutsu, mas não ficou por aí.
Agora é a primeira mulher a aprender o Jitte, no Brasil.
Confira:
Esqueci de falar ontem que talvez haverá demonstração surpresa.
Se der certo, bom...
"Eu estou convivendo bastante com ela e esta convivência me traz todos os dias lembrança do Sensei. Ela é muito brava e muito rígida mas também tem um coração de ouro. Dá bronca em quem faz as coisas erradas, mas você percebe que ela faz isso com muito gosto, corrigir para ver a pessoa fazendo certo da próxima vez. Uma das minhas supervisoras de estágio me falou uma coisa que me lembrou um comentário sobre o Sensei de um dos alunos do Niten; ela é brava quando você faz alguma coisa errada, mas não guarda mágoas, parece até minha mãe quando dava broncas em mim... ela quer que você faças as coisas direito por você, não por ela."
Espero que depois desse email (enviado por uma aluna nossa sobre a sua chefe do seu novo emprego), você me compreenda quando eu lhe ordenar que faça o "harakiri" ou "pague os sapinhos".
Na verdade, eu faço com muito gosto, pois te adoro.
Hoje, exatamente há 120 anos, abolia-se a escravidão no Brasil.
Princesa Isabel assinava a então Lei Áurea, que, teoricamente, libertaria os escravos.
A maior parte dos escravos foram levados para a região de Minas Gerais, para a extração de pedras e ouro.
Ouro.... Ouro Preto.
Hoje, coincidentemente, encontrei 2 fotos que faço questão de mostrar a você, pois fui eu quem as tirou.
Tratam-se de fotos do dia posterior ao 5o Torneio Brasileiro de Kobudo em Minas Gerais.
A primeira foi no final da tarde, após aqueeeeele almoço mineiro, regado a umas boas cachaças e torresmos.
A outra, a visão que os escravos tinham da suposta liberdade...
Emocionante...
Espero que todos tenham tido um bom Dia das Mães.
Dar presentes, levar para almoçar e jantar, fazer festas... Tudo isto é louvável.
No entanto, o maior presente que podemos dar para as nossas mães não é o material.
O mesmo vale das mães para os filhos.
Há mães que nem olham os filhos, pois estão ocupadas com a sua "vida profissional". Ou quando sobra um tempo, deixam as babás cuidarem, enquanto gastam horas no cabeleireiro, manicure, fazendo compras e outros programas...
Num desses domingos, à tarde, na área de lazer de meu prédio, vi uma mãe dessas. Era um raro momento, para aquele menino, que durante a semana só fica com a babá, ter o carinho, a atenção e o olhar de sua mãe...
Mas que nada! Não é que ela me abre uma dessas Caras e "esquece" o menino nas mãos da babá!?
Acho que muitas mães deveriam ser samurais pelos seus filhos. Leia Shin Hagakure pag 105.
Quando dirigia por uma ponte na marginal, vi um mendigo morto debaixo de uma chuva torrencial em meio ao frio de inverno.
Naquele momento, achei que todos os homens deveriam ser samurais ao menos pelo amor de suas mães.
Isto está escrito na pag 105 do Shin Hagakure.
Mãe é mãe.
Para sempre.